Começou por destacar a “capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) à pandemia e a eficácia no processo de vacinação”.
Uma grande parte desta capacidade de resposta do SNS deve-se ao “reforço do investimento” que o Executivo iniciou em 2015, recordou, apontando que desde esse ano até agora, “em termos líquidos, temos mais 27 mil profissionais no Serviço Nacional de Saúde”, o que corresponde a “um aumento de 23% dos recursos humanos”.
“A direita andou a falar durante quatro anos no ‘caos’ do Serviço Nacional de Saúde, mas no momento mais crítico para a saúde em Portugal foi mesmo o SNS que respondeu com a sua capacidade de resposta”, notou.
António Costa explicou depois aos que ainda têm dúvidas qual a importância da vacinação.
“Esta variante (delta) é muito mais transmissível do que era a variante britânica, recordemos como o país estava em janeiro e em fevereiro e vejamos como é que o país está hoje. Hoje não estamos como queremos, mas estamos muitíssimo melhor e isso graças à vacinação”.
O Secretário-geral do PS frisou que hoje é um dia “simbólico”, já que se conclui “a administração de dez milhões de vacinas em Portugal. 70% da população adulta já tem, pelo menos, a primeira dose da vacina”.
“Nas últimas semanas, Portugal tem estado no top do ranking da percentagem de vacinação por milhão de habitantes entre todos os países da União Europeia”, congratulou-se.
Em seguida, António Costa lembrou quando, em abril, tinha sido fixada “uma meta muito ambiciosa, que era conseguirmos vacinar, em média, 100 mil pessoas por dia. Pois a semana passada vacinámos, em média, 150 mil pessoas por dia, continuamos a vacinar, em média, 150 mil pessoas por dia e vamos continuar a acelerar este esforço”.
Diante dos deputados do PS, o primeiro-ministro pediu um “esforço de memória”.
“Ouvimos dizer que ia faltar tudo no Serviço Nacional de Saúde, ouvimos dizer que ia haver rutura no Serviço Nacional de Saúde, ouvimos dizer que os médicos iam ter a necessidade de escolher quem vivia e quem morria, E também nos lembramos daqueles que disseram que a vacinação ia ser um caos”. E defendeu que os que disseram estas mentiras “devem pedir desculpa”.
Seria um duplo erro responder com austeridade a esta crise
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