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Viana do Castelo

CAT Benjamim pode fechar portas a 17 deste mês. CIM e autarquia caminhense unem esforços para evitar encerramento

9 Fevereiro, 2010 - 16:45

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A funcionar desde 2002, o Centro de Acolhimento Temporário (CAT), em Seixas, Caminha, pode vir a encerrar portas a 17 deste mês.

A funcionar desde 2002, o Centro de Acolhimento Temporário (CAT), em Seixas, Caminha, pode vir a encerrar portas a 17 deste mês. Em causa estão dificuldades financeiros que apontam para um prejuízo mensal de 10 mil euros, por alegada desactualização dos valores preconizados no acordo estabelecido com a Segurança Social. Agora, a solução pode passar uma candidatura ao PRODER, formalizada pela Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima (CIM). A autarquia caminhense diz estar a fazer "todos os esforços para encontrar alguma solução para evitar o encerramento e viabilizar a abertura do espaço, nem que para isso tenha que se criar outras condições para que se mantenha aberto. Das reuniões realizadas, o interesse é que se mantenha de portas abertas, mas há que ampliar o espaço e aumentar o número de vagas, de 12 para 20 utentes", explica o vereador da acção social caminhense Paulo Pinto Pereira. A Câmara de Caminha está dispota a suportar 25por cento dos custos da ampliação do edifício. Em cima da mesa está a possibilidade de recorrer a fundos comunitários através de uma candidatura a fomalizar pela CIM. A confirmação é dade por Rui Solheiro, presidente da comunidade: "Estamos a trabalhar através de apoios do PRODER, mas para que isso funcione é preciso que o Ministério da Segurança Social esteja de acordo em alargar o protocolo que tem com a APPACDM em passar para 20 utentes para podermos avançar com a candidatura de financiamento". A reunião com a Secretaria de Estado da Segurança Social está marcada para esta quinta-feira à tarde com o objectivo de não encerrar definitivamente este espaço. "Se isto for aceite não é imediato, é preciso projectos, candidaturas, obras, mas a curto prazo podemos ter a aspiração de recuperar o Centro Benjamim", garante Rui Solheiro. A continuidade do CAT é considerada fundamental no distrito de Viana do Castelo que apresenta um defíce de acolhimento de menores em risco, já que para 911 casos apenas dispõe de aproximadamente de 400 lugares.