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Desporto

Súmula da jornada de 6/7 de Dezembro

8 Dezembro, 2014 - 08:23

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Recorde os momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Os nossos artilheiros diminuíram de produção no que concerne a golos nas provas distritais, de modo que a média baixou significativamente, quer numa quer noutra das divisões, havendo mesmo um encontro em branco em cada escalão, além de mais seis equipas sem concretizar, elevando, por isso, a dez o número das que ficaram em branco, contrastando com Moreira e Chafé, em cujos encontros se marcaram oito e sete, respectivamente.
Começando pela principal, terminou empatado em dois golos o jogo cartaz da jornada, o Neves/Correlhã, com dois empates parcelares iguais em cada parte, num sinal claro que haverá que ter em linha de conta a equipa limiana, virtualmente posicionada a um ponto do par da liderança, que voltou a reunir o Neves e o Atlético dos Arcos em virtude do triunfo caseiro destes últimos sobre o Vitorino de Piães. A turma limiana ainda fez tremer a Coutada, com o golo inicial da partida, mas os anfitriões conseguiram a remontada e um triunfo sólido, com dois golos de diferença, que os guindou à parceria da dianteira como rival Neves.
Mercê das suas vitórias, Courense e Ponte da Barca são o par perseguidor da dupla da frente. Os Courenses conseguiram triunfo caseiro sobre o Vila Fria que, embora finalizasse em três a um, andou num resultado tremido até instantes finais. Já os barquenses marcaram duas vezes em Castelo de Neiva, ainda na primeira metade, com o golo derradeiro a surgir envolto em polémica, oriundo de grande penalidade que custou ainda a inferioridade numérica local e a passagem de orientação de Necas Lima para além das quatro linhas.
De dupla em dupla, ao Correlhã aliou-se o Valenciano que não conseguiu quebrar o enguiço em Melgaço, onde a equipa da terra de Inês Negra se redimiu do pesadelo da semana passada e aguentou o nulo durante os noventa e tais minutos de jogo, afastando um tanto os valencianos da dianteira imediata. Já o Desportivo de Monção, que solitário se encontrava no sétimo lugar, aí permanece, do mesmo modo, embora com três pontos acrescidos após triunfo sobre o Paçô, por três a um, num resultado que até parece ditar tranquilidade, mas a verdade é que a vitória é saborosa, mas conseguida com sofrimento já na recta final da partida, quando foi possível desequilibrar da igualdade a um.
Nas duas partidas em falta de menção nesta jornada, os dois últimos à entrada, Campos e Moreira de Lima, que não tinham experimentado o sabor de vitória, acabaram por consegui-las nos seus redutos. Os do 1º de Janeiro quase se ficavam pelo nulo, e foi no “lavar dos cestos” que lá apareceu o golo mais saboroso da época e os primeiros três pontos num só jogo, que lhe possibilitaram ultrapassar o adversário, Perre; saltando para cima da linha de água, deixando o adversário agora por baixo da mesma, em companhia do Moreira de Lima que, apesar de ter garantido o triunfo por dois a zero frente ao Lanheses, não lhe possibilitou a saída da lanterna vermelha, apesar de agora se tornar mais fácil essa tarefa.
Animada vai também a divisão secundária com o líder Vila Franca a deixar dois pontos na Arcela. Embora estivesse em vantagem, já na segunda metade, o Fachense conseguiu impor uma igualdade à equipa da terra das rosas e permitir a aproximação do Moreira, regressado às vitórias, na Tomada, diante da equipa do Távora, num jogo frenético de oito golos e duas vezes vantagem para os forasteiros, na primeira metade, que concluiria com dois a dois. Uma grande penalidade para cada lado, idêntico número em cartões encarnados e mais dois golos para os locais, ditaram esse triunfo difícil por cinco a três, que mantém a equipa canarinha no pedestal, mas à mercê do Chafé, líder virtual pois tem menos dois pontos e menos um jogo, que conseguiu esmagar o Castanheira com meia dúzia, permitindo, porém, o tento de honra dos visitantes.
Passado o trio da frente, Arcozelo e Raianos ficaram-se pelo nulo entre si, num resultado que não agradando aos monçanenses, lhe permite continuar a manter viva a chama e a esperança de voltar ao topo.
O Lanhelas parece ter gostado da primeira vitória já que repetiu a dose, de novo caseira, para o que bastou um golo perante o Gandra, num encontro que deve ter sido semi jogado à “luz da candeia”, tal o atraso de uma hora registado, segundo consta por chegada tardia da equipa de arbitragem, pois os “Pintos” teriam estado a dirigir ao final da manhã o Padroense/Paços Ferreira, em Juniores B (o Diogo, nomeado para este; o Rui, para o de Lanhelas)!
Idêntica vitória caseira por um a zero obteve o Darquense frente à lanterna vermelha, Águias do Souto, bem como por um só golo se ficou o dérbi Ancorense/Caminha, este com vitória forasteira, que não foi única, já que também a equipa B do Vianense conseguiu feito idêntico em Bertiandos, onde marcou dois golos e apenas sofreu um, ultrapassando o seu adversário.
Ao contrário dos distritais, desta vez o nacional de seniores teve melhor pontaria dos artilheiros, mormente na capital do distrito, onde se concretizaram meia dúzia de golos, quatro dos quais para os forasteiros das Pedras que conseguiram uma vitória salgada e deixaram a equipa do Vianense provavelmente agarrada ao calendário da manutenção. Isto porque Fafe e Mirandela, que se encontravam nos dois lugares dourados, triunfaram em seus redutos e mantiveram os postos. O Fafe, in extremis, marcou o segundo golo a Santa Maria e conquistou três pontos quando já todos se apressavam a colocar um para cada lado; o Mirandela geriu, de modo mais facilitado, perante o Cerveira, saldando-se o triunfo em três a um.
O Limianos acabou então por salvar a honra distrital ao conseguir vencer a lanterna vermelha, conseguindo um golo precioso que, apesar de lhe não permitir saltar do penúltimo posto, o coloca mais próximo da concorrência e concretamente do Bragança que voltou a ser desfeiteado em sua casa, pelo Vilaverdense, que marcou mais um que o anfitrião, entre os cinco da partida.
No futebol profissional da II Liga, ficou em branco o encontro na Madeira, o que permitiu à Oliveirense manter o posto de liderança, dependendo da decisão desta tarde, entre Benfica B e Freamunde, se essa será solitária ou em parceria.
Na Liga maior, os ditos grandes alinharam pela “chapa três”, com leões e dragões a conseguirem-no fora de seus ambientes, concretamente no Bessa, num clássico reeditado meia dúzia de anos após, com o “borrego” abatido, e em Coimbra, onde o Dragão passou, com distinção, na prova ali prestada. Apenas a Águia se ficou pela Luz e ofuscou a estrela de Belém, cujo esplendor durou apenas meio jogo.
Entre outros, ficou-se pelo nulo o dérbi do Minho, um encontro salvo por uma primeira parte ainda próxima da designação de “partida”, em contraste com uma segunda de quase nulidade, inclusive pela mancha avermelhada da recta final. E alvíssaras ao Penafiel que bisou em vitórias, marcando em Arouca e trazendo emoção maior à cauda da tabela, voltando a atirar o “galo” para lanterna vermelha, apesar do nulo saboroso em Vila do Conde.
É óbvio que as emoções irão redobrar, ainda nesta ronda onde falta o dérbi madeirense de mais logo, mas sobretudo na ronda que virá a seguir, onde já todos os caminhos rumam ao Dragão para esse clássico ansiosamente esperado.

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