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COVID-19: Porque é que a Galiza piorou? Agora já não restam dúvidas

29 Junho, 2021 - 10:16

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PUB A Galiza, Espanha, estava a melhorar. Os casos ativos estavam a descer. Porém, de um dia para o outro, tudo se inverteu e esse número voltou a subir. Já […]

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A Galiza, Espanha, estava a melhorar. Os casos ativos estavam a descer. Porém, de um dia para o outro, tudo se inverteu e esse número voltou a subir. Já supera os 1.500.

Agora não restam dúvidas. A origem está totalmente num surto entre um grupo de estudantes que viajaram na semana passada até à ilha espanhola de Palma de Maiorca. De acordo com o jornal Expresso, que cita o El País, resultou até ao momento em 700 pessoas infetadas.

Conta o El País que os primeiros sintomas e confirmações de que estavam com COVID-19 começaram quando os jovens já estavam de regresso a casa. Os estudantes são de oito comunidades espanholas, sendo Madrid a região mais afetada, seguida pela Galiza, País Basco, Comunidade Valenciana, Murcia, Castela-Mancha, Aragão e Catalunha.

 

Um concerto de reagaetton, na Plaza de Toros de Palma terá sido uma das causas do surto

[Fonte: Screen vídeo / jornal Mundo Deportivo]

 

 

Três mil em isolamento

 

 

As autoridades de saúde confirmam que há ainda três mil pessoas em isolamento por precaução, uma vez que acreditam que já existem contágios dentro dos núcleos familiares. O caso está a ser investigado.

Até agora, refere o Expresso, o surto tem sido explicado pela falta de cuidados de alguns jovens que participavam nestas viagens de finalistas.

A partilha de quartos, as festas, a partilha de garrafas, as viagens de barco e um concerto de reggaeton são alguns dos momentos em que as autoridades acreditam que pode ter havido maior contágio.

O Governo autónomo das Baleares está a investigar pelo menos nove hotéis e a organização do concerto, que está a ser acusada de não cumprir as medidas de proteção obrigatórias.

“A maioria dos locais de diversão noturna estavam fechados mas a maioria dos jovens juntavam-se na rua para beberem”, explicou ao El País Sergi Torrandell, chefe da polícia local.

“O nosso objetivo era que, caso os contágios acontecessem, a população residente da ilha não fosse afetada e evitarmos ter de encerrar tudo novamente e perder mais uma temporada”.

Todos os jovens chegaram a Maiorca entre 12 e 18 de junho, alguns ainda permanecem isolados nos hotéis.

 

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