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Desporto

Súmula da jornada de 28/29 Dezembro

30 Dezembro, 2013 - 09:30

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É evidente que o ano não poderia despedir-se sem ter provocado algumas surpresas, quanto mais não fosse para ser recordado por mais algumas semanas. E a primeira dessas “partidas” aconteceu em Fafe, onde a equipa local acabou por perder a invencibilidade e uma queda de dois lugares na tabela classificativa. De vencedor ao intervalo a derrotado no final do encontro, fruto duma grande penalidade para além dos noventa minutos, assinalada em favor dos transmontanos, o Fafe deixou-se ultrapassar pelo Limianos e permitiu ao Bragança colar-se a seu lado, mas, a partir de agora, em vantagem no confronto directo.

É evidente que o ano não poderia despedir-se sem ter provocado algumas surpresas, quanto mais não fosse para ser recordado por mais algumas semanas. E a primeira dessas “partidas” aconteceu em Fafe, onde a equipa local acabou por perder a invencibilidade e uma queda de dois lugares na tabela classificativa. De vencedor ao intervalo a derrotado no final do encontro, fruto duma grande penalidade para além dos noventa minutos, assinalada em favor dos transmontanos, o Fafe deixou-se ultrapassar pelo Limianos e permitiu ao Bragança colar-se a seu lado, mas, a partir de agora, em vantagem no confronto directo.
E não se ficaram por aqui os desfechos surpreendentes do nacional de seniores, já que o Vianense averbou terceira derrota consecutiva, sofrendo um golo apenas em Galegos, suficiente para a equipa de Santa Maria voltar a entrar na grande discussão pelos lugares de manutenção e colocando, seriamente, em causa as possibilidades de chegar aos dois lugares da frente, únicos com viabilidade para a fase final.
O Limianos entrou a perder na lanterna vermelha Ninense, mas acabou por dar a volta total com três rombos na frota famalicense que, decididamente, parece não encontrar o caminho para a vitória, ao contrário da equipa limiana que com a ajuda dos transmontanos voltou ao poleiro.
E de novo desceu à terra o Valenciano, derrotado no seu domínio pelo Vilaverdense, pagando com a mesma moeda o atrevimento dos raianos na Cruz do Reguengo. Com esta vitória do Vilaverdense e sequente derrota do Valenciano, conjugada com o de Santa Maria, reuniu-se uma “troika”, que já tem como destino certo a luta pela manutenção, numa segunda fase em que, mantendo-se idênticas circunstâncias, um dos lugares será indesejado.
Na ronda houve ainda uma igualdade no dérbi entre Mirandela e Pedras Salgadas que pode ter sido prejudicial a ambos os conjuntos.
A única certeza no final desta ronda, a última do ano treze, é que teremos mais três jornadas de alta voltagem a aquecer o mês de Janeiro.

Cá pelo distrital, a jornada treze serviu para despedida ao ano do mesmo número, servindo antes de mais para confirmar a liderança do Cerveira, único conjunto sem saborear a amargura duma derrota na prova, saindo-se bem no confronto sempre difícil com o Vitorino de Piães, a quem apontou dois sem resposta, afastando ainda mais este potencial candidato, deixando apenas o Atl. Arcos a morder os calcanhares, se bem que a equipa da vila das artes ainda disponha de mais duas soberanas ocasiões para fugir também a este concorrente.
A ronda acabou por ser proveitosa aos conjuntos do Vale do Minho, já que na excepção do dérbi Monção/Melgacense, em que era impossível ambos triunfarem, todos os restantes averbaram os pontos em disputa, tendo-o conseguido Campos e Courense, pela mesma marca mínima de um golo único, mas em situações distintas, pois enquanto dos do 1º de Janeiro venceram em Moreira do Lima, confirmando a sua boa campanha, os courenses sentiram dificuldades caseiras para bater o Ponte da Barca, se bem que tivessem desperdiçado uma grande penalidade que lhe possibilitaria iniciar mais cedo o caminho do triunfo.
No dérbi no Manuel Lima, o Desportivo foi superior ao Melgacense, tento essa diferença sido concretizada por três vezes, numa vitória que, apesar de justa, parece ter sido algo dilatada, mas que coloca os monçanenses já num lugar mais honroso e com uma pontuação que pode facilmente conduzir a equipa a outros destinos, mas deixa os da terra de Inês Negra em desconfortável lugar.
Nos outros confrontos, saliência à vitória do Atl. Arcos, em sua casa, com um magro golo, obtido perante o Castelense, bem como igual marca do Correlhã em Lanheses, em função do que apenas os arcuenses colocam alguma pressão ao Cerveira, enquanto os da Beira-Mar e os cornelianos apenas se confinam ao último lugar do pódio, numa luta extensiva ao Neves que viajou bem perto, até Darque, onde conseguiu uma vitória traduzida em três a um e manteve o conjunto da vila de Darque na posição de lanterna vermelha, mantendo-se em parceria com o Bertiandos que sofreu nova derrota em Vila Fria, permitindo as estes últimos saltar para meio da tabela ultrapassando inclusive a equipa barquense, com outros objectivos.

Relativamente à divisão secundária, o Raianos consegue dobrar o ano na dianteira, embora com margem mínima depois de averbar derrota em Vila Franca, onde sofreu dois “espinhos” cravados pelo adversário e “golpeados” pelo arrependimento do árbitro do encontro em ficar a meio termo no assinalar de grande penalidade, segundo consta “porque seu assistente nada apontou”. Critérios que podem ter modificado o cariz da partida, já que se sucedem num espaço de um minuto, entre o “arrependimento” e o golo primeiro dos anfitriões e mais directos perseguidores dos raianos.
O lugar de bronze é agora propriedade do Arcozelo, em conjugação de dois factores: desde logo pelo golo que marcou ao Ancorense, seu opositor na partida, que lhe valeram os três pontos e pela surpresa vinda da foz do Minho onde o Caminha foi “desfeiteado” pelo vizinho e rival Lanhelas, que conseguiu a sua segunda vitória na prova, esta com um sabor aditivo, possibilitando-lhe inclusive a ultrapassagem do Castanheira que sofreu derrota copiosa em Chafé, por sete a zero, mas com amargura demasiada do seu Presidente, a jogar apenas com nove desde a primeira metade, motivado, segundo ele, pelo “péssimo trabalho de Helena Barbosa”, pois ao cabo de todos os jogos, “ é a primeira vez que estou desiludido com a arbitragem, muito fraca mesmo”.
Ao contrário dos courenses, o Moreira, desta feita em seu território, venceu, com naturalidade, a turma do Fachense, graças a uma segunda metade de gala com aplicação de “chapa três”, e permutou com o adversário, equivalendo a dizer que subiu um degrau na tabela.
Nos restantes três jogos imperou o factor casa, por maiores ou menores expressões, estando no primeiro dos casos quer as Águias do Souto, frente ao Gandra, num encontro de seis golos, sendo quatro locais, quer o Perre, que aplicou dois a zero ao Távora, sendo menos expressiva, curiosamente, a do Paçô perante a lanterna vermelha, Darquense, que marcou dois golos aos arcuenses, embora tivesse sofrido quatro.

Bom, para terminar o ano, nada melhor que um clássico em Domingo à noite, em Alvalade, num duelo entre leão e dragão, de razoável qualidade, embora sem o sabor do golo que “tempera” mas, em todo o caso, “despido” de habituais e típicas polémicas, o que não deixa de ser motivo para aplauso.
A “pimenta” havia sido utilizada ao final da tarde, na Amoreira, entre estorilistas e arsenalistas, detentores do troféu, traduzido num desfecho que deixa os bracarenses em boa posição para atingir as meias, mas altamente contestado pelos locais.
E para fechar de ano, nada melhor que um “bailinho” na Madeira, onde a passagem costuma ser maravilhosa. Essa acontecerá amanhã, apenas; esta noite, espera-se ainda um aperitivo de bom sabor, com esse Nacional/Benfica.

Ponto final para 2013. Voltaremos somente em 2014, mas não deixará de ser, como habitual, dentro de três dias. Desportivamente, a vasta equipa Vale do Minho formula-lhe votos de Paz e Amizade: “marque golos de Paz e conquiste pontos de Amizade”.
A todos um Próspero Ano Novo.

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