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Paredes de Coura já não está em Situação de Alerta. O anúncio foi feito esta quinta-feria pela Ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em conferência de imprensa.
Para além de Paredes de Coura, avançam também no desconfinamento Alcanena, Santarém e Vale de Cabra. Estes concelhos conseguiram recuperar e vão avançar para a próxima fase.
Mas as notícias não são apenas boas. Lisboa está entre os nove concelhos que vai recuar no processo de desconfinamento por registarem mais de 240 casos por 100 mil habitantes, o limite estabelecido pela matriz de risco desenhada pelo Governo e pelas autoridades de saúde.
A Ministra anunciou ainda que o Governo decidiu “proibir a circulação de e para a Área Metrolitana de Lisboa ao fim-de-semana”. Isto para “não alargar situação” que se vive em Lisboa, explicou a governante. Proibição vale a partir das 15 horas de sexta-feira e serve “para procurar conter aumento de incidência na AML”.
Sesimbra também faz parte deste grupo que também irá recuar, no entanto, com medidas diferentes nomeadamente o encerramento de restaurantes às 15h30 por terem registado 240 a 480 casos por 100 mil habitantes.
Já os concelhos que tinham recuado e não avançam são: Albufeira, Arruda dos Vinhos, Braga, Cascais, Lisboa, Loulé, Odemira, Sertã e Sintra. Ou seja, isto engloba o encerramento de restaurantes e cafés às 22h30 e maiores restrições nos transportes.
Existem, neste momento, 20 concelhos em estado de alerta. São eles: Alcochete, Águeda, Almada, Amadora, Barreiro, Grândola, Lagos, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Sardoal, Seixal, Setúbal, Sines, Sobral de Monte Agraço e Vila Franca de Xira.
Segundo Mariana Vieira da Silva, a situação epidemiológica atual do país “afasta-se claramente da zona verde” o que significa que a 24 de junho, quando estava prevista nova fase de desconfinamento, “ela muito dificilmente” se poderá concretizará. Citando os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS), o Rt, ou o risco de transmissão, encontra-se “claramente” superior a 1 e a incidência está a ter “um crescimento significativo”.
[Fotografia: DR]
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