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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 29 e 30 de Março

1 Abril, 2013 - 10:42

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Em tempo pascal, antecipamos o fim-de-semana desportivo para os dias precedentes da grande festa.
A pausa nas principais competições associativas retirou alguma carga quantitativa, mas a disputa da primeira mão da final da Taça de Honra “Ramiro Marques”, em tarde de Sexta-feira Santa, levou emoção, público e animação ao Rafael Pedreira.

Em tempo pascal, antecipamos o fim-de-semana desportivo para os dias precedentes da grande festa.
A pausa nas principais competições associativas retirou alguma carga quantitativa, mas a disputa da primeira mão da final da Taça de Honra “Ramiro Marques”, em tarde de Sexta-feira Santa, levou emoção, público e animação ao Rafael Pedreira.
Os cinco a dois, resultado final com que terminou esta primeira parte, não deixam transparecer a imagem dos noventa minutos, já que o equilíbrio e a incerteza no marcador pairaram até bem perto do final da partida. É certo que o Cerveira nunca esteve em desvantagem, mas a verdade é que o Vila Fria vendeu muito cara esta derrota, que pode ter comprometido a conquista do troféu, mas claudicou apenas na recta final da partida, valendo à equipa da vila das artes o último quarto de hora para dilatar a vantagem e deitar uma mão ao “caneco”, reunindo margem razoável de vantagem para em 25 de Abril, em Vila Fria, o segurar com ambas as mãos e erguer o primeiro troféu da época, tendo ainda hipóteses de conseguir mais dois no que resta de temporada, o que acabaria por se traduzir numa bela prestação.

E se a nível distrital, em termos de seniores, nos ficamos por esse jogo único, já a nível nacional se fez o pleno com todos os campeonatos em andamento.
De regresso esteve o nacional da III divisão, em dois grupos com interesses e motivações diametralmente opostas. Dentro do primeiro, onde se luta, titanicamente, pela manutenção no campeonato nacional, Vianense e Bragança ficaram em branco na capital do distrito. Não sendo um resultado que tivesse agradado a qualquer deles, talvez os forasteiros se não sintam tão amargurados, desde logo porque se mantêm na frente da série e jogaram fora de seu domínio, enquanto o Vianense começou por cometer o impossível nesta fase, que é perder pontos em casa. Por enquanto, nada está perdido e a equipa vianense ainda depende exclusivamente de si para o objectivo da manutenção, mas o conjuto de Paulinho obriga-se agora a recuperar fora estes dois pontos.
O grande beneficiado na ronda foi a equipa de Santa Maria, única a vencer, perante os Caçadores das Taipas, deitados abaixo com dois tiros certeiros, distribuídos pelas duas metades e ascendendo à vice-liderança, lugar que garante a manutenção.
Distribuição de pontos na terceira partida entre Marinhas e Ronfe, com igualdade a dois e com os vimaranenses a lograram o pontinho “in extremis”, que lhe permite colar-se ao Vianense e travar um interessante duelo fratricida entre ambos, acabando este empate por ser um calafrio para o anfitrião Marinhas, que a par do Taipas encerra a cauda da tabela, fazendo jus às dificuldades sentidas aquando da decisão final na primeira fase, denotando-se já uma antevisão do que poderá ser o destino final deste par.

Na sensaborona série dos despromovidos, os três conjuntos vianenses jogavam em casa e dois deles acabaram derrotados. Desde logo, os jovens melgacenses, perante o Esposende, tendo sofrido uma mão cheia de golos e o prenúncio que certamente caminharão para o fundo da tabela, num calvário que durará ainda mais nove jogos em paralelo com outros tantos no Distrital de Juniores. É, de facto, castigo demasiado pesado para esta juventude!
Melhor não fez o Ponte da Barca perante o Merelinense, tendo sofrido em tarde de Sexta-feira Santa três golos na sua baliza e apenas apontando o ponto de honra, sendo que o Desportivo de Monção foi o único do trio a pontuar, graças a uma igualdade em três golos imposta à Maria da Fonte, fruto de duas grandes penalidades apontadas por Duque e de mais um golo do “maestro” Paulo Almeida, num resultado que revela alguma injustiça para os monçanenses, “castigados” ainda pelo desacerto e desentendimento do trio arbitral.

Pelas competições maiores, saúda-se o regresso do Belenenses à competição principal do futebol português, se bem que uma hora mais tarde do que seria esperado, pois os azuis foram derrotados em Penafiel e só entraram já para a primeira fila através da boleia do Atlético. Duma ou doutra forma, seria questão de mais uns dias, pois a expectativa já há muito se havia tornado quase certeza, ontem confirmada.
No mano a mano pela coroa de louros do principal campeonato, dragões e águias não tremeram e em vez de “vigília” tiveram já o dia de glória traduzido em duas goleadas. O dragão apontou três em Coimbra e águia respondeu com o dobro, na Luz, perante um Rio Ave que, como tínhamos escrito na antevisão, tem apresentado caudal pouco volumoso e até terminou com nove.
Nem tudo está ainda encerrado na ronda, mas a vitória, ainda que tangencial e algo facilitada, dos pacenses perante os gilistas, “aqueceu” o ambiente para Segunda à noite, em Braga, no confronto onde nem arsenalistas nem leões poderão desperdiçar pontos para cumprimento dos objectivos mínimos, e gelou o ambiente em Barcelos, com a queda do “galo” para um patamar de despromoção.

E para melhor poderem desfrutar do espírito pascal, nós voltaremos à antena na Terça-feira para rescaldo desta mini jornada, tudo devendo regressar ao normal no fim-de-semana seguinte, se bem que com Taça, cá pelas nossas bandas.

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