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Desporto

Súmula da jornada de 30/31 de Janeiro

1 Fevereiro, 2016 - 10:16

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Confira os principais momentos do fim-de-semana desportivo.

Antes de tudo o que possa ser narrado ou cronicado, endereçamos parabéns à equipa feminina de seniores de futsal do Castanheira pela brilhante conquista do título distrital no respectivo campeonato. A duas jornadas do final da contenda, a Matemática já as consagrou campeãs, pois em dezoito jogos conseguiram tão-somente dezoito vitórias, tudo se conjugando para as vinte, pois há dois jogos em falta. Porém, o objectivo principal já está conseguido e daí os parabéns a quem pretende ainda a tripleta. Lamentamos, isso sim, que tenhamos que dar felicitações contra os regulamentos. Impõe-se-nos, portanto, uma questão a quem de direito: para que faz regulamentos de provas a nossa Associação de Futebol se eles não são cumpridos? É que de acordo com o regulamento, o campeonato distrital de Futsal de Seniores Femininos será disputado em duas fases, apurando-se para a fase final os quatro primeiros (caso de série única). Aliás, o calendário das provas contém uma NOTA 4, que expressa: “realizar-se-á um Torneio Extraordinário em Seniores Femininos para as equipas que não disputem a fase final”. Onde então a “fase final”?
Todo o exposto e todo o regulamento não contém dúbia interpretação, mas acaba de nos ser garantido que a prova só terá uma fase pois o nome do vencedor terá que ser indicado à Federação Portuguesa de Futebol até 6 de Março. Sintomático como a Associação contraria os regulamentos que aprova. E já nem sequer nos lamentamos de ter ficado pela segunda vez a bater com o nariz na porta fechada, pois a Associação distribui um comunicado com os jogos mencionados a uma determinada hora e eles têm lugar algumas horas depois ou até no dia seguinte! Perdoa, desta vez, Mário Gonçalves, que para a próxima far-nos-ão pior!
Bem, deixemos regulamentos e vamos ao desenrolar dos encontros que na divisão principal vianense ditaram a manutenção da liderança em Ponte da Barca com a vantagem inicial, depois de nem ter necessitado grandes esforços para vencer, em seu domínio, com naturalidade, o Castelense com um golo em cada metade do encontro, tendo agora como mais próximo o Cerveira, embora a distância considerável de oito pontos, e, remotamente, poderá o Atl. de Arcos distanciar mais um se conseguir triunfar nos dois jogos em atraso. Isto porque arcuenses e cerveirenses jogaram em seus ambientes e marcaram cada qual um golo que lhes facultou os pontos dos jogos, embora em espaços temporais opostos, pois, na Coutada e diante do Castelense, o golo surgiu nos instantes iniciais, enquanto na vila das artes resultou de grande penalidade, já mais para a parte final, a qual ditou ainda o vermelho ao guardião monçanense.
Arredados da luta cimeira, além do Desportivo de Monção, ficaram também Valenciano e Correlhã, em função do empate entre si e a um golo, com os cornelianos a conseguirem-no primeiro, sendo que este trio foi também ultrapassado pelo Vitorino de Piães, em igualdade pontual com os Arcos, que teve “passeio” curto, em distância, até Moreira do Lima, mas bem nutrido com quatro golos que deixaram os moreirenses, provavelmente, em definitivo na lanterna vermelha, mormente agora que o Paçô adquiriu um “balão de oxigénio” em Vila Fria, onde causou a sensação da jornada ao vencer por expressivos um a três e atrasar os vilafrigidenses na luta pelos postos mais altos, tendo sido mesmo ultrapassados pelo vizinho Chafé, vencedor caseiro e tangencial diante do Campos, em partida com cinco golos, sendo a partir de agora os do 1º de Janeiro o alvo mais próximo do par fundeiro, logo seguido pelo Vila Franca, um ponto acima, pois a equipa da terra das rosas baqueou no vizinho e rival Lanheses, o grande vencedor da ronda com ascensão de quatro postos, depois de ter infligido cinco “espinhos” e apenas autorizado o ponto de honra.
Desta forma foram distribuídos os vinte e cinco golos da jornada que, no essencial, destacou ainda mais os extremos, reduzindo o topo a um perseguidor (remotamente a dois) e o fundo com apenas um lugar por decidir tal a desvantagem dos moreirenses.
A divisão secundária teve uma jornada deveras aliciante, escaldante e muito avermelhada, daquelas que se gostará de repetir em termos de emoção desportiva, mas que se deseja, veementemente, não surja em matéria disciplinar.
O cartaz da jornada teve noventa minutos de emoção com o nulo em constante e uns minutos de compensação de alta voltagem, com o golo do Arcozelo, a redução do Melgacense a nove atletas e o empate desta equipa como última jogada da partida, que terminou em sururu. O empate demonstrou que os da terra de Inês Negra ainda reúnem argumentos para concretizar o objectivo subida e o líder apenas perdeu distância de um ponto, pois o Távora não segurou a vantagem do golo madrugador em Anais e consentiu o empate, que o relega ao “bronze”, em permuta com o Âncora Praia que enfiou uma mão cheia ao Moreira, tendo sido fatal aquele minuto de reinício do encontro que destroçou os “canarinhos”, reduzidos a dez logo a seguir e só o estreante Daniel converteu a grande penalidade para o ponto de honra.
O Ancorense voltou a atrasar-se na corrida, embora tivesse conseguido impor o segundo golo para igualar a partida em Viana, diante do conjunto da cidade capital, mas aproximou-se o Bertiandos em face do triunfo diante do vizinho Fachense, proporcionando agora uma intensa luta dum sexteto por um só lugar, não podendo contabilizar neste lote o Perre porque deixou-se abater, no seu terreno, pelo Darquense, vencedor, à tangente, na partida que contabilizou cinco golos.
O Castanheira mantém o posto de lanterna vermelha tendo sido derrotado em seu ambiente pelo Cardielense, que apenas marcou um golo, terminando também em derrota as prestações de Longos Vales e Raianos, fora dos seus redutos. A turma sanjoanina dá impressão de não ter marcado presença em S. Martinho de Gandra e os seis golos ali encaixados são demonstração dessa “ausência”. Finalmente, atípica a partida em Caminha, entre Lanhelas e Raianos, que culminou com um golo anfitrião, embora os forasteiros tivessem vencido em tons encarnados, pelo menos por quatro a um, em encontro em que todos contestam, asperamente, a condução da partida, que teve praticamente tantos cartões (técnico incluído) como golos a jornada – e estes totalizaram um além das três dezenas. Estranha arbitragem, nunca visto, relata-nos o repórter, MG, que já por cá anda há uns aninhos!
No futebol profissional, a jornada da II Liga também provocou emoções a rodos e nervos em franja aos emblemas caseiros, em lugares promovíveis, que não aproveitaram essa vantagem, principalmente o Chaves, que não conseguiu senão empatar com o Oriental, penúltimo da tabela, e ainda o Gil Vicente, incapacitado de desfazer o nulo diante do Freamunde, mantendo-se, por isso, os “capões” por cima dos “galos”, num aproveitamento especial do Feirense com aquele único golo apontado ao parónimo Farense, e permitindo proximidade ao Portimonense, que ficou em branco em Mafra, e ainda às Aves que derrotaram o Braga por dois a zero bem como ao Famalicão que também venceu o dérbi minhoto em Guimarães, por dois a um, perfazendo um septeto acima dos quarenta, em busca de dois lugares. Até na liderança se fez sentir o factor surpresa com o líder Porto a ser desnorteado, no Olival, pelo rival do Leixões, com cujo triunfo “fugiu” para cima da linha da salvação.
Cá entre NOS, mantem-se as distâncias no trio da vanguarda, pois todos ganharam em marés distintas. O Benfica voltou a encontrar Cónegos com pouca “fé”, a deixarem-se cair com facilidade e, por isso, levaram mais quatro, embora o Moreirense mantivesse o ponto de honra a fechar. O Porto matou um “borrego” já com largos meses e voltou aos triunfos na área lisboeta e concretamente quebrou o “enguiço” do Estoril, pois embora tivesse entrado em desvantagem lá conseguiu a remontada com três golos. Três golos também, conseguiu o Sporting, no seu reduto, diante da Académica, para vencer à tangente, já que os “estudantes” fizeram uma excelente prova no primeiro, mas o segundo só foi viabilizado por forma “cábula”, logo irregular, levando Jesus e algum dos “Apóstolos” a protestos ruidosos contra o nosso “Colina”. Diga-se, com alguma razão, embora o tom tenha sido bem mais estridente que quando aconteceram situações inversas.
O “talhante” Mota também não foi feliz no Bessa, como o não foi o Braga em aproveitar tantas oportunidades criadas e nenhuma concretizada, pelo que o nulo diante do Boavista lhe mantém o quarto posto mas permite aos axadrezados o emparelhamento com a Académica, deixando o Tondela praticamente sem margem para se levantar, depois de derrota pesada na Madeira diante do Nacional, que bem precisava deste triunfo para respirar um alívio momentâneo.
Pelos meandros da tabela, menção ao repartir de pontos no Arouca/Paços de Ferreira, em partida de quatro golos, tendo os pacenses sido alcançados pelo Guimarães que abriu a ronda em triunfo, por três a um, diante do União, focando ainda a reentrada na luta europeia por banda do Rio Ave que levou de vencida o Setúbal, por dois a um, faltando a disputa desta noite entre Marítimo e Belenenses, cada qual empenhado em subir mais um degrau na tabela.
Apenas uma pincelada final pelo Hóquei em Patins para saldar três vitórias no trio da dianteira da II Divisão, todas extra muros, com o Valença H C a consegui-lo na Póvoa, com três golos à maior, o Riba D’Ave, em Barcelos, por margem de cinco e o Espinho no Marco a marcar mais sete que o adversário.

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