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Desporto

Resumo do fim-de-semana desportivo de 17 e 18 de Novembro

19 Novembro, 2012 - 12:48

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Em fim-de-semana dominado por mais uma eliminatória da Taça de Portugal, as surpresas a nível de tomba gigantes ficaram-se pela superficialidade, já que nenhum dos vultos tombou. Por isso, com maior ou menor grau de dificuldade, os favoritos acabaram por carimbar o passaporte para os oitavos, e dentre os primodivisionários apenas o Rio Ave ficou sem caudal em terras arouquenses, não considerando os confrontos entre o mesmo escalão, pois um deles teria que, forçosamente, ficar pelo caminho rumo ao Jamor, aliás, rumo à final ainda sem destino.

Em fim-de-semana dominado por mais uma eliminatória da Taça de Portugal, as surpresas a nível de tomba gigantes ficaram-se pela superficialidade, já que nenhum dos vultos tombou. Por isso, com maior ou menor grau de dificuldade, os favoritos acabaram por carimbar o passaporte para os oitavos, e dentre os primodivisionários apenas o Rio Ave ficou sem caudal em terras arouquenses, não considerando os confrontos entre o mesmo escalão, pois um deles teria que, forçosamente, ficar pelo caminho rumo ao Jamor, aliás, rumo à final ainda sem destino. Desta feita, nem o Espírito Santo valeu ao vila-condenses, mas um outro espírito qualquer ajudou na sorte aos aveirenses que lograram o apuramento através de grandes penalidades em Faro, bem como aos “galos” de Barcelos que precisaram de horas extras para digerir as “alheiras” de Mirandela e ao detentor do troféu, uma Académica que só um penalti milagroso evitou a marca de mais uma série delas. Vida difícil para este trio em contraste com um certo à vontade dos maiores, o que vem conferir ao sorteio de Terça-feira uma expectativa acrescida pois a roleta pode trazer embates escaldantes.

A Taça obrigou os nacionais a pausa, mas nem por isso tivemos menos emoções numa verdadeira tarde primaveril após a tormenta sabatina.
Na Honra, a surpresa veio do Rafael Pedreira onde o Cerveira averbou nova derrota, a segunda no seu domicílio e consecutiva em termos de jornada. Depois do desastre de Piães, agora foi a vez do Paçô impor a sua lei na vila das artes. Três golos marcaram os visitantes, obrigando os anfitriões a ir recuperando da desvantagem, mas apenas conseguiram por duas vezes igualar a contenda. Cinco golos na partida e dupla derrota para os cerveirenses, a atravessarem um período pouco proveitoso após a folga, tendo apenas averbado um entre os últimos nove pontos possíveis, com a curiosidade (apenas curiosidade, sem qualquer outra intenção) de ambas as derrotas terem tido árbitros da vizinha cidade de Valença.
Ainda pelo Vale, o líder Courense, ontem, no seu domicílio, cumpriu serviços mínimos e a custo lá conseguiu um golito que lhe vai valendo quatro pontos de vantagem sobre o vice-líder, Moreira do Lima, que ontem não podia pontuar, folgando, para esperar os comandados de Quim Zé na próxima ronda. Também o Valenciano não fez melhor que os courenses perante os de Vitorino de Piães, mantendo a incerteza do resultado até final da partida, acabando por conseguir um triunfo que lhe vai valendo o “bronze” da tabela, em troca de posição com os vizinhos de Campos que até conseguiram um razoável resultado, com a igualdade a zero na Correlhã, mantendo um registo excelente na prova, em contraste com o cornelianos que se mantém lá pelos baixos da escada classificativa.
Nos restantes confrontos, o candidato Neves também não fez mais que a obrigação mínima, ficando-se pelo golo apontado na parte inicial da partida e defendendo o pecúlio perante os homens de Bertiandos. Por sua vez, o Castelense de Necas Lima conseguiu ontem a vitória mais expressiva da ronda, à custa da marcação de dois golos na segunda parte, desfazendo o empate a uma bola que se verificava ao intervalo. Com esta vitória sobre o Vila Franca, relegaram a equipas da terra das rosas para o incómodo lugar de lanterna vermelha, agora sem companhia, desfazendo-se o grupo da sueca, desde logo com a fuga do Paçô, graças ao triunfo em Cerveira e com o outro empate, o segundo na jornada, entre Lanheses e Távora, este a um golo, que colocou os visitados na companhia dos cornelianos nos penúltimos lugares e os do Monte Aval num honroso sexto posto.
E é assim que jornada a jornada, com emoções em crescendo, vai avançando esta competição.

Pela I divisão distrital e antes da sua folga, o líder Darquense amealhou o máximo de pontos possíveis, tendo ontem obtido novo triunfo junto ao rio Âncora, dando a entender que pretende efectuar um contra relógio individual, após regresso daqui a três semanas. A última “vítima” foi o Ancorense que assim se distancia mais do seu conterrâneo Lanhelas, e foi também ultrapassado pelo vizinho Caminha.
Entre nós, o dérbi na Tomada teve bons ingredientes para esse epíteto e a alternância no marcador até ao empate final a dois golos conferiu um resultado equilibrado a Moreira e Castanheira nesta repartição de pontos, quiçá mais saborosa para os courenses que evitaram uma terceira derrota consecutiva ao conseguirem o golo do empate. No Areal, o Raianos conseguiu a vitória mais folgada da jornada, aplicando “chapa três” ao Vitorino das Donas, ultrapassando o seu adversário e colocando-se já nos lugares intermédios da classificação numa situação ascendente nos mais recentes encontros.
Alvíssaras para o Lanhelas, com um triunfo sensacional em Arcos, a cimentar a posição de “prata” já com folga substancial de quatro pontos sobre o par imediato, confirmando à concorrência que se trata dum adversário a impor respeito, atirando com o Atlético para lugares pouco condizentes com os objectivos a que se propunha e atenção redobrada para o Perre que, em pezinhos quentes, um tanto ou quanto disfarçadamente, lá vai trepando e com a vitória de ontem em Rebordões Souto, frente às Águias, já saltou ao terceiro posto da tabela.
Finalmente dois empates, um entre Gandra e Caminha, com um golo para cada lado, e outro em mais um dérbi limiano, no caso Fachense e Arcozelo, duas equipas do meio da tabela, este com a particularidade de ter sido a três golos, sendo cinco apontados na segunda metade.

E finalmente também ontem se deram boas-vindas ao Inatel, onde o campeão Longos Vales entrou a vencer, embora a vitória por um único golo apontado em Deocriste, a escassos dez minutos do final da partida, deixasse antever sérias dificuldades e quiçá um maior equilíbrio na competição. Aliás, em abono deste aspecto, as quatro partidas tiveram vitórias todas pela diferença mínima e sem número elevado de golos. O mesmo resultado de um a zero traduziu a vitória do Anais, anfitrião do Gárcea, havendo mais uma vitória caseira, a do Adecas sobre o Cabaços, esta por dois a um. E para completar quatro pares – duas vitórias por um a zero, duas vitórias por dois a um, duas vitórias caseiras contra duas de forasteiros – o principal dérbi limiano, no Esmorigo, entre os “abades” de Calheiros e Cepões traduziu-se na vitória dos visitantes.
Em suma, uma jornada a prometer um campeonato – que por acaso até se chama “Taça Fundação” – um campeonato renhido e disputado taco a taco. A ver vamos se tal acontece.

Com taça e sem taça, mas com campeonatos empolgantes, aconteceu mais um grande fim-de-semana. O Novembro caminha para o final e as competições em crescendo de emoções. Por cá esperamos continuar para testemunhar e divulgar essas sensações. Mantenha-se ligado à rádio dos campeões.

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