Na última sessão camarária, o executivo municipal de Monção aprovou, por maioria, a operação de loteamento do Minho Park Monção, garantindo, desta forma, um passo decisivo na concretização deste importante investimento participado pela Associação Industrial do Minho (90%) e pela Câmara Municipal de Monção (10%).
O contrato de empreitada com a empresa vencedora do concurso, ao qual concorreram 14 empresas, será assinado ainda este ano. A execução da ligação rodoviária entre o parque empresarial e a Estrada Nacional 101 será da responsabilidade do município que, para o efeito, apresentará uma candidatura aos fundos comunitários.
Com um investimento superior a 13 milhões de euros, o Minho Park Monção compreende, nesta fase, uma área total de 56 hectares de terreno que irão receber 81 lotes para unidades empresariais (54 empresas, 16 serviços e 11 armazéns) e 889 lugares de estacionamento (765 ligeiros e 124 pesados).
Além deste acolhimento empresarial, o parque será ainda dotado de um conjunto de áreas destinadas ao desporto e lazer (campos de futebol e ténis), espaços de investigação (setores do vinho e transportes), serviços de apoio empresarial (incubadora de empresas), serviços sociais e educacionais (creche e ensino profissional) e uma unidade hoteleira/restaurante.
O presente investimento, o maior de sempre na região do Vale do Minho e o segundo no distrito depois da “Enercon”, abrange as freguesias de Pinheiros, Lara, Mazedo e Troporiz, devendo criar, segundo as expectativas dos promotores, cerca de 1250 novos postos de trabalho no prazo de 5 anos.
Entre os objetivos, conta-se a interação entre a ciência, instituições públicas e a iniciativa privada, possibilitando a criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento empresarial. Como público-alvo, estão compreendidas empresas industriais, projetos inovadores e empresas em fase de modernização.
O parque, cuja infraestruturação beneficia de um apoio de 8 milhões de euros no âmbito do “ON 2 – Novo Norte”, será gerido segundo um modelo de condomínio empresarial, ou seja, a gestão de áreas como a segurança, o ambiente, a energia e as telecomunicações será efetuada de forma comum e central.
Esta sinergia e articulação permitirá às empresas reduzir significativamente os gastos inerentes às suas atividades produtivas ou de serviços. Refira-se ainda que o equipamento dispõe de declaração de utilidade pública emitida pelo Ministério da Economia.
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