Em Monção ninguém esquece o dia 15 de outubro de 2017. Dezenas de violentos incêndios deflagraram em todo o País.
No Alto Minho, Monção foi um dos concelhos mais afetados – um em cada três metros quadrados ardeu.
A área ardida ascendeu a 4.300 hectares. Foram atingidas 20 das 33 freguesias (antiga denominação administrativa).
Além de animais mortos e alfaias agrícolas destruídas, contabilizaram-se cinco casas de primeira habitação ardidas mais um anexo com recheio de habitação, 28 edifícios devolutos, 51 anexos de apoio à agricultura e algumas empresas dedicadas à transformação de madeira e de pedra.
Foram afetados 15 postos de trabalho.
A freguesia da Bela esteve entre as mais atingidas. Luís Cunha era já presidente da Junta na altura e, no meio do desespero do combate ao fogo, chegou mesmo a ficar cercado pelas chamas. Teve sorte.
Merufe esteve também no topo das freguesias mais afetadas pela tragédia. Em Longos Vales, ficou para sempre a impactante foto da Capela da Nossa Senhora do Augmento [e não Igreja Paroquial de Merufe] ameaçada pelas chamas.
“Foi uma grande tragédia que poderia até ter sido pior e temos de garantir que algo semelhante não volte a acontecer no concelho”, disse o Presidente da Câmara, António Barbosa à Rádio Vale do Minho, em 2019, no dia em que passavam dois anos sobre a tragédia.
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