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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 22 e 23 de Dezembro

24 Dezembro, 2012 - 11:17

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Talvez pelos efeitos da crise, as “prendas” não foram muitas nesta época de Natal, apesar de sempre terem surgido algumas, mas não nos poderemos queixar da falta do espírito de Pai Natal, já que o vermelho dominou a jornada deste Domingo.

Talvez pelos efeitos da crise, as “prendas” não foram muitas nesta época de Natal, apesar de sempre terem surgido algumas, mas não nos poderemos queixar da falta do espírito de Pai Natal, já que o vermelho dominou a jornada deste Domingo.
Esta pode ser mesmo a primeira nota de registo do dérbi cerveirense, onde um “imigrante” do apito azedou as hostes locais com as expulsões do guardião e de Henrique, em circunstâncias mal ajuizadas, pelo menos na óptica do repórter. Mas nem ficou por aí já que um dos técnicos teve um destino idêntico. Apesar destas “baixas” que poderiam ter causado calafrios, nomeadamente a do guarda-redes que obrigou ao improviso, os da sede do Concelho acabaram por conseguir um triunfo por dois a zero, com a particularidade dos golos terem surgido na recta final e a curiosidade do segundo (da tranquilidade) no minuto seguinte à expulsão. Em suma, um dérbi com condimentos e picante q.b.
O trio da dianteira manteve-se unido, apesar das oscilações de comandante ao longo dos noventa minutos, terminado tudo como havia começado, já que arrancaram três vitórias, todas pela margem tangencial. O líder dos líderes – Neves – esteve em vantagem por dois golos, mas acabou por ter uma segunda parte repleta de nervos e ansiedade pois os moreirenses reentraram na partida, logo no início da etapa complementar, e deixaram a expectativa do desfecho até ao apito final.
O Valenciano, esse sofreu a bom sofrer, prolongou a angústia do nulo por demasiado tempo e foi só na recta final que surgiu um minuto de esplendor, com a expulsão dum adversário e do treinador Miguel Kites e o surgimento do golo nesse lapso de sessenta segundos, que abateu a equipa da terras das rosas, um Vila Franca que não descola da lanterna vermelha.
O Courense foi também obrigado a esforço extra para conseguir a remontada, já que os homens do Beira-Mar marcaram primeiro, partindo depois os courenses em busca duma vitória dificilmente conseguida perante o Castelense, sempre aguerrido nos seus domínios.
E assim, na conjugação dos quatro resultados, começa a “desenhar-se” a série dos candidatos, notando-se que o vencedor da maratona sairá deste quarteto, englobando o trio do Vale (Valenciano, Courense e Cerveira) e o assumido Neves.
Nos restantes três dérbis, apenas o das terras de Valdevez se saldou por uma igualdade, não tendo quer Paçô quer Távora rubricado qualquer golo num encontro monótono e em clima de paz natalícia, com Carlos Rodrigues a mostrar apenas três amarelos, a contrastar com o que já supra relatámos. Nos outros dois, o mesmo resultado, com vitórias caseiras por dois a um, quer em Piães, no duelo limiano entre os Vitorinos e Bertiandos, quer no confronto vianense, entre Lanheses e Vila Fria, em resultados do que se encontram animados quer a cauda da tabela quer o topo, este já a fervilhar com esses Courense/Neves e Campos/Valenciano para terminar o ano em beleza e expectativa a rodos.

No escalão secundário distrital, a grande “prenda” da jornada foi para o Lanhelas, pois à partida tinha o segundo posto em risco, mas acabou com ele mais seguro e com o topo também mais próximo, graças à surpresa da ronda: a derrota – finalmente, ao undécimo encontro – do líder Darquense, em sua casa. O felizardo chama-se Arcozelo que marcou por uma única vez nas Oliveiras, desfez o sonho dos locais amargando-lhes a Consoada e saltando ele próprio para um saboroso quarto posto.
Os lanhelenses não conseguiram melhor que um empate em Moreira, onde estiveram quase todo o tempo em vantagem, incluindo a numérica durante os minutos finais, com a equipa canarinha reduzida a nove, mas a conseguir uma igualdade, uma vez mais com o contributo de Tiago – o Conde – outra vez a saltar dos Juniores para conseguir mais um ponto.
Ora, o empate acaba por ser positivo aos homens de Lanhelas, pois por um lado reduziram a diferença para o comandante e, por outro lado, ampliaram a vantagem para o terceiro, o Perre, surpreendido pela segunda parte do Ancorense que alterou a desvantagem de um golo que levou para o balneário ao intervalo e garantindo uma vitória.
Os outros dois conjuntos do Vale tiveram prestações opostas, embora ambos a jogar nos seus domicílios. Os Raianos, em jogo empolgante de cinco golos, com alternância sucessiva de marcador, conseguiram marcar mais um que os caminhenses e chegar-se um pouquinho mais adiante na tabela, juntando-se em trio de quintos com Castanheira e Donas, ontem adversários, em que os limianos foram superiores e triunfaram por dois golos sem resposta.
Dois encontros mais, com uma igualdade a dois na Arcela entre o Fachense e o Chafé e finalmente a “liga dos últimos” entre as Águias do Souto e Gandra, que se mantém com esse estatuto agora que o jogo está disputado, mas com inversão de posições depois de os de S. Martinho terem vencido na Carapita por quatro a dois, num encontro sempre aliciante de meia dúzia de golos.

De raspão pelos nacionais, apenas um encontro na III divisão, por antecipação, onde o Ronfe segurou o segundo lugar através dum golo solitário marcado em Esposende, confirmando esta turma no fundo da tabela, em consequência da qual Alexandre Vilacova rumou a outras paragens, dando hipóteses aos monçanenses de deixarem a lanterna vermelha ainda no que resta do presente ano.
Pela II, o Limianos não conseguiu digerir as alheiras, antes trouxe um par de Mirandela, mas apesar dessa “oferta” dos transmontanos ainda pode saborear, tranquilamente, o bacalhau, sem problemas de digestão pois só lá para os Reis é que voltará à competição.

Nós é que não poderemos fazer férias nesta quadra natalícia, pois no fim-de-semana que se avizinha – o último do ano da dúzia antes da entrada no treze, de superstição para alguns, mas talvez de sorte para outros, teremos mesmo dose dupla, com laboração no Sábado, para os nacionais, e no Domingo, pelos nossos distritais. Teremos, nesses momentos, ocasião para lhe expressar votos de Bom Ano, mas também não cairá mal apresentar, desde já, esses mesmos votos.

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