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Desporto

Súmula da jornada de 27/28 de Fevereiro

29 Fevereiro, 2016 - 09:24

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Gastronomia e desporto, com o rali à lampreia, estiveram de mãos dadas num fim-de-semana em que a situação meteorológica também complicou um pouco, ou até muito, se considerarmos que Sporting e Benfica em preparação do clássico jogarão ainda hoje e quase em simultâneo, o que não permite a qualquer deles adequar tácticas em função de resultados. Também quando muito, só o Leão poderia disso deitar mão, pelo que podendo não extrair proveito (sempre incomensurável) desse aspecto, acabará por ficar com o mesmo e preciso tempo de recuperação do grande rival.
Ora, a jornada da Liga NOS, com o adiamento do Benfica/União da Madeira, tem hoje o epicentro com a disputa simultânea do encontro da Luz e de Guimarães, onde o Sporting tentará manter a vantagem pontual de três pontos de modo a entrar no clássico mais tranquilo e obrigar a Águia a projectar-se em busca de triunfo, pois pretende chegar ao “tri” ou mesmo para não sentir mordiscar os calcanhares por parte do Dragão, que ainda se mantém na corrida depois de ter conseguido passar incólume em Belém, deixando a “mala pata” da capital pela terceira vez consecutiva e nesta sem “ajudas técnicas”, embora com ajuda bem preciosa dum Tonel que parece talhado a auxílio aos grandes.
Na luta pela Europa, o Braga, embora ainda com vantagem confortável, voltou a marcar passo com o nulo em Arouca, que, atentas as “peripécias” que levaram à perda de cabeça de alguns elementos, não sem que lhe fosse dada mais uma pitada de “provocação”, até acaba por ser razoável pela dupla inferioridade numéria e pela sobrecarga física que os vem atolando. Tal empate serviu ao Rio Ave para recuperar lugar no “comboio” depois do triunfo no xadrez do Bessa, numa “queimadela” boavisteira, que em conjugação com a derrota dos Academistas de Coimbra, na Madeira, diante do Marítimo por um golo solitário, torna mais dramática a luta no fundo da tabela, também por culpa do triunfo do Tondela em terras de Cónegos, que, desta forma, deixam escapar os madeirenses, pois também o Nacional ganhou grande lufada com o triunfo imposto ao Paços de Ferreira, com três “móveis” feitos em pedaços. Da luta terrífica pela manutenção parece ter ficado ainda libertado o Estoril que espremeu os sadinos com três “laranjas amargas”.
A II Liga continua empolgante com o Chaves em duplo benefício na ronda, já que o seu triunfo no Benfica B por um golo solitário que lhe valeu a ampliação em três pontos para os mais directos opositores, agora Famalicão e Feirense, em virtude do triunfo do primeiro sobre o segundo, também com um golo isolado nos instantes finais duma partida que terminou em nove para os da cidade da Feira, sendo que os flavienses também viram reduzida a distância à liderança em um ponto, em função do triunfo varzinista perante o Porto B, com dois golos poveiros. Aspirantes à promoção mantém-se ainda o Portimonense (quase a depender de si), que venceu o dérbi algarvio diante do conjunto da capital, também pelo magro um a zero, e bem assim Freamunde, com a sua magra vitória diante da lanterna vermelha, Oliveirense, quiçá condenada irremediavelmente, ou Gil Vicente, embora mais atrasado dado o empate em Marvila, diante do Oriental, sendo que, provavelmente, as Aves já não conseguirão “asas” para voar até ao cimo depois do “naufrágio” em pleno Mar, diante do Leixões.
Pelo Portugal Prio, é certo que a “procissão ainda vai no adro”, ou seja, há muito campeonato por cumprir, mas as posições começam a ficar definidas, mormente para os conjuntos que, jornada a jornada, não conseguem descolar do fundo, como é o caso do Neves, apesar dum ponto ontem conquistado na Madeira, diante do Camacha ou do Vianense que perdeu o dérbi com o Limianos, por um único golo madrugador, mantendo-se o outro lugar terrífico em posse dos “mineiros” de Argozelo, que naufragaram na Madeira, defronte do Marítimo, que os obrigou a seis “mergulhos” de água salgada. Em contrapartida, é evidente o salto do Limianos para a tranquilidade, só superado pelas Pedras Salgadas que já adquiriram confortável “almofada” de uma dúzia de pontos, depois do triunfo caseiro e mínimo perante os vizinhos da “terra quente” de Mirandela.
Na série de promoções, Fafe e Estarreja fizeram jus à condição de anfitriões de Anadia e Gondomar e com dois triunfos similares, por dois a um, galgaram à liderança, seguidos a um ponto pelo Bragança que veio a Vila Verde enfiar uma bola nas malhas locais e garantir os pontos da vitória, redimindo-se do percalço inicial caseiro. Já Pedras Rubras e Vizela ficaram por nulo no único empate da jornada terceira, que, a partir de ora, não permitirá mais desperdícios.
Ficando agora pelos mais próximos de nós, ou seja pelo distrital, a ronda da primeira divisão proporcionou ao Cerveira a posse das credenciais de vice-líder, que a mantê-las no final lhe conferirão direito à Taça de Portugal depois de ter conseguido inverter a marcha do marcador diante do Atl. de Arcos, terminando com triunfo por dois a um e vantagem no confronto directo, não permitindo mais folga ao líder Ponte da Barca, mas também não será necessária, tão embalado que está para o título que enfiou meia dúzia sem reposta ao Vila Fria.
Com a frente em boa perspectiva de alinhamento, também o fundo se nos apresenta cada vez mais decidido, já que a lanterna vermelha Moreira do Lima está pratica e até quase matematicamente despromovida, averbando na ronda uma derrota no Manuel Lima, por três a zero, perante o Desportivo de Monção que regressa aos triunfos para se situar em meados da tabela, e o Paçô também não vislumbra maneira de sair do abismo, voltando a consentir derrota caseira diante do Lanheses, ainda que com um só golo, que permitiu alívio aos vianenses, rasando agora a linha de água o Campos, derrotado em Vila Franca com “dois espinhos” e outros tantos vermelhos, sendo ultrapassado pelo adversário mas mantendo ainda meia dúzia de pontos em pecúlio.
Para cumprirem calendário, o Castelense, se bem que com recurso a duas grandes penalidades, desvencilhou-se do Valenciano, por três a um e pela mesma diferença, só que na expressão dois a zero, o Correlhã bateu o Chafé, ficando-se Vitorino Piães e Courense pela divisão de pontos, na igualdade em um golo.
Na divisão secundária, o Raianos, afinal, digeriu de forma razoável a “espicha” e impôs igualdade em casa do líder e pré-primodivisionário Arcozelo, em partida de seis golos e alternância no marcador. Todavia, os locais mantêm a vantagem inicial à concorrência, que agora é composta por um trio: Távora que empatou em Viana, diante do conjunto B do Vianense, por um golo, Bertiandos e Ancora Praia que, jogando em casa, conseguiram o mesmo resultado de dois a zero perante Perre e Longos Vales, respectivamente, sendo que a turma sanjoanina sofreu os dois golos na etapa inicial.
Cá pelos nossos, averbou-se mais um empate, no caso do Moreira na recepção ao Ancorense, conseguindo os “canarinhos” recuperar no início da etapa complementar a desvantagem não sem que os da beira-mar se tenham queixado do SEF e ainda um triunfo expressivo, em três a zero, do Melgacense em terras da lanterna vermelha, Castanheira.
Um tanto surpreendente, mormente pela diferença de dois golos, a derrota do Lanhelas em terras de S. Martinho de Gandra, inversamente ao triunfo do Fachense nos domínios do Cardielos, também por diferença de dois golos, embora em quatro a dois, concluindo com um nulo no “ninho” da Cegonha, entre Anais e Darquense.
Numa primeira pincelada final, saliência a jornada propícia ao Valença HC pelo seu triunfo em Paços de Ferreira e benefício com a derrota caseira do líder Riba D’Ave diante do Carvalhos, permitindo aos valencianos assunção de liderança partilhada com o Espinho, embora a continuidade em trio na luta pelo título. Já na divisão principal e pese o empate do líder Benfica em Barcelos, em três golos, de pouco terá servido o expressivo triunfo do Porto em S. João da Madeira.
Na passagem pelo Futsal, as meninas de Santa Luzia sagraram-se campeãs em Juniores, em pleno sofá, já que Zona Fut e Arcas ficaram por empate em um golo, registando-se ainda o apuramento dos Amigos de Sá para a segunda fase em Seniores Masculinos, ao baterem o Lavradores e juntando-se a Neiva, Ancora Praia e Ponte da Barca para disputa do título.
Referência também a mais uma maratona de Futebol de Sete, ficando agora três em falta para conclusão, sendo que na próxima poderão “desfilar” os primeiros campeões. A primeira fase dos Iniciados e Juvenis distritais caminha também para o seu final, embora haja ainda três vagas em aberto e o distrital de Juniores trouxe novas expectativas ao Cerveira depois do empate entre Barroselas e Vianense, correndo-se, agora, mais um risco de voltarmos a ter o final duma competição sem decisão do título por jogo em atraso. Ou não seria conveniente disputarem-se já os minutos em falta desse Torre/Cerveira?
Concluímos com referência a mais uma ronda pela formação nacional, com olhar curioso pelos Juniores onde à segunda ronda apenas o Paços de Ferreira não perdeu e a Académica não ganhou. Ora, que mais equilíbrio se poderia perspectivar? Deverá vir a ser engraçada esta prova! Mesmo sem Lito Vidigal, o “tal engraçadinho entre os treinadores”.

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