PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Desporto

Súmula da jornada de 13/14 de Setembro

15 Setembro, 2014 - 09:25

169

0

Confira os momentos que marcaram a jornada desportiva deste fim-de-semana.

Mal seria, ou não estivéssemos a falar de futebol nacional (ou distrital), se as “peripécias” se não fizessem sentir. E se elas já tardavam a nível dos ditos “grandes”, não seria de esperar que as provas distritais começassem sob signo de “casos”, já que as polémicas, essas são o “pão nosso de cada jornada”.
O Melgacense jogou apenas vinte e sete minutos, no Municipal da Coutada, perante um Atl. Arcos, que, jogando desde início com mais quatro elementos, não teve dificuldades em chegar a dois golos de vantagem e por aí ficar, já que a lesão dum forasteiro impediu, de forma regulamentar, a continuidade da partida, de modo que André Lopes teve também trabalho facilitado, ou pelo menos encurtado. Ora, lá vai o primeiro caso para o CD associativo certamente atribuir mais um golo aos locais, já que os três pontos lá ficarão por terras de Valdevez.
Depois, numa ronda marcada por grandes penalidades e cartolinas vermelhas, o Desportivo de Monção beneficiou duma delas, mas foi curta para evitar o primeiro desaire da prova, em Lanheses, cumprindo-se a tradição das dificuldades naquele recinto. Dois golos de vantagem na primeira metade contribuíram para os locais ganharem uma margem, que nem a superioridade numérica dos monçanenses na parte final conseguiu abater.
Três golos e outros tantos vermelhos “apimentaram” uma abertura deficiente para a turma de Deuladeu, mas o Valenciano também não se pode orgulhar de entrada eficaz, já que “apadrinhou” o estreante Perre e melhor não foi capaz que apontar o golo do empate já perto do término do encontro, noutra partida com mais duas grandes penalidades, uma para cada lado, que os forasteiros aproveitaram, mas os locais esbanjaram em momento que estavam em desvantagem.
Para completar este ciclo nada pródigo para as equipas do Vale do Minho, mais duas derrotas, embora na condição de visitantes: do Courense, nas Neves, por dois golos apontados na primeira parte, e do Campos, em Vitorino de Piães, também por diferença de dois golos, mas com mais um apontado pelos locais para diferenciar do ponto de honras dos cerveirenses.
Ao arranque deficitário do Minho, opôs-se o alto Lima, já que à vitória facilitada do Arcos se juntou o triunfo do Ponte da Barca, em Vila Fria, em mostra de credenciais de candidato, com preciosos um a três, bem como a do principiante Paçô que foi a Moreira do Lima marcar dois, um dos quais provavelmente o primeiro da prova, e não chegou a ser beliscado.
Com uma ronda que apenas ficará completa lá para meados de Janeiro, quando Correlhã e Castelense acertarem as contas, começou a nossa principal competição, já com matéria abundante para trato administrativo… e jornalístico.
Mais incompleta ficou a divisão secundária, pois viu adiados três dos oito encontros, disputando-se apenas em Janeiro o Águias/Caminha, o Arcozelo/Chafé e o jogo dos despromovidos Bertiandos/Darquense.
O tom polémico da abertura, segundo os moreirenses, teve lugar no Visconde da Barrosa, onde as “rosas” só espalharam perfume nos últimos dez minutos, num “aroma” que parece ter intoxicado a dupla arbitral que terá vislumbrado bem mais que o sucedido. Em vantagem por dois golos até aos oitenta minutos, a equipa do Gadanha foi escamoteada de dois pontos e teve que contentar-se pelo empate, que nem destoa em casa dum tradicional candidato a subida, sendo pior a perda do capitão.
Honras da ronda para o Raianos que, noutro encontro aguardado com expectativa e possivelmente de despedidas da areia do Areal, acabou por desvencilhar-se do Lanhelas obtendo uma das goleadas da prova, numa vitória consolidada com três golos na segunda parte para juntar ao tento dos primeiros quarenta e cinco minutos. A “chapa quatro” foi também a marca em Castanheira, mas esta, negativa para os anfitriões, que desapareceram numa segunda parte dominada pelo Gandra, com esse vendaval de quatro golos e “colagem” aos raianos na tripla de líderes, completada com o Ancorense, triunfador na capital do distrito frente à nova equipa B do Vianense, que consentiu um golo e não foi capaz de o anular.
Resta o encontro do “ferido” Távora que, embora tenha estado em vantagem, acabou por consentir outro empate em dois golos em terras da Facha, numa abertura de prova com dezassete golos, em apenas cinco partidas, sinal inequívoco de pontarias afinadas por parte dos artilheiros.
Passando para os nacionais, concluída a terceira ronda de seniores, parece evidente um equilíbrio grande entre os contendores, com metade dos conjuntos ainda sem conhecer a derrota e três deles sem terem saboreado um triunfo.
Entre os nossos distritais, o Vianense alternou em Vila Pouca e acabou por sair com sabor “salgado”, pois o empate em dois golos – os anfitriões foram os primeiros e os últimos a marcar – valeu-lhe a permuta com o Fafe, que saiu vencedor num jogo muito vivo e disputado, em Galegos, com cinco golos e vitória tangencial, perante Santa Maria, que, ao contrário do passado, não descola da cauda. Por empate, embora a um, se ficou igualmente o Cerveira, em estreia da sua nova “alcatifa”, perante o Mirandela, primeiro conjunto a marcar, oficialmente, no novo sintético do Rafael Pedreira, consentindo depois o tento dos locais e um ponto positivo para os da vila das artes, importante perante um dos principais protagonistas da subida.
O terceiro conjunto, o Limianos, conseguiu o melhor resultado do trio, pois averbou a primeira vitória, em terras de Vieira do Minho, com convincentes dois a zero, deixando a turma bracarense isolada na lanterna vermelha, registando-se no quinto encontro também vitória forasteira, do conjunto da capital do nordeste transmontano na Cruz do Reguengo, valendo o único golo em Vila Verde a ascensão do Bragança aos lugares do pódio.
E como já tardasse, chegaram as “picardias” de arbitragem ao nosso campeonato maior. Os empates – a um – do leão, em Alvalade, que mostrou indigestão perante os “pastéis de Belém”, mas sobretudo o do dragão, em Guimarães, que contou com a oposição da “espada” de Baptista, transformada em apito, desencadearam as habituais reacções e disparos em torno da arbitragem. Guimarães e Porto empataram a um, após grandes penalidades, com reacção “agridoce” de Lopetegui; Sporting e Belenenses, conseguiram o mesmo – e vão três resultados iguais para os leões – e os “cumprimentos” foram em forma de empurrão ao nosso “Colina”. Isto perante gáudio da Águia que havia dado cinco “bicadas” numa laranja sadina com muito pouco sumo, mas mesmo assim ainda “espremida” com ajuda extra. Não há dúvidas que isto vai aquecer, ou seja, voltaremos a ter “peripécias” e “novelas” já tradicionais, de que o futebol lusitano costuma ser fértil.
É claro que, em plano secundário, o Rio Ave perdeu um pouco de caudal em terra de Cónegos e, por isso, não fugiu aos concorrentes directos, de modo que ao quarteto do topo pode ser emprestado um baralho de cartas para jogar à sueca. O pior será encontrar parceiros entre eles! Mas também não valerá a pena porque não há tempo a perder, já que aí vem as competições europeias para todos eles. Aí, torcemos pelos quatro… e mais o Estoril que ontem conseguiu a primeira vitória, em feito idêntico ao Boavista e ao Arouca, este último à custa do Braga, que, em noite branca pela capital do Minho, teria que ficar também em branco, para não destoar e estragar a festa.
Que ao menos haja festa extra futebol, já que o slogan “o futebol é uma festa” ficou bem contrastado ontem em Guimarães, naquele “arraial” de pancadaria. Contudo, viva a bola, que nos vai entretendo para esquecer dias difíceis.

Últimas