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Alto Minho

Alto Minho: PJ apanha mais quatro suspeitos de assalto a ourivesaria

23 Novembro, 2025 - 09:44

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Assalto ocorreu em outubro de 2024.

A Polícia Judiciária (PJ) deteve mais quatro suspeitos do assalto praticado no dia 30 de outubro de 2024 numa ourivesaria, em Ponte de Lima.

 

“No decorrer da investigação foi possível recolher informação da existência de uma rede criminosa organizada e transnacional, constituída por cidadãos estrangeiros e estabelecida em território espanhol, cujos membros, de forma profissional e gozando de grande mobilidade, a coberto de documentos de identificação falsos, faziam deslocar-se por diversos países europeus, praticando ilícitos de natureza patrimonial”, refere a PJ em comunicado.

 

“Foram (…) sinalizadas, em 2024, diversas ocorrências criminais decorridas na zona norte de Portugal, que passavam pelo acesso de membros da rede criminosa a dependências bancárias”, refere.

 

“Os suspeitos, de forma discreta, procediam à monitorização das operações realizadas pelos clientes e, uma vez assinalados como tendo recolhido somas avultadas de dinheiro, eram sujeitos a vigilâncias e seguimentos”, conta a PJ.

 

Depois, as vítimas eram abordadas pelos criminosos que, mediante distração, furtavam o dinheiro antes levantado.

 

De igual modo, noutras situações, no interior das ourivesarias e “agindo como clientes legítimos, distraíam os colaboradores, apropriavam-se de objetos de valor e colocavam-se em fuga”.

 

Da investigação realizada, com a colaboração das congéneres espanholas Guardia Civil e Polícia Nacional, “foi possível proceder-se à identificação de diversos suspeitos que constituíam a rede criminosa”

 

Já em 2025, quer em Portugal, quer no Reino de Espanha, foi dado cumprimento a diversos mandados de detenção europeu, que visaram uma parte dos elementos do grupo criminoso, pelo que foram detidos mais quatro suspeitos e identificado um quinto.

 

Após a extradição de três elementos, encontram-se em prisão preventiva “quatro homens e uma mulher, todos estrangeiros”.

 

As investigações prosseguem.

 

 

 

[crédito fotografia: DR]