A origem do nome, conta o jornal Luso-Americano, encontra-se ainda um pouco oculta.
Foi em 1989 que um casal de emigrantes, natural de Anadia, comprou este estabelecimento.
“Pertencia a uns senhores de Valença do Minho, daí o nome”, explica a atual proprietária, Diane Barbosa, filha desse casal de emigrantes.
“Poucos anos depois, os meus pais desfizeram a sociedade e tornaram-se donos absolutos do negócio”.
O Valença era, até aí, um pequeno bar e garrafeira de bairro.
Origem do êxito
Agora proprietários do Valença, o casal de emigrantes, Martinho de Jesus Pereira e Maria Teresa Pereira, arregaçou mangas.
Juntos transformaram o Valença num dos mais concorridos restaurantes.
“De algo minúsculo, com muito trabalho, esforço e dedicação, dele, da esposa e restante família, conseguiram fazer do Valença esta referência de hoje, um dos pilares culturais e gastronómicos da nossa cidade. Um dos seus estabelecimentos comerciais mais conhecidos, que atrai clientes de todo o mundo, muitos que vêm do Aeroporto de Newark directamente para o Valença para degustarem do seu menu”, disse ao Luso-Americano Manny Grova Jr., vereador da cidade.
[crédito fotografia: cortesia Henrique Mano/jornal Luso-Americano]
Pelo Valença já passaram nomes como Eusébio, Aníbal Cavaco Silva, Tony Carreira, José Cesário e várias estrelas do ‘futebol americano’.
O ano de 2018 trouxe o luto ao estabelecimento. Faleceu Martinho Pereira.
Diane assume o leme e o Valença cresce mais
A filha, Diane Barbosa, decide agarrar o legado do pai. Junta-se ao empresário Carlos Barbosa, natural de Braga, e surge uma dupla de sucesso.
Em 2019 avançam com grandes remodelações no restaurante. Constroem um parque de estacionamento e até uma área a que deram um nome também alto-minhoto: Viana Hall.
Tem capacidade para cerca de 110 pessoas, e um pátio onde cabe outra centena de clientes na área exterior e ainda outros 100 na exterior.
[crédito fotografia: cortesia Henrique Mano/jornal Luso-Americano]
[crédito fotografia: cortesia Henrique Mano/jornal Luso-Americano]
As infraestruras atuais incluem também três salas de jantar (com capacidade para 70, 50 e 30 pessoas cada), uma área de bar “para uma refeição mais rápida e casual” e serviço de take-away (5 carrinhas a fazer entregas num raio de aproximadamente 50 quilómetros).
A Fortaleza de Valença mostra-se muito presente neste restaurante. Não só no logótipo como num generoso painel em azulejo numa das salas de jantar.
[crédito fotografia: cortesia Henrique Mano/jornal Luso-Americano]
[crédito fotografia: cortesia Henrique Mano/jornal Luso-Americano]
A funcionar 7 dias da semana para almoços e jantares, o Valença também aposta em grande na componente catering – “um dos ramos da restauração em que estamos muito envolvidos”, conta Carlos Barbosa àquele jornal.
O espaço físico do restaurante também se presta a todo o tipo de eventos sociais.
Os prémios e os reconhecimentos estão à vista: o Valença enverga a faixa de Embaixador da Gastronomia Portuguesa na Costa Leste da América, com cerca de 7 mil ‘reviews’ de clientes na Google (e 4,5 estrelas, em 5 possíveis) e outras 1,4 mil na Yelp, que lhe atribui 4 estrelas na mesma escala.
[crédito fotografia: cortesia Henrique Mano/jornal Luso-Americano]
Uma das maiores especialidades do Valença é o leitão. Mas na ementa é o paladar português domina no Valença.
Há feijoada, dobrada, francesinha e os indispensáveis clássicos de bacalhau. Mas também há comida americana, espanhola e italiana.
Diane e Carlos Barbosa
[crédito fotografia: cortesia Henrique Mano/jornal Luso-Americano]
[crédito fotografia: cortesia Henrique Mano/jornal Luso-Americano]
“O que tentamos fazer aqui todos os dias é dar continuidade àquilo que o meu pai começou. Essa é a nossa grande missão, ou seja, modernizar a gestão, sim, mas manter sempre o sentido familiar do Valença que o meu pai tanto promovia”, conclui Diane.
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