Milhares viram Rui Veloso na Feira do Alvarinho. “Monção, carago!” [VÍDEO e FOTOS]

4 Julho, 2025 - 03:03

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Feira do Alvarinho de Monção.

Milhares de pessoas viram esta quinta-feira à noite Rui Veloso atuar na Feira do Alvarinho de Monção.

“Fenomenal. Foi um concerto absolutamente extraordinário. Possivelmente o melhor que já vi dele… e já vi muitos”, disse Carlos Silva, que veio de Ponte de Lima, à Rádio Vale do Minho.

Em quase duas horas de concerto, o artista mostrou e provou porque é e será sempre chamado de Pai do Rock Português.

“A voz dele mantém-se sempre igual. Nunca desafina e é um autêntico mestre na guitarra! Que concerto maravilhoso”, disse Joana Maia, da Figueira da Foz. “Uma classe como só ele!”, exclamou.

Rui Veloso entrou com o tema Sayago Blues. Seguiu-se Já não há canções de amor e, daqui em diante, o público adquiriu uma participação impressionante no concerto. Quase todos sabiam as letras de cor.

Veio a Não Me Esqueci de Ti e logo depois Porto Côvo.

[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]

Rui Veloso provou Alvarinho. “Tá bom!”, disse

O artista voltou aos temas mais conhecidos e soou Um Trolha d’Areosa. Os corações bateram mais forte com O Meu Primeiro Beijo.

“Obrigado por terem vindo!”, agradeceu Rui Veloso na primeira pausa entre músicas. Pediu Alvarinho e de imediato entrou em palco um elemento do staff com um copo.

“Tá bom!”, avaliou o cantor após um gole.

[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]

Ouviu-se Porto Sentido. E logo depois o Fado do Ladrão Enamorado, que previsivelmente conquistou o público.

As seguintes foram Não Me Mintas e Todo o Tempo do Mundo.

[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]

“Os copos ainda são todos de vidro… e isso é bonito!”

O artista voltou a dirigir-se ao público, naquela que foi uma das intervenções mais aplaudidas da noite.

“Tantos copos!”, exclamou Rui Veloso a sorrir para a multidão que assistia ao concerto de copo na mão.

“Noutros países os copos já são de papel, mas aqui é o terceiro mundo! Os copos ainda são todos de vidro… e isso é bonito!”, elogiou Rui Veloso. Estrondoso aplauso.

[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]

Ambiente mais ritmado ao som do Baile da Paróquia… e depois a Beirã.

A celebrar 45 anos de carreira, o artista agradeceu ao público. A lua brilhava… e houve Lado Lunar, pois claro.

Já nos encores, não podia faltar o icónico Chico Fininho.

[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]

Uma backing vocal fabulosa com família em Monção

O Postal dos Correios também veio ao palco. Porém, antes deste tema, Rui Veloso mostrou os dotes das suas backing vocals.

Revelou até que uma delas tem família em Monção. E foi precisamente essa que não só teve o maior aplauso como também conquistou a multidão com uma performance arrebatadora.

“Em nada, mas mesmo nada, ficou a dever por exemplo ao tema The Great Gig in The Sky, dos Pink Floyd, que tem um dos melhores trechos de backing vocal de sempre”, disse José Vaz, de Vila Nova de Cerveira.

[crédito fotografia: Rádio Vale do Minho]

O espetáculo aproximava-se do fim. Bastaram os primeiros acordes de Não Há Estrelas no Céu e ouviram-se os aplausos na multidão.

Rui Veloso despediu-se. Mas faltava uma… faltava aquela que o povo mais queria. Soltou-se a Paixão no grande final de um espetáculo “memorável”, disseram muitos.

“Pá… nem sei o que dizer. Muito obrigado! Vocês são maravilhosos! Foi uma grande noite! Adoro Monção… já não vinha cá há uns tempos. Gostei muito de estar convosco! Monção, carago!”, exclamou Rui Veloso. O público rebentou num longo aplauso.