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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 19 a 20 de Maio

21 Maio, 2012 - 11:37

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A escassos dias de encerramento da época, Desportivo de Monção e Ponte da Barca irão encontrar-se ainda duas vezes, nos dois próximos Domingos, para disputarem outros tantos troféus. Apurados ontem para a final da Taça de Viana, independentemente do desfecho da mesma, serão também os confrontantes na Supertaça.

A escassos dias de encerramento da época, Desportivo de Monção e Ponte da Barca irão encontrar-se ainda duas vezes, nos dois próximos Domingos, para disputarem outros tantos troféus. Apurados ontem para a final da Taça de Viana, independentemente do desfecho da mesma, serão também os confrontantes na Supertaça.
O campeão Ponte da Barca tenta agora a hipótese da “dobradinha”, mas terá que contar com a oposição do seu último adversário no campeonato, o Desportivo de Monção, que ontem levou de vencida, no Manuel Lima, o seu vizinho e rival Valenciano, em mais um dérbi cheio de emoção e golos.
Estavam, de facto, quatro grandes emblemas nas meias-finais da Taça. A única certeza que o sorteio nos deixava é que haveria um representante de cada vale na final. Acabaram por apurar-se os que jogavam em casa. O Ponte da Barca acabou por conseguir esse passaporte quando o espectro do prolongamento pairava no Municipal. Ultrapassado já o nonagésimo minuto, Tchide aproveitou uma oferta da defensiva do Neves e carimbou a passagem para a final. O “papa taças” Neves não teve o condão de repetir a final da época passada e menos de garantir o bis do triunfo, embora o tivesse tido à sua mercê, não fosse desperdiçar uma grande penalidade que lhe abriria as portas do apuramento.

O Desportivo de Monção voltou a ganhar ao rival Valenciano, tendo entrado no jogo praticamente a vencer, graças a um golo madrugador. Ainda antes do intervalo, o Valenciano conseguiria o empate, trazendo mais emotividade ao dérbi, mas os monçanenses conseguiram chegar, de novo, à vantagem antes do apito final da primeira parte. Com este resultado tangencial, haveria de decorrer quase toda a parte complementar, sempre interessante para manter a incerteza do desfecho, que apenas foi confirmado à entrada dos derradeiros minutos.
O Desportivo jogará agora a final, no Estádio 15 de Agosto, em Lanheses e ou como vencedor ou qualidade de finalista vencido jogará também a Supertaça.

Agora olhemos para o nacional. Duas vitórias dos “nossos” clubes. Saborosíssima a vitória do Melgacense, não tanto pelo contributo que trouxe para passar à liderança da série, mas sobretudo pela garantia absoluta da manutenção nos nacionais naquela que se diz ser a última época. Acabou por não ser necessária, pois a vitória do Esposende em Amares, ditou inequivocamente a despromoção dos amarenses, mas sempre seria melhor não estar à espera de terceiros. Sem mais palavras, parabéns, Melgacense.
Interessante a vitória do Cerveira em Fão frente aos fangueiros, não pela valia essencial, pois em nada contribuirá para a manutenção da equipa, mas pela possibilidade que lhe trouxe de saltar do pejorativo lugar de lanterna vermelha, propriedade agora do seu adversário de ontem.

Honra ao mérito outra vez ao Longos Vales naquele que foi o segundo jogo de cariz nacional, levando de vencida os Leões do Monte, de Cucujães, e marcando lugar nos quartos-de-final da competição, agora com uma viagem até S. João de Ver para enfrentar o “Lavandeira”, campeão de Aveiro. A equipa sanjoanina marcou ontem, como há oito dias, dois golos, um em cada parte, mas o tento dos “leões”, a dez minutos do término veio trazer mais emoção aos últimos vinte minutos (dez e outros tantos de compensação). No final, mais uma grande vitória e a certeza que já está entre os dezasseis melhores do país.

Apenas mais dois apontamentos a fechar esta súmula, quase em fecho de época. Fazendo jus à “vingança que se serve fria”, o Vila Fria arrecadou o título de campeão da I Divisão Distrital ao “desforrar-se” no tira-teimas do adversário “sombra”, o Bertiandos, por uns claros três a zero.
Noutro nível, a febre estudantil alastrou pelo Jamor e tornou moribundo o leão, que levou, mais uma vez, ao esfregar de mãos dos adeptos na repetição do já tradicional “para o ano é que vai ser”. A Taça veio para Coimbra, provocando o prolongamento da “Queima das Fitas” e demonstrando a teoria que “Taça é Taça” e os jogos são diferentes ou pelo menos provocam diferentes sabores. Como ontem, na azia aos sportinguistas e na euforia às tricanas e aos capas negras.

E pronto por hoje, com a expectativa já no ar que Domingo não deixará de haver mais emoções, até porque voltamos a ter Taça.

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