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Valença

Valença: Verdoejo Art Rock Fest cresce em gente e em gerações

30 Julho, 2016 - 17:08

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Primeira noite do festival marcada por considerável moldura humana no recinto.

O Verdoejo Art Rock Fest está a crescer. Disso praticamente ninguém teve dúvidas na primeira noite do festival, esta sexta-feira. E é assim que qualquer grande festival começa, a olhar para os primórdios dos atuais ‘gigantes’ do Verão português.
Houve atraso no arranque. Mais de uma hora em relação ao previsto. Acabou por ser bom, pois ajudou à concentração de uma considerável moldura humana no recinto. Ninguém mostrava sinais de impaciência. Do palco, ainda vazio, chegava apenas o som de ‘monstros’ que um dia também passaram pelos nossos festivais. Houve quem tenha lembrado isso quando se ouviu o “Mysterious Ways”, dos U2.
Conversa puxa conversa, encontrámos gente de toda a parte. “Esperamos que este seja um bom festival. De vez em quando vamos a alguns festivais e tivemos alguma curiosidade em visitar este. Temos por cá alguns amigos e viemos à descoberta”, contaram Ana e Jorge Cerqueira, um casal de Lisboa na casa dos 40 anos de idade que parece estar longe de perder o espírito festivaleiro. “O ano passado ouvimos falar deste festival. Disseram-nos que esteve bastante concorrido. Este ano vimos o cartaz e temos imensa curiosidade em ver os Kussondulola… nunca os vimos”, acrescentaram quase em sintonia.
A fazer jus ao espírito de Eurocidade, muitos galegos davam também entrada no Parque de Merendas de Verdoejo. Claramente para assistir sobretudo à atuação das bandas espanholas da primeira noite. “Tenho um terreno aqui em Verdoejo, e penso que com esta iniciativa estamos a apoiar a comunidade”, disse à Rádio Vale do Minho Luís Antun, natural de Sanxenxo. “Não vim à edição do ano passado. Espero um espetáculo de alto nível até porque não só existem bandas portuguesas e espanholas como também há cubanos no cartaz”, realçou.
Mas a alegria era obviamente mais forte nas gentes da terra. Orgulhosos, os jovens da freguesia passeavam-se entre a multidão na primeira de três noites que prometem muito rock e arte à mistura. “Tenho aqui dois colegas numa das bandas que vai atuar”, confessou-nos Ana Pestana, com um sorriso. “Este festival é uma excelente iniciativa. Dinamiza toda a comunidade e pode ser que consigamos atrair cada vez mais turismo para cá”, acrescentou a jovem valenciana.
Já passava das 22h00 quando os 9 O’Clock Blues Band, de Valença, entraram em cena. E entraram em força. Entre aplausos e uma multidão que se aproximou do palco de forma instintiva, estavam reunidos os ingredientes para uma edição promissora e capaz de projetar as próximas. Mas a música continua este sábado e domingo. Do programa fazem ainda parte, para este sábado: Os Magnéticos (Portugal); The Soul Jacket (Espanha); Dark Side Project (Portugal); Via Sacra (Portugal); e Blast Off (Espanha).
Este festival é organizado pela Associação Faz Diferente e conta com o apoio da Junta de Freguesia de Verdoejo, da Câmara Municipal de Valença e do meio empresarial local e regional.

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