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Em 2020, foram recolhidas quase 10 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos no concelho de Caminha e 311 toneladas de resíduos volumosos – também designados por monstros ou monos. Os dados são da Valorminho, empresa responsável pela coleta, triagem, valorização e tratamento de resíduos urbanos no vale do Minho.
Relativamente a 2019, a recolha de resíduos sofreu um ligeiro decréscimo de 0,3% mas a tonelagem de monstros que foram entregues pela população cresceu 244%, situando-se em valores nunca vistos.
“A estabilização da tonelagem de resíduos urbanos recolhidos é surpreendente num ano particularmente castigado pela falta de turistas e de atividade económica mas vem comprovar a nossa impressão de que, ao longo dos meses, tivemos muita gente nas casas de segunda habitação do concelho a passar os períodos de confinamento e, por isso, a produzir lixo doméstico”, analisou o presidente da Câmara, Miguel Alves.
Na mesma linha, o autarca socialista refere que “o acentuado crescimento do peso dos monstros recolhido, parece indicar que as pessoas, estando em casa grande parte do tempo, optaram por fazer limpezas profundas e verem-se livres dos monos que já não lhe faziam falta. Também aqui, a pandemia deixou a sua marca”.
De acordo com os números da Valorminho, no concelho de Caminha, no ano de 2020, foram recolhidos 9.973.360 quilogramas de resíduos sólidos urbanos indiferenciados, a que se juntam 311.160 quilos de monos, bem como 454.320 quilos de vidro, 193.820 quilos de embalagens e 285.360 quilos de papel e cartão que seguiram para reciclagem. A recolha seletiva de 2020 teve um ligeiro decréscimo relativamente ao ano anterior.
[Fotografia: Arquivo / Ilustrativa DR]
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