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Monção

Monção: Assembleia Municipal aprovou Prestação de Contas de 2020

4 Julho, 2021 - 16:01

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PUB A Assembleia Municipal de Monção aprovou por maioria os documentos de Prestações de Contas relativas ao exercício de 2020. Na apresentação, o presidente da Câmara, António Barbosa (PSD), fez quase papel […]

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A Assembleia Municipal de Monção aprovou por maioria os documentos de Prestações de Contas relativas ao exercício de 2020. Na apresentação, o presidente da Câmara, António Barbosa (PSD), fez quase papel químico do já referido em reunião do Executivo Municipal.

“É uma prestação de contas de um ano de pandemia que nenhum de nós esquecerá”, introduziu. Seguiu desde logo para o “enorme esforço financeiro” feito pelo Município para acompanhar o ano de pandemia.

Vieram os números. Apesar do “esforço financeiro”, o presidente da Câmara apontou o Princípio do Equilíbrio e “prudência nas decisões” existindo atualmente uma margem “muito confortável” de 2 milhões de euros.

Voltou a realçar um crescimento da receita de 4,34% em relação a 2019 e 18,89% relativamente à media entre 2015 e 2019. O total da receita em 2020, referiu António Barbosa, foi superior em 129.525,85 euros à despesa gerando assim saldo de gerência.

A fechar, e conforme já o tinha feito em reunião do Executivo Municipal, o presidente da Câmara voltou a destacar a diminuição da dívida de médio e longo prazo. Esse valor está agora em 4.522.588,66 euros. 

No entanto, e conforme está plasmado no documento, a este último valor, somaram-se “dívidas transitadas da antiga governação [PS]”. Nomeadamente o VITIS (721 mil euros); Brentagg (364 mil euros); Grayto (44 mil euros) e Imposto Municipal de Transmissões (873 mil euros).  Tudo somado, são mais de dois milhões de euros.

Barbosa fez novamente contas de subtrair e, em quatro anos, o Município diminuiu a dívida municipal em 3.341.106 euros. “Afinal é possível trabalhar e a saúde financeira do Município melhorar e estes dados demonstram isso mesmo”.

 

PS não perdoa a derrama

 

 

Na reação, pela voz do líder parlamentar, a bancada do PS anunciou de imediato que o partido se iria abster. No entanto, José Adriano Monteiro Alves voltou a apontar baterias ao imposto da derrama.

“Na página 19, e mais uma vez, acrescentando agora a justificação da pandemia, vêm-nos dizer que os impostos diretos tiveram um desempenho decepcionante. E outra vez o IMT e agora também o IUC. Já para não falar na derrama. Desta vez 19 mil euros”, lamentou o deputado socialista.

“Não conseguimos encontrar neste documento o prazo médio de pagamento aos fornecedores (parece que não é obrigatório constar), mas depreendemos que não há razoes objetivas para acreditar que melhorou em relação ao passado. Recordamos que em 2019 situava-se nos 84 dias”, referiu o deputado que, durante a intervenção, não deixou também de criticar a evolução das despesas com pessoal. “Que fique claro que o PS não é contra a contratação de pessoal. Tem é que haver critério e razoabilidade”, considerou.

Na votação os documentos de Prestações de Contas relativas ao exercício de 2020 foram aprovados com 31 votos favoráveis e 14 abstenções.

 

[Fotografia: Rádio Vale do Minho]

 

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