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Caminha: Gostava de passar umas férias neste Forte? Em 2024 já pode

20 Maio, 2021 - 18:50

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PUB O projeto turístico que vai nascer no Forte da Ínsua, em Moledo, no âmbito do Programa Revive, foi apresentado esta quinta no Auditório António Pedro, junto à praia e com […]

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O projeto turístico que vai nascer no Forte da Ínsua, em Moledo, no âmbito do Programa Revive, foi apresentado esta quinta no Auditório António Pedro, junto à praia e com o e ilha e o Forte à vista.

Dentro de cerca de dois anos, e com um investimento da ordem dos 6,5 milhões de euros “nascerá uma unidade multifacetada, mas também harmoniosa, respeitando as memórias e a história deste monumento nacional, abandonado há dezenas de anos”, anunciou o Município local.

A DiverLanhoso é o promotor, candidatou-se ao Revive e venceu o concurso aberto pelo Estado, aceitando o desafio de dar nova vida ao imóvel e à sua envolvente.

Integrar o Forte da Ínsua no Programa Revive, lançado pelo Governo como forma de abrir o património ao investimento privado para o desenvolvimento de projetos turísticos, através da concessão da sua exploração por concurso público, foi desde logo um desafio para o Município.

“Era necessário por fim ao tempo de abandono e de fechamento do monumento, que facilitou a degradação e a
pilhagem”, sublinhou desde logo o presidente da Câmara, Miguel Alves.

Ultrapassada a fase de convencimento do Governo e realizado o concurso, a empresa DiverLanhoso seria a vencedora, apresentando um projeto de requinte, que ao mesmo tempo abre a Ínsua a todos, privilegiando o turismo de experiências. Carvalho Araújo é o arquiteto responsável.

 

O que vai ser?

 

No Forte nascerá uma unidade hoteleira, restaurante, bar, piscina e equipamentos de apoio, mas daí partirão também muitas iniciativas e aventuras e estas começam já este ano, com passeios e desafios do género “escape room”.

Esta quinta-feira foram assinados protocolos com empresas locais, quatro, que serão parceiros do promotor nestas iniciativas.

No próximo ano, a empresa conta ter já uma embarcação própria e iniciar a construção, que se prolongará pelo ano de 2023, prevendo-se a inauguração do complexo para 2024.

A apresentação coincidiu com o Dia Europeu do Mar e com o Dia da Marinha, o dia certo para lançar um projeto que “honra o passado, respeita o passado, mas faz da Ínsua uma ilha de futuro”, sublinhou Miguel Alves.

O presidente da Câmara lembrou que “a Ínsua é um símbolo máximo de unidade, um monumento que todo o concelho conhece e reconhece, apesar das especificidades do território. A Ínsua continuará acessível e aberta, mas, no
futuro, com condições que a dignificam e que dignificam o turismo concelhio e nacional”.

O Forte da Ínsua, localizado no ilhéu da Ínsua, na freguesia de Moledo e Cristelo, está classificado como Monumento Nacional desde 1910.

Este ilhéu foi inicialmente ocupado por uma comunidade franciscana no século XIV, altura em que construíram o convento de Santa Maria da Ínsua. Também deste período deverá datar a primeira fortaleza, mas da qual nada resta. A fortaleza tal como hoje a conhecemos data do século XVII, do reinado de D. João IV.

O Forte de planta em estrela irregular, com cinco baluartes e revelim, integra no seu interior o convento franciscano, ampliado em 1676.

Em volta da Praça de Armas desenvolvem-se as edificações aquarteladas e o convento, de estrutura austera, com igreja de planta longitudinal de única nave, com abóbadas de berço, sacristia e claustro. As alas do claustro são compostas por colunatas jónicas. O poço existente é um dos três únicos no mundo que se localizam no mar e são de água potável.

Localiza-se na Ínsua de Santo Isidro, como referimos na freguesia de Moledo e Cristelo, concelho de Caminha, a sul da Foz do Rio Minho.

 

[Fotografias: Município Caminha]

 

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