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Caminha

Tarifas do ferry aumentam mas o barco está parado há cinco semanas

26 Novembro, 2011 - 12:28

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A Câmara de Caminha acaba de aumentar os preços dos bilhetes para passageiros e veículos que utilizem o ferry-boat Stª Rita de Cássia, no momento em que o barco se encontra acostado no cais português há cinco semanas, devido a uma avaria.

A Câmara de Caminha acaba de aumentar os preços dos bilhetes para passageiros e veículos que utilizem o ferry-boat Stª Rita de Cássia, no momento em que o barco se encontra acostado no cais português há cinco semanas, devido a uma avaria.

A alteração do tarifário foi aprovado na sessão camarária de anteontem, após uma reunião mantida na passada Terça-feira com a alcaldia de A Guarda (co-responsável pela carreira fluvial), em que foi acordado subir o preço, dado que desde 2005 que não se procedia a una actualização, confirmou-nos Montserrat Magallanes, vereadora do município galego

De acordo com a nova tabela a praticar já a partir do próximo mês, os aumentos variam entre os 10% para as autocaravanas e automóveis, 13% para automóveis com atrelado, 33% para passageiros e bicicletas e 40% pata táxis.

Entretanto, o município galego veio em auxílio do seu congénere caminhense, tendo transferido hoje 133.536euro respeitantes à tranche de 2009, após o acerto de contas feito há dois anos.

Correspondeu assim a um pedido expresso do executivo presidido por Júlia Paula, na tentativa de obter uma antecipação da entrega do dinheiro, destinada à comparticipação nos custos do arranjo do motor do barco que o mantém encalhado há cinco semanas, devido a uma avaria num colector.

No entanto, o executivo local de A Guarda só agora pôde libertar o dinheiro, devido a procedimentos legais a que está obrigado no país vizinho.

A peça, um colector, a substituir foi importada da Alemanha, mas ainda não chegou a Caminha, esperando-se que isso suceda na próxima semana, após o que o barco, depois de reparado, deverá ainda ser submetido a uma inspecção regular anual. Só depois poderá voltar a navegar, mas a vereadora do município galego ainda desconhece a data prevista. "Admito, contudo, que já se nota bastante no comércio local a falta desta transporte", lamentou.

Caminha tem levado a responsabilidade mais directa da gestão da carreira fluvial, cabendo-lhe proceder à reparação das avarias num barco já com 16 anos.

Entretanto, continuam a ser dragadas os inertes no canal de navegação do ferry-boat, de modo a facilitar a sua navegabilidade e impedir choques do barco nos bancos de areia, o que contribui para as avarias.

Espanha responsabiliza-se por esta empreitada de extracção de areias (28 mil toneladas) que conta ter pronta até final do ano.

O bom tempo que agora se tem feito sentir facilita os trabalhos de sucção do fundos do rio, mas, por outro, a imobilização do transbordador "impede a circulação de um maior número de turistas atraídos pelas condições atmosféricas mais favoráveis", precisou, inconsolável, Montserrat Magallanes.

FONTE: JN

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