O cabeça de lista do PS por Viana do Castelo às próximas eleições legislativas, Tiago Brandão Rodrigues, quer mais investimento no combate à erosão costeira. A mensagem foi deixada durante uma visita à obra de consolidação da Duna dos Caldeirões, na freguesia de Âncora, em Caminha.
Trata-se de um investimento de 1,5 milhões de euros com o objetivo de consolidar o cordão dunar que protege a Mata Nacional da Gelfa e o estuário do rio Âncora.
“Esta extraordinária obra de engenharia é um dos grandes símbolos da intervenção que o Governo e as autarquias tiveram que fazer nos últimos anos como resposta à subida do nível médio do mar, a multiplicação de fenómenos climáticos extremos e a paulatina erosão da costa atlântica”, disse Tiago Brandão Rodrigues.
“Conheci a Duna dos Caldeirões quando era miúdo e, naquele tempo, o seu tamanho e dimensão parecia imponente e inabalável. Mas o mundo mudou, as alterações climáticas são uma realidade e bastou uma tempestade forte no inverno de 2014 para derrubar uma montanha de areia que separava o rio do mar, criando problemas de salinização do sapal do Âncora, risco de inundações a montante e dúvidas sobre a possibilidade de sobrevivência da Praia das Crianças em Vila Praia de Âncora. Felizmente, a Câmara Municipal pôs mãos à obra e o Governo percebeu imediatamente a importância de acompanhar financeiramente a vontade da autarquia e da população”, congratulou-se o candidato.
Nesta visita marcaram também presença o presidente da Câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves, e vários membros da lista do PS nomeadamente a número dois, Marina Gonçalves (natural de Caminha), e as atuais deputadas Anabela Rodrigues e Dora Brandão.
“É preciso reforçar o investimento na proteção da nossa costa ao longo da próxima década sob pena de termos mais danos materiais, mais populações afetadas, a biodiversidade ameaçada e épocas balneares em risco. Algumas obras destas têm efeitos temporários, é certo, mas na proteção das pessoas mais vale obter sucesso durante algum tempo do que não ter sucesso em tempo algum”, considera Brandão Rodrigues.
“É assim mesmo, o mar leva, o mar traz mas não nos podemos acomodar à fatalidade de ter a nossa costa destruída. É preciso combater as alterações climáticas, obviamente, mas também ajudar as populações na mitigação dos seus efeitos”, concluiu o candidato.
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