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Fronteiras: Ponte Melgaço/Arbo vai ter abertura parcial – Autarcas continuam insatisfeitos

13 Fevereiro, 2021 - 17:52

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PUB A fronteira entre Melgaço e a localidade de Arbo vai abrir parcialmente a partir da próxima segunda-feira, mas os autarcas de ambas as margens do rio Minho continuam insatisfeitos. […]

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A fronteira entre Melgaço e a localidade de Arbo vai abrir parcialmente a partir da próxima segunda-feira, mas os autarcas de ambas as margens do rio Minho continuam insatisfeitos.

Os 26 municípios portugueses e galegos que compõem o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) do Rio Minho agendaram para segunda-feira uma nova reunião com “caráter urgente” para analisar aquilo que classificam de “total e persistente desconhecimento” das entidades governamentais sobre a realidade da região fronteiriça com maior circulação de todo o país.

Não está colocada de parte a hipótese de avançar com novas ações de protesto em prol da defesa dos interesses das trabalhadoras e dos trabalhadores transfronteiriços e de transportes de mercadorias, bem como os muitos empresários
afetados por este ‘calvário’ diário de afunilamento rodoviário entre Valença e Tui.

Este encontro entre os autarcas do AECT Rio Minho surge após publicação do despacho pelo Ministério da Administração Interna do Governo de Portugal que mantém a Ponte Internacional de Valença-Tui como o único ponto de passagem autorizado a 24 horas, com a novidade de abertura parcial da travessia Melgaço-Arbo, três horas no período da manhã e três horas no período da tarde, alargando esse mesmo horário parcial em Monção-Salvaterra.

 

 

“Areia para os olhos”

 

 

Considera o AECT que esta alteração no despacho é “atirar areia para os olhos” dos autarcas e das suas populações, pois “não
satisfaz em absoluto as pretensões anteriormente expostas, além de manter o calvário de afunilamento de trânsito em Valença-Tui e de o Governo reiterar a indisponibilidade de suportar os custos com mais pontos de passagem autorizados controlados, querendo transpor para os trabalhadores grande parte desse ónus”.

“Não se pretendem acrescentar mais exceções de passagem àquelas que já estão atualmente autorizadas, a reivindicação é que possam passar pelos pontos de passagem anteriormente existentes, e nesta região do Alto Minho-Galiza existem oito travessias – Caminha-A Guarda; Vila Nova de Cerveira-Tomiño; Valença-Tui (ponte nova e ponte Eiffel); Monção-Salvaterra; Melgaço-Arbo; e São Gregório (Melgaço); e a fronteira da Madalena entre Ponte da Barca e Lóbios”, recorda o AECT.

“Se estas travessias terrestres entre ambos os países existem é porque são necessárias para dar continuidade a uma secular e dinâmica relação cultural, social e económica entre estes municípios e as suas gentes”.

A totalidade destes pontos de passagem desta região, que corresponde a cerca de 70kms dos 900kms da totalidade da fronteira, representa perto de 50% das transações e movimentos por via terrestre entre Portugal e Espanha, e, concomitantemente, com a Europa.

 

[Fotografia: Arquivo / Rádio Vale do Minho]

 

 

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