PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 20 e 21 de Abril

22 Abril, 2013 - 13:47

164

0

A noite de festa encarnada prolongou o fim-de-semana, mas apesar de o clássico da Luz dominar os títulos não fez esquecer as emoções e também as desilusões vividas durante a tarde domingueira. Dentre as primeiras, saliência ao apuramento do Cerveira para a final da Taça, parecendo a equipa da vila das artes vocacionada para a conquista deste tipo de competições, agora que tem vastas hipóteses de conquistar o troféu frente ao Távora, tudo se conjugando para que no decurso desta semana arrecade também a de Honra.

A noite de festa encarnada prolongou o fim-de-semana, mas apesar de o clássico da Luz dominar os títulos não fez esquecer as emoções e também as desilusões vividas durante a tarde domingueira. Dentre as primeiras, saliência ao apuramento do Cerveira para a final da Taça, parecendo a equipa da vila das artes vocacionada para a conquista deste tipo de competições, agora que tem vastas hipóteses de conquistar o troféu frente ao Távora, tudo se conjugando para que no decurso desta semana arrecade também a de Honra. Dentre as desilusões, realce ao afastamento do Longos Vales da segunda fase do campeonato, após a perda do título de campeão na semana passada. De permeio, uns quantos sabores de vitória, nomeadamente a primeira do Desportivo de Monção no seu domicílio, a par de outros de derrota, umas comprometedoras, despercebidas outras.

A Taça da Associação vianense transbordou de emoções com uma final antecipada no Rafael Pedreira, onde o Cerveira não deu a mínima hipótese ao “papa taças” Neves, afastando-o com um concludente três a um, após uma primeira vintena de minutos frenética traduzida num golo para cada lado. Na outra meia-final, os “intrusos” Távora e Perre marcaram um golo cada qual, a curta distância em minutos jogados, mas separados pelo intervalo, prolongando a igualdade até aos cento e vinte minutos, rolando a sorte para os tavorenses na lotaria das grandes penalidades. Assim, em 12 de Maio, num campo algures, disputar-se-á a segunda final para a equipa da vila das artes, certamente já com a conquista da Ramiro Marques assegurada, e a primeira para o Távora, na qual há-de colocar o máximo empenho e aplicação. Até lá… vamos seguindo com o campeonato, em regresso no próximo fim-de-semana.

Passando para os campeonatos, avancemos pela III divisão e realce-se, desde logo, a primeira vitória do Desportivo de Monção no Manuel Lima, numa segunda fase onde ainda não conhece o travo da derrota. A de ontem foi obtida perante a turma barquense, com dois golos e exibição a preceito. Aceno de simpatia também aos jovens melgacenses que, apesar da derrota por três a zero frente à Maria da Fonte, os números traduzem uma situação de normalidade comparativamente com rondas anteriores e mesmo o nulo ao intervalo revela a resistência oferecida pelos Juniores que, na véspera, haviam já disputado uma partida do seu campeonato, averbando uma vitória expressiva de modo a proporcionar uma igualdade a três nos dois encontros. O “calvário” destes jovens vai prolongar-se com uma série de encontros a meio e dupla jornada ao fim-de-semana, criando tamanha preparação física confusão aos responsáveis federativos, que ontem lhes apareceram, de surpresa, para controlo antidopagem. Noutro encontro desta série, o Esposende acabou por triunfar em sua casa perante o Merelinense, destronando-o da liderança, embora continue a ser o mais favorito à presença na Taça de Portugal.
Nos três encontros de maior importância e interesse, o Bragança recuperou a liderança, dividida agora com Santa Maria, já que a equipa de Galegos não conseguiu desfazer o nulo caseiro frente ao vizinho Ronfe, enquanto os transmontanos vieram às Taipas e abateram os Caçadores com dois “tiros” certeiros, um em cada metade do encontro, “despedindo” os vimaranenses do prosseguimento em futuro próximo das provas nacionais. Estas devem também ter sido afastadas para o Marinhas, derrotado em sua casa pelo Vianense, que assim, recupera o último lugar do pódio em permuta com o Ronfe, animando a competição para as próximas tiradas.

No Inatel, a equipa de Longos Vales consumou a frustração da temporada ao não conseguir o segundo objectivo que era classificar-se para a fase nacional. Aliás, acabou por confirmar-se a antevisão que “Anais e Longos Vales poder-se-ão anular e beneficiar um terceiro”. Nem mais. O nulo final nas Cegonhas acabou por não servir nem aos locais, servindo-lhe mesmo de castigo pelo desperdício de grande penalidade, nem aos sanjoaninos, pois não conseguiram melhor que o terceiro lugar final na tabela, ultrapassados nesta última ronda pelo Cabaços que com três golos ao Calheiros o galgaram ao segundo posto, atrás do campeão Adecas que teve a festa do título em sua casa, saboreada com triunfo magro perante a lanterna vermelha Gárcea.
Assim termina uma competição, com ela cessando o título da equipa sanjoanina, atirada para o lugar de bronze, mas tem no próximo Domingo a possibilidade de conquistar a Taça Distrital, numa final a disputar em solo monçanense.

E antes de falar da competição maior, uma referência à II divisão onde milita o Limianos que se prepara para conseguir um honroso quinto lugar, não tendo ontem capacidade de resistência para se opor ao Ribeirão, em pleno Passal, sendo que a equipa famalicense também não conseguiu descolar do Chaves, vencedor em Gondomar, pelo que a derradeira ronda, no Domingo que aí virá, um Chaves/Ribeirão definirá a época para ambos, com prémio a um e frustração a outro.
Na competição principal, que parece cada vez mais decidida, o clássico vai prolongar-se, caso contrário não estaríamos perante um jogo do campeonato português. A vitória da águia pode ter sido a “bicada” fatal, complicando a vida ao leão num objectivo último europeu e retirado larga percentagem da esperança azul. O desafio vai continuar a ser escalpelizado, mormente pela crítica esverdeada (apoiada pela azulada) assente no “roubo” de Capela, mas preferimos enaltecer o futebol, nomeadamente a entoação sublime naquele hino que constituiu o momento do segundo golo encarnado.
E a vitória encarnada só não foi mais sublime pelo “arranjo” arbitral e pelos três golos concretizados, na véspera, pelo dragão, aos Cónegos, que continuam uma luta titânica pela manutenção a par de um quarteto inseguro onde se incluem os estudantes coimbrões, derrotados tangencialmente em Braga, os “galos” vencidos em Aveiro, pelo Beira-Mar integrante deste quinteto, que ainda desperdiçou um castigo máximo e o Olhanense que ainda dispõe de mais uma oportunidade, esta noite, frente ao Guimarães para saltar um ou dois degraus.
Interessante continuará a luta europeia, num primeiro plano entre Paços e Braga, com lugares já garantidos, mas não totalmente definidos, bem como no acesso ao último bilhete, com os madeirenses em plano de igualdade após o Nacional ter vergado o rival insular, por ali se mantendo ainda os canarinhos do Estoril e o Rio Ave, apesar da perda constante de caudal.
Uma conclusão nítida se extrai do arrazoado supra: haverá mais emoções nos tempos que por aí vem e certamente não desperdiçaremos as oportunidades de as seguirmos.

Últimas