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Desporto

Súmula da jornada de 12/13 de Março

15 Março, 2016 - 08:34

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Foram cinco os campeões que se nos cruzaram pelo caminho neste fim-de-semana, na modalidade de Futebol de Sete, que a todos queremos felicitar, até porque nos merecem mais aplauso estes campeões, porque o são apenas no querer e na vontade, sem outros estímulos ou recompensas de natureza monetária e isso tem mérito e valor. Dentre todos os oito já consagrados – falta apena um – permitam-nos o destaque para a UD Moreira, no escalão de Benjamins, não só porque se integra na nossa abrangência, mas porque se trata dum bicampeonato para equipa técnica e esmagadora maioria dos atletas, sendo já tetra para o clube. É, de facto, um verdadeiro feito na jovem colectividade monçanense e representa, indiscutivelmente, o corolário dum excelente trabalho de formação que por ali se vem levando a efeito. Parabéns, portanto, mas não deixaremos de anotar também que este título merece ser reflectido internamente, questionando as razões pelas quais os escalões seguintes não conservam atletas em número suficiente para manter equipas em competição e terminar, às vezes, jogos antes do final por insuficiência numérica. Dir-me-ão que saem para outros voos mais altos, porque são bons atletas e bem formados! Óptimo. Mas serão, na realidade assim tantos os que saem pelos méritos?!
Passando para seniores e iniciando cá pela principal divisão vianense, a jornada registou três empates mas igualdade total em golos marcados por visitados e forasteiros, precisamente onze de cada lado, ficando sem vê-los a partida entre o Valenciano e o Ponte da Barca, única com final em branco, apesar de bem rasgadinha, bem disputada, com excelente resistência dos anfitriões apesar das suas limitações e, por isso, trouxeram mais algum ânimo ao campeonato, reduzindo a margem dos barquenses para sete pontos, quando faltam precisamente sete jogos, já que o Cerveira, com apenas um golo arrancado em Vila Fria garantiu o posto de vice-liderança e a perseguição ao líder.
Contrariando a magreza destes dois jogos da dianteira, a lanterna vermelha, Moreira de Lima, sofreu quatro, em casa, apontados pelo Castelense, no resultado mais dilatado da ronda, confirmando a condenação do conjunto limiano, mantendo-se a expectativa para a outra vaga, porquanto o Paçô averbou um ponto precioso em Chafé, onde teve dois de vantagem mas consentiu a igualdade e está agora mais próximo de Vila Franca, que sentiu dois “espinhos” em terras de Valdevez, diante da equipa do Atlético dos Arcos. Sendo ainda seis os pontos em diferença, mas considerando em breve um encontro entre ambos no alto de Paçô, nada se pode dar como adquirido, até porque os da terra das rosas têm vido a perder compressão. A conta com essa luta andará também o Campos, mas a safra do triunfo por dois a um diante do Vitorino de Piães serviu como autêntico balão de oxigénio, sentindo agora a respirar melhor, tal como o Lanheses que á custa dum Desportivo de Monção, altamente relaxado, deve ter garantida a salvação com os três golos marcados, enquanto os de Deuladeu só o conseguiram por duas vezes.
Resta mencionar uma igualdade a um entre Courense Correlhã, completando-se uma jornada que animou um pouquinho mais a competição, pelo menos em termos da confirmação da encomenda das faixas.
Também a divisão secundária não deixou de provocar algum entusiasmo, talvez mais surpresa, pela derrota do líder Arcozelo, em Darque, embora a sua vantagem ainda esteja bem longe de alcançar. Mas não deixa de ser notório alguma quebra na equipa limiana, que voltou a sofrer três golos, tal como na ronda anterior, com a agravante que nesta apenas rubricou dois e ficou em derrota, contrariamente ao trio seguidor em que todos conseguiram triunfos e, por isso, mantém a luta acesa pelo segundo posto. O Távora fê-lo sem surpresa, porquanto caseiramente e diante da lanterna vermelha, Castanheira, batida com quatro golos; já o Bertiandos conseguiu um triunfo excelente em Caminha, diante do Lanhelas, bastando-lhe um golo para os pontos; o Âncora Praia bisou em Messegães, já na recta final do encontro, e levou a melhor sobre o Raianos, que até vinham subindo de rendimento.
O trio seguinte a este primeiro trio da tabela – Ancorense, Fachense e Melgacense – obtiveram triunfos caseiros diante de Gandra, Vianense B e Moreira, respectivamente, com diferença nos golos e nos contendores, pois os da Facha com um golo resolveram a questão, enquanto os da terra de Inês Negra chegaram aos quatro e deixaram o Moreira feitos em oito, desorientados a partir daquele fatídico minuto dezanove, com a grande penalidade, o primeiro vermelho e o segundo golo, género “três em um” que despedaçou, uma vez mais, a equipa.
Por sua vez o Ancorense conseguiu um triunfo expressivo por três a zero diante do Gandra, inversamente ao seu vizinho Perre, que averbou derrota caseira pela mesma expressão diante do Anais, em ronda que teve vinte e cinco golos, pois Longos Vales e Cardielense já haviam empatado há oito dias, a um golo.
Por Portugal Prio, cavou-se ainda mais o fosso entre os primeiros e os últimos, pois aqueles – Pedras, Marítimo, Limianos e Mirandela – venceram os respectivos jogos diante dos últimos. Ora, o Neves, derrotado na Madeira, pelo Marítimo, por dois a um, manteve a lanterna vermelha, logo seguido pelos “mineiros”, vencidos na sua “mina” pelos conterrâneos da terra quente de Mirandela, por um a três, sendo que o Vianense, vergado nas Pedras Salgadas, num dois a um de primeira parte, e Camacha, perdedor em Ponte de Lima, por um único golo marcado na etapa derradeira, se encontram nas posições perigosas, que até poderá ser fatal para um deles. Falta bastante, mas as contas começam a complicar-se para este quarteto se não mudam de rumo.
Na série de subidas, o Fafe segurou o nulo em Vila Verde, que lhe garante a liderança, embora pouco segura, já que presa por um único ponto ao par Estarreja, que sentiu algumas dificuldades para afastar, e casa, a lanterna Anadia, e Vizela, que, mais afoito, foi triunfar a Gondomar, com três golos enfaixados contra apenas um sofrido. Na luta à subida, incluiremos um quarto conjunto, o Bragança, depois dum triunfo tangencial em Pedras Rubras num encontro animado por cinco golos.
A II Liga do futebol profissional continua cada vez mais escaldante e competitiva. A liderança continua na posse do Porto B, após triunfo magricelas, de um a zero, em Oliveira de Azeméis, praticamente confirmando a despromoção da Oliveirense, seguido a um ponto mínimo pelo Chaves, vencedor pela mesma margem, em casa, diante do Varzim (ai esse jogo entre ambos, Domingo), retomando os flavienses o primeiro posto promovível, donde saiu o Famalicão com esse empate em dois golos na capital do Algarve e reentrou o Feirense após derrotar o Benfica B, também por um a zero, mantendo os encarnados no abismo. Ora, dois pontos separam este trio, mas só haverá lugar para dois, espreitando a curtas distâncias Portimonense, que triunfou, caseiramente, diante do Oriental, o Freamunde que sofreu amargura pela derrota em Mafra e ainda o Gil Vicente, vencedor do dérbi minhoto perante o Guimarães B, fechando esta janela de esperança o Aves, que em seu ambiente, destronou o Atlético com dois golos sem reacção.
E cá por NOS, o Benfica está obrigado a vencer a lanterna vermelha, Tondela, que despromoverá, para reocupar a liderança que o Sporting entretanto assenhoreou com a vitória no Estoril, por dois a um, a indicar algumas dificuldades que o Leão conseguiu superar, e também manter distâncias ao Porto, cuja vitória caseira por três a dois diante da União da Madeira não permite ofuscar os calafrios e as pilhas de nervos carregadas pelo Dragão, quando a escassos minutos do final da partida, os dois de vantagem ficaram reduzidos a nada.
Do topo para o fundo, onde exceptuando o Tondela continua luta titânica pela fuga ao outro lugar de descida, de novo propriedade da Académica, apesar do razoável empate em dois em terra de Cónegos, não conseguindo os estudantes segurar vantagem que tiveram por duas vezes, pois foram ultrapassados pelo Boavista que abriu três fendas na nau maritimista, em plena pérola do Atlântico, na abertura da ronda.
Salvo de preocupações ficou hoje o Nacional com esse triunfo por um zero diante do Rio Ave, tendo-se ainda dado ao desperdício de grande penalidade com vantagem numérica e psicológica pela expulsão de Cássio, titular vila-condense na baliza, desferindo golpe às pretensões do Rio Ave pela Europa, que ficou mais próxima de Arouca depois do triunfo perante o Setúbal.
Para essa liga Europa voltou a reunir argumentos o Paços de Ferreira com esse triunfo em Guimarães, que fez ruir o “castelo” do “rei Sérgio”, logo ao primeiro bombardeiro e mantém-se, naturalmente, o Braga, apesar da derrota mais pesada da época, em Belém, onde levou uma indigestão de três “pastéis”, mas a ousadia de manutenção em todas as frentes tinha que ser paga algum dia e … para mais com um “Costa” do Porto.
Nas habituais pinceladas, começamos pelo Hóquei para confirmar a lei dos mais poderosos na Taça, já que nenhum primodivisionário caiu aos patins de escalão inferior, senão quando em confronto com o mesmo escalão, como foram os casos de Oliveirense, diante do Benfica, do Turquel, perante O C Barcelos ou mesmo a Juventude que não se conseguiu impor ao Sporting, apurando-se também sem grande resistência o Porto, em Tomar, o Braga, em Espinho, potenciais adversários do Valença H C que também demonstrou a sua superioridade em Gulpilhares, impondo-se por um a quatro.

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