“É impressionante”. As palvaras são de Patrick Cardon, líder da expedição francesa que fez um achado preocupante ao largo da costa da Galiza: bidões com resíduos radioativos.
Os números finais são assustadores. Segundo o Diario de Pontevedra, são 3.350.
Estão a mais de 4.000 metros de profundidade e alguns deles mostram já fugas de material que “é provavelmente alcatrão”.
Para já, as medições não registam níveis de radiação superiores às normais naquele ambiente.
[crédito fotografia: La Voz de Galicia]
Conforme noticiou a Rádio Vale do Minho são feitos de aço e de cimento. Contêm resíduos provenientes da indústria nuclear. Mas há também outros com resíduos hospitalares e militares.
Tratam-se de contentores que terão sido depositados e afundados naquele local “durante décadas”.
Estão distribuídos ao longo de uma superfície de 163 quilómetros quadrados, o que dá em média 20 contentores por quilómetro quadrado.
A equipa concluiu a sua missão no mar e recolheu 345 amostras de sedimentos, 5.000 litros de água e diversas espécies de fauna, tais como peixes, anfíbios e crustáceos para análise laboratorial.
De acordo com aquele jornal “isto permitirá obter dados 100 vezes mais precisos” sobre os níveis de radioatividade naquele local.
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