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Desporto

Súmula da jornada de 17/18 de Janeiro

19 Janeiro, 2015 - 09:01

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Confira os principais momentos do fim-de-semana desportivo.

Esta é a súmula mais alta da época. “Alta” em sentido restrito e denotativo pelas linhas de uma pirâmide em contagem crescente da primeira metade e inversa, na outra metade. Nada tem a ver com a qualidade, emoções ou dimensões das provas, senão com o facto de termos atingido precisamente o cume, o meio das competições. A partir de agora, começamos a fase descendente, rumo ao final das provas.
Num fim-de-semana que cá pelas nossas bandas serviu para acerto de contas, o Chafé confirmou a sua posição de liderança na divisão secundária e sagrou-se campeão de inverno, dando claras indicações que o tropeço da semana passada não passou disso mesmo e ganhou embalagem para a recta da meta, onde tudo se conjuga para a cortar em primeiro lugar. É certo que o jogo foi em casa dum dos mais temíveis adversários, é verdade que o golo único só surgiu nos derradeiros minutos da partida, mas a valia e a motivação foram excelentes para ganhar vantagem significativa.
De resto, as três partidas em atraso serviram para colocar o Caminha no pedestal dos sextos classificados e manter as Águias do Souto na mó de baixo, à mercê do Castanheira, graças ao triunfo robusto da equipa da foz do Minho, por concludente um a cinco, em casa alheia, terminando Bertiandos e Darquense empatados em dois golos e mantendo-se, por via disso, nos respectivos lugares iniciais, consecutivos.
Na divisão principal, apenas se disputou Correlhã/Castelense e o mais significativo que trouxe o único golo da partida, marcado pelos cornelianos, foi levar a equipa ao quarto lugar, emparceirada com o Valenciano.
Pronto, competições em dia, em meio caminho, num percurso sinuoso e complicado até agora, o que trará competitividade, ansiedade e emoção à segunda parte que agora se vai seguir e nos conduzirá ao ceptro final e às tristezas dos despromovidos, que também farão parte do desporto e da vida.
E foi preciso chegar à última jornada do nacional de seniores para o Vianense conseguir uma vitória na segunda volta, à custa do Cerveira, aproximando-se, deste modo, na grelha de partida para a etapa definitiva. Mirandela e Fafe terminaram o jogo com dois golos para cada lado e um final com escaramuças, sempre injustificadas, e mormente quando apenas facultou um título honorífico de campeão de série ao Fafe. Com estes dois emblemas fora da nova prova, ou colocados noutra competição, os restantes oito iniciam nova competição onde os últimos três lugares são indesejáveis. Todavia não partirão em igualde de oportunidades, embora nada esteja impossibilitado a quem que seja, pois dez pontos entre primeiro e último, com quarenta e dois em disputa, pouco significado acarretarão. O pior é se a recuperação se adia.
O Vilaverdense parte na dianteira, já que na ronda derradeira venceu a lanterna vermelha Vieira, ainda que por um a zero, mantendo a turma vieirense na última posição. Na outra posição de despromoção parte o Limianos, com mais dois pontos que Vieira, já que na ronda deste fim-de-semana arrecadou dois golos e uma derrota em Bragança, que permite aos locais partirem na segunda posição em parceria com pedras Salgadas, em face do nulo conseguido pela equipa de Vila Pouca de Aguiar em Santa Maria de Galegos. E por causa desse nulo, a equipa barcelense parte no antepenúltimo lugar, que obriga a dois jogos extra, numa eliminatória, para garantir a manutenção, o que seria sempre melhor evitar, tanto que as equipas da série B costumam apresentar qualidade. De permeio entre o trio da frente e o trio do fundo, vão arrancar Cerveira e Vianense, espaçados por um ponto, com vantagem para os da vila das artes, depois de os da capital do distrito terem marcado três em Cerveira e sofrido apenas um.
Pronto, quinze dias para reorganização e aí estará a tirada final e decisiva.
O futebol profissional só não concluiu a primeira metade pois a neve adiou o Covilhã/Santa Clara, mas de resto consagrou o Freamunde como campeão de inverno da II Liga, no mais cumprido e dos mais equilibrados de sempre. O empate em Tondela foi suficiente para os capões terminarem na frente e o seu adversário no posto imediato, pois Portimonense e Benfica B perderam seus jogos, destacando, pela negativa, a águia filha que até começou em vantagem mas depois sofreu quatro golos no “berço”.
Na competição profissional maior, nada de novo na dianteira, onde o quinteto em lugares europeus triunfou e à sua conta marcaram tão-somente dezoito golos! Boa artilharia, com chapa quatro de Benfica, Sporting e Guimarães, ficando Porto e Braga apernas por três.
O Benfica, ao contrário da época anterior, entrou bem pela Madeira dentro e o Marítimo foi presa fácil para águia de garras bem afiadas, que atordoou o adversário com quatro bicadas bem dolorosas, enquanto o Porto foi até ao lamaçal de Penafiel e conseguiu marcar por três vezes, cimentando uma vitória que ainda chegou a estar tremida, na segunda metade, quando os locais marcaram o seu único golo e reduziram para a diferença mínima, deixando criar expectativas e emoções para o que poderia e veio a ser um jogo de lotaria e ludíbrios da bola. Já o Sporting, apesar de ter marcado por quatro vezes, a sua vitória só foi consolidada nos momentos finais, uma vez mais e de novo pelo “fetiche” de Tanaca, e relançada não sem “mãozinha” algarvia, poiso Rio Ave apresentou-se caudaloso, em Alvalade.
A dupla minhota manteve os postos europeus, graças aos seus triunfos, com os conquistadores a chumbar – e de forma pesada, por quatro vezes – os estudantes coimbrões, enquanto os guerreiros forma até ao Bonfim espremer a laranja sadina, obrigando-se a virar, na segunda metade, a desvantagem do primeiro tempo.
Com a derrota do “galo”, em Belém, com dois “pastéis” indigestos, o Gil ficou como detentor da lanterna vermelha, logo a seguir aos penafidelenses e mantendo ali pelas proximidades Académica e Setúbal, em função das derrotas já mencionadas e ainda o Arouca que sofreu um golo em Moreira de Cónegos e lá deixou os pontos, tendo-se escapado o Nacional que foi partir a mobília a Paços de Ferreira, ganhando pela tangente numa partida com cinco golos. Aguardemos a segunda parte que vai trazer muitas emoções.
Nas pinceladas finais, referência aos empate em jornada do Inatel, com Longos Vales na qualidade de anfitrião do Cepões a marcar na primeira parte e conceder a igualdade na segunda e ainda os dois primeiros, Cabaços e Anais, estes com dois golos para cada um.
O nosso Valença H C lá conseguiu passar na Taça, vencendo na Mealhada por um a dois e aguardando, uma vez mais, a visita dum magnífico, tendo a ronda maior ficado em aberto até depois de amanhã, motivado pelas competições europeias, donde resultou um Benfica/Porto a eliminar.
Em Futsal, o Benfica “vingou” os seus colegas de futebol e deitaram o Braga para fora da Taça, enquanto nos seniores distritais femininos ficou estabelecido que Ponte da Barca, mercê do triunfo sobre a Zona Fut, acompanhará Soutelense, Castanheira e a própria Zona Fut na disputa do título de campeão.
E na impossibilidade de trazer à luz todos os jogos da maratona de futebol de sete ou da formação, menção a dois factos em Juniores: a nível distrital, a vitória do Limianos sobre o Barroselas que consagra a equipa limiana como campeã invicta desta primeira metade; a nível nacional, a impossibilidade do campeão nacional poder defender o título, já que o Braga, ao ser derrotado pelo Gil Vicente, em sua casa, não só perdeu as poucas hipóteses que ainda dispunha, como se obriga a excelente segunda fase para evitar a despromoção.
E esta hein?! Outras, quem sabe, por aí advirão. É por estas e idênticas que o futebol traz entusiamo, emoção e é fértil em surpresas.

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