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Desporto

Súmula da jornada de 17/18 de Outubro

19 Outubro, 2015 - 08:27

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Confira os momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Foi fim-de-semana de Taça e os “tomba gigantes” nem faltaram para dar vida e entusiasmo à competição. Só assim é que a Taça é verdadeiramente a “festa do futebol”.
Desses e doutros desfechos, falaremos daqui a pouco, por ora vamos deter-nos dentro dos nossos meandros geográficos para sinalizar mais uma ronda em termos distritais, numa daquelas jornadas que trazem ânimo, emoção e adrenalina aos campeonatos, num daqueles fins-de-semana em que o ditado “mais valia não ter saído de casa” poderá ter aplicabilidade, bastando, para tal, a constatação do domínio caseiro, a ponto de em dezasseis partidas apenas se ter registado um triunfo forasteiro, como foi o do Perre em Gandra, demonstrado também pela diferença colossal de trinta e nove golos locais contra apenas quinze dos visitantes.
Ora, do supra exposto, depreende-se, desde logo, que na sexta ronda incompleta da principal divisão vianense, não se registou qualquer vitória fora de portas e apenas um empate, resultando seis triunfos caseiros. O mais importante terá sido o registado no clássico entre Desportivo de Monção e Valenciano, com um golo tão-somente, apontado pelos locais a meio da primeira metade, num jogo com “prolongamento” forçado pela saída imprevista do guarda-redes local e um avançado forasteiro, devido a choque ocasional. Ora, este triunfo dos da Deuladeu permitiu a junção de ambos os conjuntos no topo da tabela (embora os valencianos tenham menos uma partida), provocou a retirada dos primeiros pontos aos forasteiros e deixou os monçanenses como único conjunto ainda invicto nas seis rondas de prova, já que o Chafé também sofreu o primeiro rombo total, em Vitorino de Piães, em partida emotiva, com sete golos e vitória tangencial, em três períodos distintos, considerando duas metades da primeira etapa, com os visitantes a chegarem à vantagem de três a zero e atingindo o intervalo com a mínima, confirmando-se a reviravolta total na segunda parte.
A liderança pelo par Desportivo/Valenciano deveu-se ainda ao único empate registado, o da Correlhã, em seu ambiente, diante do Lanheses, com um golo para cada lado, na etapa complementar, que deixa os cornelianos aliados aos vizinhos de Piães, no lugar de bronze, seguindo-se dois postos abaixo o trio Ponte da Barca/Cerveira e Courense, agora igualados, em função do triunfo do Ponte da Barca sobre a equipa da vila das artes, por dois a um, com golos concretizados no último terço da partida, “ressuscitando” a equipa de Zé Pequeno, e da derrota copiosa dos courenses em Vila Franca, que espetou três “espinhos” ao adversário e guindou-se ao honroso quinto posto da tabela.
Percorrendo agora a parte mais baixa da escada classificativa, por onde anda também o Atlético dos Arcos, mas com duas partidas em falta, já que a presença na Taça obrigou ao adiamento até final do ano do Campos/Arcos, o Castelense, com a primeira vitória, igualou o adversário Vila Fria, após triunfo por dois a um, e o Paçô, vencendo pela vez primeira, com um golo solitário, juntou-se a este trio deixando o Moreira do Lima cada vez mais atrasado na lanterna vermelha.
Muito animada e baralhada encontra-se a divisão secundária, onde o líder Ancorense não escorregou de todo na visita ao rival Lanhelas, acabando a partida com seis golos repartidos, não obstante os locais terem jogado quase toda o encontro com menos um elemento, num empate que lhe valeu a manutenção da condição de líder, ampliada com esse ponto, estando a posição imediata repartida por seis conjuntos. Entre eles, Melgacense e Távora, os mais próximos antes da ronda, derrotados pela mesma expressão de um golo solitário, em Viana, diante do Vianense B, que se lhe junta, e em Cardielos, diante da equipa sensação da prova. O trio restante é constituído por Âncora Praia, que esmagou o Fachense, por uma mão cheia de golos sem resposta; Perre, que merece honras por ter sido o único triunfante forasteiro, em terras de S. Martinho da Gandra, onde marcou dois e apenas consentiu um golo; e pelo Arcozelo que até sentiu dificuldades iniciais, mas acabou por chegar à “chapa quatro” diante do Longos Vales. Aliás, esta “bitola” de quatro foi a marca encaixada pelos três conjuntos monçanenses que operaram fora de casa, embora as três derrotas tivessem reacção diferente. Os sanjoaninos ficaram em branco nesta deslocação a Arcozelo, enquanto os Raianos apontaram o seu ponto de honra, na transformação de castigo máximo, na “terra” da Cegonha, diante do Anais, outra sensação da prova, ou melhor duas, considerando a dos monçanenses pela negativa, sendo caricata a expressão do Moreira, em Castanheira, com três golos apontados, custando acreditar como foi permitida esta derrota após vantagem de dois golos, durante longo período da partida e mesmo à entrada da compensação ainda a possuía pela mínima, num jogo já de si atípico, com quatro grandes penalidades (três locais), que possibilitou a fuga da lanterna vermelha aos courenses.
Resta o Bertiandos que venceu, com naturalidade, o Darquense por dois golos sem resposta, como que adapatando-se bem melhor às Lagoas, em tarde invernosa.
Bom, vamos lá agora aos “tomba gigantes”, sem os classificar em primeira ou outra espécie, bastando o facto de terem derrubado os de estatuto superior. Mas afirmam-se, à cabeça, Aves, Gil Vicente e Penafiel que fizeram os três primeiros estragos nos conjuntos primodivisionários. E se a eliminação dos Cónegos diante do vizinho Aves ainda poderá atenuar-se pelo prolongamento e pelo carácter do dérbi; se a queda do Tondela, em Barcelos, motivada por uma ponta final de gala por parte dos “galos”, acaba por não constituir surpresa de monta, já o trajecto desastroso do Guimarães corrobora o período negro da turma apoiada pelos “anjos brancos” e confirma o insucesso total do “rei” Sérgio, que, efectivamente, não levanta a cabeça desde a “tragédia” do Jamor, onde não voltará no presente ano, a não ser que o chicote o atormente bem depressa.
Uma palavra de felicitação ainda para Casa Pia e Trofense que apearam Oriental e Santa Clara, dois emblemas de estatuto profissional, e pese não terem conseguido o mesmo feito, um aceno a Gondomar, Loures, Leixões e Lourosa que obrigaram a sofrimento e horas extras os primodivisionários Estoril, Boavista, Arouca e Marítimo, respectivamente.
Os grandes, com maiores ou menores dificuldades ou ansiedades lá conseguiram o passaporte, embora não seja descabida uma palavra de simpatia ao Vianense pelo susto causado ao campeão, bem como ao Varzim pelo adiamento do suspiro de alívio ao Porto, não tendo sentido qualquer calafrio o Sporting, bem como outros emblemas da Liga NOS.
Tornando-se impensável enumerar todos os encontros, resta-nos a despedida dos “nossos” confirmada pela eliminação do Atlético dos Arcos diante do Caldas, que triunfou na Coutada por três golos sem reacção local. A festa há-de continuar e lá para Sexta-feira os nervos andarão à flor da pele para ver os caprichos do sorteio.
Nas pinceladas finais, o Benfica está em vantagem por um a zero diante do eterno rival – e agora provocador infernal – pela vitória no clássico em Futsal, num dois a um, que deixa transparecer a rivalidade, voltando a defrontar-se depois de amanhã, desta feita em Hóquei, tentando o Benfica voltar à liderança emparceirando com Oliveirense, Porto e Barcelos que mantém a sua prestação em máximo proveito, tendo-se libertado, facilmente, dos opositores. E à terceira foi mesmo de vez, o Valença HC derrotou o Carvalhos, por três a um, tornando-se imperiosa a continuidade dos triunfos para atingir o topo da tabela, onde Riba D’Ave e Espinho se encontram com máximo aproveitamento.
Além do mais, por toda a região, o Basquetebol e o Futsal mostraram-se em quase todo o esplendor, que é como quem diz, em todos os escalões, preenchendo largo espaço, tal como em cheio se registou mais uma ronda pela formação, por todos os escalões, quer a nível distrital, quer nacional. É a época desportiva em quase todo o seu esplendor. Faltam apenas os mais pequeninos, a alegria matinal dos Sábados. Que se passa, melhor, que não se passa, com o Futebol de sete?

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