PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Monção

Quim Barreiros/Monção: ‘A terra da ‘foda’ é uma maravilha!’

23 Agosto, 2015 - 19:35

153

0

Cantor popular esteve este domingo em Monção. Cantou os parabéns ao Crédito Agrícola do Noroeste.

“A terra da ‘foda’ é uma maravilha!”. Foi desta forma que, ao seu estilo, Quim Barreiros começou por responder à Vale do Minho sobre o que pensa de Monção. O artista marcou presença esta tarde nas celebrações do 100º aniversário do Crédito Agrícola do Noroeste. Recorde-se que ‘foda’ é o nome popular dado ao prato mais típico do concelho – o cordeiro à moda de Monção. “É uma maravilha! A ‘foda’, quando bem feita, é uma arte de bem saber cozinhar”, considerou o cantor que se mostrou também um verdadeiro apreciador do Alvarinho. “É um vinho inconfundível. É o ícone de Monção e desta região”, salientou.
As eleições legislativas aproximam-se a passos largos e a realidade política parece não passar ao lado de Quim Barreiros. No entanto, o cantor deixou aos microfones da rádio Vale do Minho uma mensagem ‘ligeiramente’ diferente aos candidatos que em breve vão iniciar a campanha eleitoral. “Deviam era ir todos de férias e deixarem-se estar!”, exclamou com uma gargalhada. Convidado de seguida a deixar umas palavras ao próximo Governo, o cantor não resistiu ao tom irónico. “Continuem a desgovernar o país que isto está uma maravilha!”, concluiu com um sorriso.
Várias dezenas de convidados marcaram presença este domingo na festa centenária do Crédito Agrícola do Noroeste. O convívio decorreu no campo do ‘Páris’, em Monção. Em declarações à Vale do Minho, José Correia da Silva, presidente do Conselho de Administração, lembrou que o crédito agrícola teve início em Monção, em Agosto de 1915. “Algumas pessoas, como médicos e padres, que tinham património em Monção decidiram constituir uma caixa agrícola. Isto porque era necessária uma instituição que servisse os interesses da agricultura. Passados vários anos houve fusões, houve um crescimento da caixa, mudança de nome, mas a caixa inicial foi em Monção”. O responsável considera que “hoje não somos nada do que era a caixa agrícola em 1915, mas somos hoje a representação dos interesses da agricultura, das populações mais carenciadas e que mais necessitam de crédito. Somos uma instituição local e somos nós que podemos financiar essas pessoas sem preocupação pelo lucro, mas com uma preocupação em servir as pessoas”.
Um século após o nascimento, esta “tornou-se numa das maiores caixas do país. Tem um movimento de mais de 700 milhões de euros. Podemos financiar a economia monçanense muitíssimo melhor”. De olhos postos no futuro, José Correia da Silva refere que os planos passam por “servir ainda melhor as pessoas. Estamos num momento de muitas alterações tecnológicas. Daqui a 20 anos, a caixa já não será nada do que é hoje mas a preocupação que temos é continuar a servir as pessoas. A caixa vai ser diferente, mas o serviço que queremos dar às pessoas terá de ser melhor”, rematou.

Últimas