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Carlos Sousa, 51 anos de idade, natural de Vila Meã, em Vila Nova de Cerveira, foi visto na pela última vez naquela localidade na noite do passado dia 13 de abril, terça-feira.
Desde então, nunca mais deu sinal de vida. Nos dias seguintes, família, Bombeiros e GNR percorreram o concelho e territórios limítrofes mas nem sinal do desaparecido.
O mistério sobre o que terá acontecido a Carlos permanece.
“Todas as semanas ou eu ou o meu companheiro vamos ao posto ver se tem alguma novidade e a resposta é sempre a mesma: «Estamos a investigar»”, contou à Rádio Vale do Minho Cristina Sousa, irmã de Carlos.
“Fomos falar com a procuradora que se mostrou muito atenciosa e solidária connosco mas até ao momento nada está a ser feito. Sinto-me desapontada com as autoridades pois acho que se esqueceram do meu irmão”, lamenta.
“Alguém o fez desaparecer”
Agora as pistas são poucas, ou nenhumas. Provas muito menos. “Dizem que sem provas não podem fazer nada, mas se não investigarem nunca vão ter provas de nada”, afirma Cristina Sousa que se mostra convicta de que o irmão não foi embora de “livre vontade”.
“Por mais difícil que seja, quase tenho a certeza que lhe fizeram mal pois quem conhecia o meu irmão saberia que ele nunca abandonaria a família. Nunca se suicidaria. Alguém o fez desaparecer e infelizmente não estou a ver a autoridades a fazer nada”.
Na última vez em que foi visto, Carlos Sousa “vestia calças de ganga e camisa aos quadros”. “Apresentava sinais de não estar bem psicologicamente”, contou a mesma familiar à Rádio Vale do Minho.
Qualquer informação sobre o paradeiro deverá ser transmitida à GNR de Vila Nova de Cerveira (251 795 113) ou então para o número 963 726 914.
[Fotografia: Arquivo / Divulgação]
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