Apesar de não sido lançada nenhuma campanha de Natal, a União Empresarial do Vale do Minho não baixa os braços e, através do portal oficial, apela ao consumo interno.
A proximidade e a competitividade que norteiam o comércio tradicional e de fronteira são os principais argumentos que a estrutura invoca para que se aumente o consumo interno.
Comprando no comércio da terra, o consumidor contribui para a manutenção de postos de trabalho e para a dinamização do tecido económico local.
As montras cada vez mais “atractivas” e o “atendimento personalizado” são também características que distinguem o comércio local das grandes superfícies, tal como esclarece a entidade.
À Rádio Vale do Minho, o coordenador da União Empresarial do Vale do Minho, Joaquim Covas, realça que, tendo em conta o actual poder de compra restrito, as compras deveriam ser feitas no comércio de fronteira, onde os preços são mais “competitivos”.
Segundo Joaquim Covas, no comércio da terra, os clientes e consumidores vão “comprar bem, vão comprar bom, vão comprar ao amigo, ao familiar” e assim “contribuir para uma melhor estabilidade económico-social da nossa região.
O responsável apela, também, a uma maior “consciencialização” dos governantes, quer ao nível nacional, quer regional, no que se refere ao poder de compra dos portugueses. Joaquim Covas refere que é necessário reduzir a carga fiscal e incentivar o comércio interno.
Uma possível campanha nos mercados de fronteira poderá ser, ainda, uma mais-valia para a exportação dos serviços da região.
Uma “retoma do consumo interno” e o controlo das “despesas” é o apelo que o responsável dirige aos governantes.
Mesmo sem campanha promocional de Natal, a União Empresarial do Vale do Minho incentiva, através do seu sítio oficial, o consumo interno, com a identificação das vantagens para quem compra no comércio de proximidade.
O seu apelo surge sob o lema “Qualidade e excelência aqui mesmo à sua porta”.
Recorde-se que apesar das candidaturas feitas, esta entidade do Vale do Minho não conseguiu obter financiamento para uma campanha real de promoção do comércio tradicional, em plena época natalícia.
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