“Apesar de ser o meu último mandato, tudo farei para que seja o melhor de todos”. A garantia foi deixada esta terça-feira pelo presidente da Câmara de Valença no discurso de tomada de posse, em cerimónia realizada no auditório da Câmara Municipal de Valença. Reiterando as promessas feitas durante a campanha eleitoral, Jorge Mendes começou por alertar de que “Valença precisa dos empresários que, com espírito de risco e inovação, investem em novas unidades produtivas criando postos de trabalho”. Mas, para o autarca, o concelho precisa também “dos nossos trabalhadores que, com a sua competência e determinação, fazem avançar os projetos empresariais”. O presidente de Câmara deu também especial ênfase aos professores, dirigentes desportivos, aos jovens e “à experiência e conhecimento dos mais velhos”.
Jorge Mendes: “Não nos perguntemos o que o Município pode fazer por nós. Perguntemo-nos também o que podemos fazer por Valença”
“Não nos perguntemos o que o Município pode fazer por nós. Perguntemo-nos também o que podemos fazer por Valença”, prosseguiu Jorge Mendes numa adaptação da conhecida frase proferida por John F. Kennedy, antigo presidente dos Estados Unidos da América. Em tom firme, o edil social-democrata renovou o compromisso de “melhorar as condições de vida dos valencianos para que sejamos o melhor dos concelhos para se viver, trabalhar, investir e visitar”. Garantiu também continuar a “lutar pelo desenvolvimento sustentado de Valença”. Tudo isto, referiu, assente “numa gestão rigorosa, transparente e inteligente da Câmara Municipal”.
Jorge Mendes olhou momentaneamente para trás. Para o passado. Recordou “um caminho em que os valores humanos da fraternidade, da justiça e da equidade estiveram sempre presentes”. “Um caminho de afirmação e de progresso da nossa terra e das suas gentes”, realçou. E voltando de novo o olhar para o futuro, o presidente da Câmara abordou o sonho de ver a Fortaleza classificada como Património Cultural da Humanidade. “Esta classificação será um dos grandes objetivos a ser concretizado neste mandato”, sublinhou. Sem esquecer a boa relação da cidade com a vizinha Galiza, Jorge Mendes considera que “o aprofundamento da Eurocidade Valença/Tui tem cada vez mais relevância”.
Jorge Mendes: “Nos próximos quatro anos, não vamos ficar aquém das expetativas. Não vamos ficar pelo ‘quase'”.
A redução de impostos é também, para o presidente da Câmara, “uma aposta segura para a competitividade do nosso território, atração de investimento e novos habitantes”. Na reta final, Jorge Mendes foi taxativo. “Nos próximos quatro anos, não vamos ficar aquém das expetativas. Não vamos ficar pelo ‘quase’. O nosso limite é o sonho! O sonho de mais e melhor, mas com os pés assentes na terra. O sonho de quem sabe que, por mais que façamos, há sempre mais a fazer”, concluiu.
Recorde-se que, nas eleições autárquicas do passado dia 1 de outubro, Jorge Mendes venceu pelo PSD a corrida à Câmara Municipal com 57,2% dos votos. O PS foi a segunda força política mais votada com 33,1% dos votos. A CDU conquistou apenas 3,2% do eleitorado. O CDS-PP não foi além dos 2,6%. A Taxa de Abstenção rondou os 42%.
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