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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 2 e 3 de Fevereiro

4 Fevereiro, 2013 - 15:42

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Mais calma que a da semana passada em termos de agitação e alternância de marcador, a jornada deste fim-de-semana não deixou, porém, de trazer emoções e as primeiras definições, embora esperadas. Destas últimas, a matemática despromoveu o Desportivo de Monção ao distrital! Era esperada desde há várias rondas, é certo, mas não deixa de trazer alguma ironia que a mesma coincidiu com o melhor período dos monçanenses, num terceiro encontro consecutivo sem experimentar derrota e logo com o primeiro ponto conquistado em casa.

Mais calma que a da semana passada em termos de agitação e alternância de marcador, a jornada deste fim-de-semana não deixou, porém, de trazer emoções e as primeiras definições, embora esperadas. Destas últimas, a matemática despromoveu o Desportivo de Monção ao distrital! Era esperada desde há várias rondas, é certo, mas não deixa de trazer alguma ironia que a mesma coincidiu com o melhor período dos monçanenses, num terceiro encontro consecutivo sem experimentar derrota e logo com o primeiro ponto conquistado em casa.
O empate caseiro do Desportivo, sem golos, frente a Santa Maria, nada trouxe de alteração, tanto que o Esposende conseguiu precisamente o mesmo resultado em Viana, acabando por acompanhar os monçanenses rumo ao distrital, transferindo para Domingo a disputa do título de lanterna vermelha.
Os nulos impostos também não serviram grandemente as aspirações dos adversários, ou seja de Vianense e Santa Maria, mas do mal, o menos que um não conseguiu fugir ao outro, mantendo-se ambos na luta pelo pódio.
O Melgacense, ou melhor, os Juniores do Melgacense, cansados do encontro de véspera frente ao Darquense, não suportaram a melhor forma física do Merelinense e encaixaram meia dúzia de golos que talvez não tragam qualquer benefício a estes habitantes de S. Pedro.
De resto, uma ronda repleta de surpresas com três derrotas caseiras, todas graças a um único golo marcado pelos visitantes, sendo a surpresa maior a conquista de Bragança pelo Marinhas que não só impediu que a equipa transmontana garantisse, em definitivo, o lote dos primeiros, mas permite acalentar algumas esperanças aos da beira-mar, aliando-lhe sobretudo a derrota dos Caçadores de Taipas perante a turma barquense. Não menos inesperada a derrota da Maria da Fonte, que obriga a equipa das terras de Lanhoso a cautelas redobradas, enquanto coloca o Ronfe em posição privilegiada para garantir a entrada no lote dos primeiros e a deixam mesmo a mirar a liderança, presa agora por um empate para os transmontanos.
Convenhamos que não era previsível tanta surpresa conjunta e três golos apenas baralharam de tal modo as contas que se perspectivam mexidas nos leques, trazendo ainda mais entusiasmo para as cinco rondas finais.

Na nossa divisão de Honra, a ronda não trouxe grandes expectativas em torno da liderança no decurso dos jogos, tal como há oito dias, pois Courense e Valenciano acabaram por vencer, aparentemente sem sobressaltos, e nunca chegaram a estar em desvantagem.
Em Coura aconteceu o jogo das grandes penalidades já que dos quatro golos apontados apenas o último do Courense não foi obtido desde a marca dos onze metros, mas foi desde essa marca que a equipa anfitriã chegou aos dois golos de vantagem e se viu depois apenas com um perante o Paçô que não dificultou em demasia a tarefa dos courenses.
O Valenciano acabou por ganhar de forma folgada, embora o primeiro golo tardasse bastantes minutos e a consumação da goleada só tivesse confirmação na parte final do encontro, voltando a equipa do Castelense a sofrer “chapa quatro”, tal como há uma semana no Rafael Pedreira.
No jogo mais emblemático da jornada, o Cerveira não teve argumentos mínimos para suportar o candidato Neves que cedo começou a resolver a contenda, não restando dúvidas ao intervalo sobre o destino dos três pontos, pois os da vila das artes já perdiam por três golos e encaixaram mais um na etapa complementar, ficando agora a dez e oito pontos dos primeiros lugares, tornando as contas do título muito difíceis de aprovar e provar, conforme prometido a alguém, por parte de Luís Martins que também recebeu ordem de expulsão.
O quarto representante do Vale, o Campos, cumpriu serviços mínimos, quanto baste para averbar três pontos sobre a lanterna vermelha, Vila Franca, tanto mais saborosos quanto o sofrimento provocado pelo masoquismo de Vinagre que desperdiçou, de forma inconcebível, uma grande penalidade, redimindo-se a equipa ao minuto oitenta e nove, já sem o avermelhado Miguel Fernandes.
O factor casa e o melhor posicionamento na tabela foram os dois factores aproveitados pelos três anfitriões restantes para conseguirem vitórias sobre os adversários: Correlhã frente a Vitorino de Piães, com um golo em cada parte; Vila Fria sobre Bertiandos, conseguindo os dois golos na segunda parte, remontando a desvantagem ao intervalo; do Moreira do Lima sobre o Távora, a mais robusta de todas, distribuindo dois golos por cada metade, contribuindo, no seu conjunto, para escalonamentos susceptíveis de alternar em futuro próximo, conferindo maiores emoções à prova, já de per si interessantíssima. Ainda bem.

Na habitual pincelada da I divisão, vitórias caseiras no “play off” dos quatro primeiros, trazendo esses resultados maior atracção. Triunfando por três a um sobre o líder Darquense, o Arcos volta a entrar na disputa da promoção – pelo menos nesta, enquanto o Lanhelas, de forma muito difícil, com golo solitário na segunda metade, saltou – à condição – para o segundo posto, permutando com o seu adversário Perre, ficando, todavia, em clara desvantagem no confronto directo, a ponto de poder perder o lugar na próxima ronda, já que não pontuará.
Negativa foi a prestação das duas equipas do Vale, já que Castanheira e Moreira saíram derrotadas de terras limianas. A lanterna vermelha fez jus à “psicologia do chicote” e infligiu duas bolas aos de Coura, obrigando o Castanheira à continuidade das prestações pouco ou nada convincentes, ao passo que o Moreira ainda deu ar de graça com a vantagem ao intervalo, mas não a segurou na etapa final. Para atenuar este ambiente, não caiu mal de todo a folga ao Raianos que conseguiu manter o quinto posto, na conjugação dos outros resultados.
Restam três encontros com dois deles empatados em um golo, fruto do equilíbrio pontual que tem caracterizado as equipas: referimo-nos ao Caminha/Arcozelo e ao Chafé/Vitorino Donas. Finalmente a referência às Águias do Souto que não concretizaram a ameaça de abandono e até voltaram às vitórias perante o Ancorense, resultado que lhe possibilitou evitar o indesejado lugar do fundo.

Pelo Inatel, na jornada primeira da segunda volta, o Longos Vales, com acalmia pelas bandas do Santo António mesmo sem a força militarizada, voltou a isolar-se na liderança após o triunfo suado perante o Deucriste, valendo um golo apenas para se distanciar do Adecas que conseguiu marcar dois mas sofreu outros tantos em Cabaços. Já o Cepões voltou a levar a melhor sobre os vizinhos de Calheiros, vencendo por dois a um tal como na primeira volta, enquanto o Gárcea arrancou o primeiro ponto perante a recepção ao Anais, empatando a dois.

Antes de concluir, Honra ao Limianos que conseguiu boa “pescaria” no mar da Póvoa, ganhando à turma varzinista e instalando-se num cómodo segundo lugar, que lhe vai garantindo tranquilidade para a manutenção como principal clube do distrito, mesmo que isso custe a engolir.
E pronto em mais um fim-de-semana de emoções em que os Vitórias acabaram por contradizer-se com o nome e não perturbaram o mano a mano que dragões e águias continuam a travar, quiçá até ao duelo final lá para Maio. Com menos dificuldades que as esperadas, os dragões “passearam” classe por terras do conquistador, enquanto as águias, mesmo sem necessidades de voos picados, se desvencilharam dos sadinos. Só o leão é que não consegue amainar a tempestade e voltou a naufragar, pela vez terceira, no caudal volumoso do Rio Ave.
Vem aí a semana mais agitada para os leões, esperando-se um corolário lá para o final da mesma, altura em que voltaremos com mais expectativas e novas emoções. Em crescendo.

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