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Chama-se Eda Alves. Tem 16 anos, reside na freguesia de Moledo, em Caminha. Sofre de Fibrose Quística. Foi a primeira paciente do país a ter acesso ao Kaftrio, um tratamento inovador para aquela doença.
Está entre os 10 doentes considerados graves portadores de Fibrose Quística que em dezembro de 2020 teve acesso a este tratamento que, conta o Jornal de Notícias (JN), está disponível de forma restrita, através de um Programa de Acesso Precoce (PAP).
Sob indicação hospitalar e aprovação pelo Infarmed, foi concedido gratuitamente, numa primeira fase, a 10 doentes graves. Entre eles, refere o JN, está Eda Alves.
A mesma sorte não teve Constança Bradell. Portadora da mesma doença que lançou um apelo dramático nas redes sociais para que seja libertado o acesso generalizado ao Kaftrio. O apelo lançado pela jovem nas redes sociais gerou uma enorme onda solidária, uma vez que a entrada do Kaftrio no mercado ainda não foi autorizada pelo Infarmed.
Em dois dias, foram atingidos mais de 200 mil euros para esta jovem. Parece muito, mas não. Ainda de acordo com o JN, nos EUA o preço do tratamento ronda os 21 mil euros para um doente durante um mês (252 mil euros/ano).
[Fotografia: Ilustrativa / DR]
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