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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 26 e 27 de Janeiro

28 Janeiro, 2013 - 12:11

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Parafraseamos o Filipe para dizer que foi uma jornada de loucos, pelo menos na última meia hora dos jogos da tarde de Domingo. E esta expressão é, sobremaneira, aplicada à Divisão de Honra em que os últimos dez minutos tiveram duas lideranças e acabou por tudo voltar à situação inicial, pois Courense e Valenciano obtiveram o mesmo resultado.

Parafraseamos o Filipe para dizer que foi uma jornada de loucos, pelo menos na última meia hora dos jogos da tarde de Domingo. E esta expressão é, sobremaneira, aplicada à Divisão de Honra em que os últimos dez minutos tiveram duas lideranças e acabou por tudo voltar à situação inicial, pois Courense e Valenciano obtiveram o mesmo resultado.
Foi deveras emotiva a ronda na alternância de liderança na qual estavam envolvidos os dois emblemas referidos. Ambos estiveram em desvantagem, mas a meio da segunda parte tudo se alterou com os três golos marcados pelo Valenciano, que liderou até cinco minutos do final das partidas, período em que chegaram os momentos de magia dos courenses. Reduzidos a dez unidades à entrada dos dez minutos finais e em desvantagem no marcador, os pupilos de Quim Zé arrancaram para uma dezena de minutos de loucura, com a concretização de três golos e a recuperação da liderança em Vitorino de Piães, em ambiente adverso, como que a demonstrar que há que contar, efectivamente, com este Courense.
Os valencianos também estiveram em desvantagem perante os cornelianos, mas a entrada de rompante da segunda metade e o decurso da mesma trouxeram alguma acalmia com os golos que foram surgindo até terminarem tal como à entrada para a jornada – ambos nos primeiros lugares, espaçados por dois pontos e a beneficiarem da derrota do Neves no terreno de Lanheses, pela margem mínima, colocando uma tremenda pressão na equipa de Fernando Rego em vésperas de medir forças com Cerveira e Valenciano.
A derrota do Neves foi aproveitada pelos cerveirenses para se colarem ao terceiro posto, em resultado da vitória robusta e compassada, no regresso a casa, perante o Castelense que enfaixou quatro golos e alguns cartões debilitando ainda mais a equipa em termos futuros. A equipa da vila das artes volta a animar a contenda e terá prova de fogo já na ronda seguinte.
O Campos também teve aproveitamento positivo, não obstante ter deixado fugir dois pontos já na recta final da partida nas Lagoas, mas o ponto conquistado garantiu-lhe, mesmo assim, a subida de mais um lugar na classificação, continuando a amealhar para o seu pecúlio com vista a terminar a prova com alguma tranquilidade.
Restam dois empates nos confrontos entre Távora e Vila Fria, no Monte Aval, com os vilafrigidenses a correr sempre atrás do prejuízo, mas a conseguirem a igualdade em dois golos, registando-se outra em Paçô no embate com o Moreira do Lima, esta apenas traduzida num golo para cada banda.
Em suma, jornada positiva para os clubes Vale do Minho, com três vitórias e um empate extra muros, a continuar a prometer rondas escaldantes incluindo já a próxima, da qual falaremos lá para Sexta-feira.

Aproveitando a boleia distrital, na I divisão o líder Darquense apenas bateu a lanterna vermelha pela diferença mínima, traduzida em dois a um, mas ampliou a vantagem para o par da concorrência, fruto da derrota do Lanhelas em Arcozelo, numa partida com cinco golos, sendo três caseiros e beneficiando ainda da folga do Perre, parceiro dos lanhelenses, “apimentando” o embate entre eles no Domingo que aí vem.
Quanto ao Vale, os três jogavam nos seus domínios e tal como na Honra tivemos uma jornada positiva, apesar do empate registado pelo Castanheira perante o Chafé, sendo mesmo forçado a recuperar na segunda parte a desvantagem do intervalo. Já Moreira e Raianos obtiveram vitórias, exactamente pela mesma margem de dois a zero, embora os Raianos tenham construído o resultado mais cedo frente ao Fachense, ainda na primeira parte, o que parece já tornar-se hábito, pois os canarinhos apenas confirmaram o triunfo e colocaram alguma tranquilidade já na parte final da partida, naquela que até poderá ter sido a última presença das Águias do Souto que, segundo o seu Presidente, só vieram a terras do Gadanha por ser dia de aniversário e assim se encontrarem reunidos para a confraternização festiva.
No resto da jornada, dois resultados diferentes: um empate a três no Santo António, entre os Vitorinos das Donas e Caminha, mantendo-os na proximidade e nova vitória do Arcos perante o Ancorense, desta feita apenas por dois a zero, mas que fazem renascer a esperança aos arcuenses que, em face de boa série de vitórias, se instalaram no quarto posto e espreitam já para cima perante as hipóteses abertas ao seu acesso.

Passando agora para o nacional, começaremos por referir que o Desportivo de Monção foi a Melgaço “vingar” e pagar com juros a derrota da primeira volta. Já havíamos admitido que a situação dos dois conjuntos é diametralmente oposta à de Outubro, com os da terra de Inês Negra em recurso quase total à equipa de juniores, que haviam jogado na véspera perante o Ancorense. Os monçanenses não enjeitaram a melhor preparação, frescura física e valia técnica e, logo de rompante, chegaram à vantagem de quatro golos, antes do intervalo e por aí se ficaram, conseguindo, porém, a maior vitória e a mais expressiva da ronda, ampliando para sete os pontos averbados, com a particularidade de todos serem conseguidos fora de casa. A derrota, além de desmotivadora, parece tornar irreversível a situação do Melgacense, até a admitir pelo cenário futuro.
O líder Bragança não desperdiçou oportunidade de conquistar os três pontos em Esposende, embora vencendo com alguma dificuldade por dois a um, mas tal valeu-lhe uma almofada de sossego de cinco pontos, graças à derrota expressiva – três a zero – do perseguidor Ronfe, em sua casa, abatido pelos Caçadores de Taipas, que assim parecem segurar-se na metade superior, conjugado com o empate do Vianense em terras de Santa Maria, com os de Galegos a conseguirem o golo da igualdade no declinar do encontro.
Em lugar de poder entrar na revolução final mantém-se a Maria da Fonte, apesar de não ter conseguido melhor que segurar o nulo nas Marinhas, o que permite ainda a esta equipa ambicionar a entrada na primeira metade da tabela. Finalmente, Ponte da Barca e Merelinense trocaram de posições – talvez não mais que isso – em face do triunfo dos barquenses, através da marcação dum único golo na partida.

Uma referência ainda ao Inatel onde as “ameaças” do treinador do Anais tiveram razão e desta feita, na repetição do jogo do passado Domingo, conseguiu empatar e empatar-se com dois golos em Longos Vales, retirando aos sanjoaninos a liderança isolada e o título de campeão de Inverno, pois foram igualados pelo Adecas, que triunfou em Gárcea por dois a zero, deixando esta equipa na lanterna vermelha. Já o Calheiros repetiu a vitória perante Cabaços, até por margem mais dilatada, tendo a outra equipa limiana a jogar em casa, o Cepões, também vencido o Deucriste, tornando a competição bem animada para segunda metade.
Já agora e aproveitando falar de limianos, também a principal turma deste município digeriu os jesuítas, vencendo o Tirsense e retomando o quarto posto por onde já havia feito paragem noutras andanças, num amealhar de tranquilidade rumo ao futuro.

Para concluir o fim-de-semana, o dragão é obrigado esta noite a “depenar” o galo, de forma a poder manter-se colado à dianteira, numa luta reduzida ao par, isto após as águias terem quebrado o enguiço na Pedreira, aproveitando bem os “trabalhos preparatórios” e as benesses arsenalistas. O leão voltou a não mostrar a sua realeza deixando-se dominar pelos conquistadores que só não fizeram mais “estragos” em Alvalade porque o Xistr(ema) deu uma mãozinha. E depois, os ditos grandes que continuem a queixar-se dos homens do apito!

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