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Monção tem nesta altura 153 casos ativos de infeção pela COVID-19. Se há quase um ano este número parecia gigante, então veja-se agora: é o concelho de todo o distrito de Viana do Castelo menos afetado pela nova doença. Um detalhe que custará a crer mas que torna ainda mais percetível a violência da terceira vaga em todo o Alto Minho.
De acordo com o relatório da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) emitido esta terça-feira, o número de casos ativos nos 10 concelhos são os seguintes:
Monção -153
Paredes de Coura – 163
Melgaço – 164
Valença – 164
VN Cerveira – 167
P. Barca -249
Caminha – 367
A. Valdevez – 439
P. Lima – 641
V. Castelo – 907
Paredes de Coura, que esteve sempre entre os concelhos menos afetados pela pandemia, disparou para mais do dobro dos casos ativos que tinha registados no relatório da passada sexta-feira (80). Em Caminha, a escalada continua e, só esta terça-feira, este concelho somou mais 127 novos casos. Melgaço, que passou grande parte da segunda vaga sem ultrapassar os 40 casos ativos, quadruplicou esse número e está já nos 164.
Alto Minho nunca esteve tão mal
O Alto Minho piorou significativamente e ultrapassou esta terça-feira a barreira dos 11.000 (onze mil) infetados, desde o início da pandemia da COVID-19. Em quatro dias, somou mais 22 mortos e 1.078 novos casos de infeção pelo novo coronavírus. São agora 11.181 casos confirmados, dos quais 3.414 estão ativos. Surgiram 322 casos recuperados de acordo com o relatório epidemiológico da ULSAM emitido esta terça-feira.
Em números totais, desde o início da pandemia, o Alto Minho segue com 11.181 casos confirmados, sendo que 3.414 estão ativos. Há 7.570 casos recuperados e 197 óbitos registados.
[Fotografia: DR]
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