Aconteceu ao final da tarde do dia 14 de agosto de 1385. Na então localidade de Aljubarrota, hoje no concelho de Alcobaça, encontraram-se dois exércitos para um ajuste de contas.
Só que as forças estavam tremendamente desiquilibradas.
De um lado os castelhanos, ao serviço de João I de Castela. Eram cerca de 30 mil, segundo vários investigadores.
Do outro lado, portugueses apoiados por ingleses que seriam pouco mais de 7.500.
Tudo a favor dos castelhanos que se preparavam para impor uma derrota estrondosa aos portugueses.
Só que o nosso exército, para além de D. João I de Portugal, estava também a ser comandando por um homem: D. Nuno Álvares Pereira, cujo engenho militar foi o maior trunfo neste momento decisivo.
Entre armadilhas, movimentos táticos ainda hoje estudados, até ao pormenor de posicionar-se por forma a ter o exército sempre a lutar de costas para o sol, D. Nuno Álvares Pereira levou os portugueses a uma das vitórias mais épicas de sempre no confronto entre dois exércitos.
[crédito imagem: DR]
Tamanha inovação demonstrou que era possível um reduzido número de homens de armas apeados vencerem uma poderosa cavalaria.
Portugal mostrou-se 10 vezes mais mortífero que o adversário.
O nosso exércio sofreu 500 a 600 baixas. Do lado castelhano, esse número rondou as 5.000.
A derrota dos castelhanos colocou fim à crise de 1383-1385 e consolidou D. João I como rei de Portugal.
Como agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota, D. João I mandou edificar o Mosteiro da Batalha, em Leiria.
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