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Desporto

Súmula da jornada de 15/16 Fevereiro

17 Fevereiro, 2014 - 09:24

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O tempo amainou um pouco, não houve tanta chuva, nem sequer de lã de rocha e o campeonato principal também não sentiu o frenesim maquiavélico do fim-de-semana passado. É certo […]

O tempo amainou um pouco, não houve tanta chuva, nem sequer de lã de rocha e o campeonato principal
também não sentiu o frenesim maquiavélico do fim-de-semana passado. É certo que também não havia dérbis
efervescentes, embora as emoções também se canalizem para outros jogos, não tão mediáticos, mas nem por
isso menos ansiados e apetecíveis, por vezes, a ponto de poderem provocar ironias mais finas em caso de
desaires desportivos. Também nem foi o caso na jornada em curso, concretamente no que aos ditos grandes se
reportou, pois o trio acabou por vencer, com maiores ou menos dificuldades. O leão ainda correu um susto, no seu
covil, pois o golo solitário perante o Olhanense nunca o deixou sossegado e não foi capaz de “matar” a partida.
Dragões e Águias saíram dos seus redutos, mas acabaram por tirar proveitos da viagem em que cada qual
marcou dois golos, embora o Benfica, jogando na Mata Real com o extremo oposto, não tenha sofrido, enquanto
o Porto encaixou um que deixou meia hora de suspense no “cidade de Barcelos”, prolongando a agonia do “galo”
que continua com dificuldades em levantar a “crista”.
Cá pelas nossas bandas, continua o contraste entre divisões, com a principal a tornar-se cada vez menos
interessante e a secundária, contrariamente, a cada jornada mais expectante e plena de emoções.
Na primeira, o Cerveira continuou o seu passeio triunfal, sem necessidade de grandes esforços ou
aplicações extremas, batendo o Moreira do Lima por três a um e já no balneário acabou por receber uma prenda
extra de dois pontos que o mais directo rival, Atl. Arcos, acabava por lhe ceder em Vila Fria, momento em que
sofria o golo que empatava com o que havia conseguido na primeira parte da partida. Ora, este empate a um
golo entre Vila Fria e Arcos não só ampliou a vantagem dos da vila das artes para nove pontos, quando ainda
dispõe da possibilidade de a ampliar nos dois jogos a menos, como serviu para a equipa arcuense se ver agora
emparceirada num trio de que fazem parte Vitorino de Piães e Correlhã, vencedores dos respectivos encontros da
jornada. Os primeiros, de Piães, no seu reduto e à custa do Courense, a quem enfiaram dois golos sem resposta,
enquanto os cornelianos se deslocaram às Lagoas, aos vizinhos de Bertiandos, triunfando pela tangente nuns dois
a um, em resultado duma vantagem na primeira metade, já que a segunda se saldou por igualdade a um golo.
Das restantes três equipas do Vale do Minho, duas jogaram entre si, em terras de Inês Negra, onde o
Campos teve um momento de terror vermelho, com duas cartolinas exibidas a seus atletas, de cuja inferioridade
numérica resultaram os dois golos com que os melgacenses, já no dealbar do encontro, conseguiram os três
pontos em disputa e uma aproximação entre ambos, tendo o Desportivo de Monção, com alguma dificuldade
expressa no resultado, vencido, também no seu território, o Lanheses, numa partida com um único golo apontado
já na etapa complementar, que serviu, todavia, para colocar os da terra de Deuladeu às portas do pódio.
Restam dois encontros com desfechos diferentes, já que o Ponte da Barca conseguiu impor-se em reduto
da lanterna vermelha, Darquense, com vitória por dois a um, enquanto noutro dérbi entre conjuntos de meio da
tabela se registou igualdade a dois golos, todos apontados na segunda parte do encontro: referimo-nos ao Neves/
Castelense, dois conjuntos cujos objectivos passam apenas pelo melhor lugar possível, perdidas as hipóteses,
mormente do Neves, de alcançar voos mais altos.
Em suma, cumprida a vigésima ronda e com nove pontos de vantagem na dianteira, além de duas
partidas a menos para os cerveirenses, e com dezasseis de atraso no trio do fundo, este bem mais substancial,
estará perdido grande parte do interesse desta prova, num e noutro dos motivos, salvo a possibilidade de um dos
intervenientes no fundo poder ainda salvar-se.
Bem pelo contrário, continua acesa e mais emocionante a luta pelos lugares dourados da segunda divisão,
numa ronda que trouxe alteração na liderança, desde logo causada pelo empate caseiro do Arcozelo frente ao
Caminha, equipa também interessada nesta luta mas da qual parece ter sido afastado o Ancorense, mediante a
derrota caseira imposta pelo Paçô, que, sendo quarto, poderá ficar líder no acerto do calendário!
Ponto do novo par de liderança: Vila Franca, que voltou a cravar muitos espinhos, precisamente cinco, em
Moreira, equipa que até começou em vantagem e aguentou igualdade a dois ao intervalo, mas “desmoronou-se”
na etapa complementar, sendo parceiro da equipa da terra das rosas, o vizinho Perre, que apenas se aplicou na
primeira parte, marcando os três às Águias do Souto e gerindo o segundo período a seu jeito. Já destacamos
também o Paçô, a dois pontos de liderar, mas com menos um jogo, que chegou a Vila Praia de Âncora adiantou-
se primeiro, fez compasso de espera ao intervalo mas distanciou-se por mais duas vezes na derradeira parte,
sendo agora dois mais sérios candidatos a um dos lugares de subida. A necessitar de duas vitórias a mais que o
quarteto anteriormente citado, estão agora Caminha, Raianos e Távora, graças ao já mencionado empate dos
caminhenses e ao confronto entre os dois últimos, no Monte Aval, com a derrota imposta pelos tavorenses ao
Raianos, num jogo em que os monçanense até se adiantaram no marcador, fruto de grande penalidade
assinalada por outro monçanense, o Fábio que teve, por assim dizer, a sua prova de fogo da qual parece ter saído
sem “chamusco”, ao contrário dos seus conterrâneos e vizinhos que, ao perder por três a um, complicaram as
contas do objectivo principal e ainda ficaram em desvantagem no confronto directo, sempre importante.
Falta-nos mencionar o trio do fundo dos quais apenas o Castanheira conseguiu um ponto através da
igualdade em dois golos que impôs, no seu reduto, ao Gandra, tendo os “companheiros” perdido, embora por
números diferentes, já que os lanhelenses por dois a um em terras da Facha e o Darquense por cinco a dois no
vizinho Chafé, a última das equipas que ainda aspirará a entrar nas contas do pódio.
No reaparecimento do nacional de seniores, apenas o Valenciano viu as contas a negativo, averbando
a única derrota nos quatro jogos da ronda inaugural, sinónimo de perigo já que nesta fase decisiva, no intuito
de salvação, consta a proibição de perder pontos em casa. Inversamente, o Fafe foi o único a conquistar três
pontos, em terras valencianas, graças ao triunfo por dois a zero, o que lhe permitiu já criar uma “almofada” de
considerável vantagem na dianteira e ainda mais substancial em relação aos lugares perigosos.
Três empates nos outros jogos, concretamente em função de nulos entre Vilaverdense/Mirandela e
Pedras Salgadas/Santa Maria e ainda da igualdade a um entre Ninense e Vianense, acabaram por não criar tanta
mossa ao Valenciano, já que impediram ampliações de vantagens. Mas haverá que ter em conta, por um lado,
que se não serviram de tranquilidade absoluta a quem quer que seja, por outro lado, também nenhum se sentirá
“condenado”, pelo que serão animadas as jornadas vindouras.
Na série de subidas, sem percalços pela manutenção, ao contrário da outra, não se registou qualquer empate, sendo que o Limianos entrou de forma deficiente, com derrota caseira em dois a zero perante S. João de
Ver, ao passo que o Bragança se impôs, pela mesma marca, ao Cesarense, repartindo-se os outros dois jogos por
vitórias tangenciais de um a zero, sendo forasteira a do Boavista condado de Guimarães, perante a equipa B do
Vitória, e a outra do anfitrião Freamunde ao Vizela.
Em despedida, dar apenas nota que ficou tudo em aberto e para decidir na segunda mão sobre quem
disputará final da Taça do Inatel, face ao empate do Longos Vales, no Santo António, frente ao Cardielos e da
vantagem tangencial de dois a um do Cabaços, em sua casa, perante o Anais.
Para acompanhar estas decisões e tantas outras que advirão nos grandes desafios e emoções, sempre
seguidos por esta rádio de campeões.
Ex-líder, o Arcozelo empatou a um golo com o Caminha e foi relegado para terceiro posto, a um ponto do novo par de liderança: Vila Franca, que voltou a cravar muitos espinhos, precisamente cinco, em Moreira, equipa que até começou em vantagem e aguentou igualdade a dois ao intervalo, mas “desmoronou-se” na etapa complementar, sendo parceiro da equipa da terra das rosas, o vizinho Perre, que apenas se aplicou na primeira parte, marcando os três às Águias do Souto e gerindo o segundo período a seu jeito. Já destacamos também o Paçô, a dois pontos de liderar, mas com menos um jogo, que chegou a Vila Praia de Âncora adiantou-se primeiro, fez compasso de espera ao intervalo mas distanciou-se por mais duas vezes na derradeira parte, sendo agora dois mais sérios candidatos a um dos lugares de subida. A necessitar de duas vitórias a mais que o quarteto anteriormente citado, estão agora Caminha, Raianos e Távora, graças ao já mencionado empate dos caminhenses e ao confronto entre os dois últimos, no Monte Aval, com a derrota imposta pelos tavorenses ao Raianos, num jogo em que os monçanense até se adiantaram no marcador, fruto de grande penalidade assinalada por outro monçanense, o Fábio que teve, por assim dizer, a sua prova de fogo da qual parece ter saído sem “chamusco”, ao contrário dos seus conterrâneos e vizinhos que, ao perder por três a um, complicaram as contas do objectivo principal e ainda ficaram em desvantagem no confronto directo, sempre importante.
Falta-nos mencionar o trio do fundo dos quais apenas o Castanheira conseguiu um ponto através da igualdade em dois golos que impôs, no seu reduto, ao Gandra, tendo os “companheiros” perdido, embora por números diferentes, já que os lanhelenses por dois a um em terras da Facha e o Darquense por cinco a dois no vizinho Chafé, a última das equipas que ainda aspirará a entrar nas contas do pódio.

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