O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local do distrito de Viana do Castelo (STAL) está a fazer o levantamento do número de freguesias da região que vão aderir à greve geral de 22 de Março e, assim, fechar as portas nesse dia, em protesto contra a redução do número de fregresias no país, com a extinção de 1300 a 1500 freguesias.
A ser implementada, esta medida vai pôr em causa o posto de trabalho de 2500 dos oito mil funcionários das juntas, por todo o país. No distrito, o número de postos de trabalho a extinguir ainda não é conhecido, mas a garantia é uma: no próximo dia 22, os protestos vão sair à rua, assim garantiu à Rádio Vale do Minho, a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local do distrito, Ludovina Sousa.
De acordo com a responsável, das 290 freguesias dos dez concelhos do distrito, poucas são aquelas que possuem funcionários na junta de freguesia, uma vez que a maior parte das responsabilidades são assumidas pelos próprios autarcas. Ainda assim, o distrito não ficará alheio à greve geral convocada pela CGTP.
A redução de postos de trabalho e a quebra da “proximidade” entre as juntas e a população serão o centro desta contestação, ao nível da reforma administrativa territorial autárquica.
As juntas de freguesia vão fechar as portas no dia de greve geral, a 22 deste mês, num protesto para o qual estão a ser incentivados, também, a participar os autarcas locais do distrito.
Para 10 de Março está ainda marcado o Encontro Nacional de Freguesias. A segunda semana de Abril será assinalada por protestos, em todo o país, com o encerramento dos serviços durante três horas, para manifestações de autarcas e funcionários.
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