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18 Agosto, 2010 - 08:40

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Metade dos mais de 300 fogos diários registados na primeira quinzena de agosto foram causados por negligência, concluiu a Autoridade Nacional Florestal (ANF) no seu relatório provisório.

Metade dos mais de 300 fogos diários registados na primeira quinzena de agosto foram causados por negligência, concluiu a Autoridade Nacional Florestal (ANF) no seu relatório provisório.
Cerca de 40 por cento dos 14 661 fogos registados a nível nacional este ano foi provocado por falta de cuidado com "queimas, queimadas, fogueiras e cigarros", segundo a ANF.
O distrito do Porto registou o maior número de incêndios (4125), enquanto Braga e Aveiro concentram 54 por cento do total de fogos do país inteiro.
Juntando-lhes os números de Viana do Castelo e Viseu, verifica-se que 75 por cento dos fogos ocorreram no norte do país.
Mesmo com menos ocorrências que outros distritos, o da Guarda foi o mais destruído pelas chamas, perdendo 16 347 hectares, correspondentes a 22,3 por cento da área ardida a nível nacional.
Guarda, Viana do Castelo (12 018 hectares ardidos), Viseu (9706 hectares) e Braga (8997 hectares) concentram dois terços da área ardida total.
Os dois distritos mais poupados pelos incêndios foram Faro, com 17 ocorrências e 78 hectares perdidos, e Portalegre, com 13 fogos que queimaram 164 hectares.
Até agora verificaram-se 73 "grandes incêndios", que destruíram áreas superiores a 100 hectares, o maior dos quais em São Pedro do Sul, que deflagrou em 07 de agosto e, ao longo de vários dias, queimou 4798 hectares.
Estes incêndios de maior envergadura causaram 79 por cento da área ardida.
Citando números do Instituto Nacional de Meteorologia, a ANF justifica a área ardida e as "maiores dificuldades no controlo e supressão" dos fogos com as temperaturas superiores ao valor normal registadas este mês (mais cinco graus de máxima em relação ao valor normal entre 1971 e 2000).
O presidente da ANF, Amândio Torres, admitiu hoje que

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