As exportações cresceram em Vila Nova de Cerveira. Em números, foi uma subida de 10,9% no primeiro trimestre de 2025, face ao mesmo período de 2024.
Os dados foram divulgados esta terça-feira pelo Município, que cita o mais recente relatório ‘Norte Conjuntura’, publicado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), que analisa a evolução da economia na região.
Com este desempenho, o concelho de Vila Nova de Cerveira posiciona-se entre os 20 municípios mais exportadores da Região Norte (de um total de 86 municípios e 1.426 freguesias), ocupando a 17.ª posição numa lista liderada por Vila Nova de Famalicão e Braga.
Cerveira integra ainda um restrito grupo de seis municípios minhotos destacados pelo seu dinamismo exportador, ao lado de Guimarães, Viana do Castelo, Barcelos, Famalicão e Braga.
“Este resultado confirma que o concelho de Vila Nova de Cerveira está cada vez mais preparado para competir e vingar nos mercados internacionais. É o reflexo do esforço das nossas empresas, da inovação nos processos produtivos e da aposta em produtos de valor acrescentado”, considera o Presidente da Câmara, Rui Teixeira.
“Estes indicadores reforçam a confiança no futuro. Cerveira é hoje sinónimo de dinamismo económico, qualidade industrial e visão estratégica, pelo que a Câmara Municipal continuará a apoiar o tecido empresarial local, criando condições para o seu crescimento sustentável e para a atração de novos investimentos”, prossegue.
“Este crescimento consolida o papel de Vila Nova de Cerveira como um agente estratégico na economia do Alto Minho e da Região Norte, refletindo a capacidade competitiva e a crescente projeção internacional das empresas do concelho”, acrescenta o autarca.
Após um ano de 2024 marcado por variações negativas, o arranque de 2025 revela uma trajetória ascendente nas exportações do concelho: 6,0% em janeiro, 8,9% em fevereiro e 17,6% em março, perfazendo uma média trimestral de 10,9%.
Este desempenho ganha ainda mais relevo ao ser comparado com os valores regionais e nacionais. Enquanto a região Norte cresceu apenas 1,3% no mesmo período (abaixo dos 1,6% do trimestre anterior), a sub-região do Alto Minho – onde Cerveira se insere – registou um crescimento de 2,4%.
A nível nacional, o aumento foi de 7,5%, impulsionado sobretudo pelo setor farmacêutico.
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