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Desporto

“Prolongamento” referente ao fim-de- semana desportivo de 5/6 de Novembro

6 Novembro, 2016 - 22:50

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Recorde os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

BPA – são as três letras escolhidas para esta semana colocar em evidência. Outrora, poderiam sugerir, de rompante, Banco Português do Atlântico, mas na actualidade desportiva deverão ser traduzidas por Benfica, Portimonense e Arcos. Exacto, são três clubes que caminham, vertiginosamente, para retirar emoções aos campeonatos no que confere à luz dos títulos. O Benfica, como se não bastasse o mérito, tem tido doses abundantes daquela “matéria” que não falta aos campeões – sorte; o Portimonense segue, à risca, o bordão do “Profeta” das promoções; o Arcos joga por si e outros também para eles, de modo que não se perspectivando mudanças de direcção, a curto prazo, lá para Janeiro/Fevereiro estarão fechados os respectivos títulos.
Na principal divisão distrital vianense, pese um trio de invictos, onde se incluem Cerveira e Correlhã, é o Arcos que ganha dimensão e estatuto de verdadeiro líder e candidato principal ao título. Sem apelo nem agravo, sem dúvida alguma (se é que alguma havia), o Arcos mostrou a sua “performance” e venceu, no clássico com os de Deuladeu, a belo prazer, por três a zero, ainda por cima com bis de ex- atleta monçanense, confirmando o excelente momento dos arcuenses e mantendo agonizada a prestação dos forasteiros. E o excelente período arcuense foi ontem bafejado com a divisão equitativa dos seis golos no Rafael Pedreira, onde o imediato perseguidor, Cerveira, teve que correr três vezes atrás de prejuízo, diante do Lanheses para se quedar pelo menor, ou seja, o ponto do empate, o que foi aproveitado quer pelo Vitorino de Piães, que no seu campo e na segunda parte, concretizou quatro golos com que remontou a vantagem do tento do Campos ao intervalo, quer do Correlhã que fez o mesmo, com as diferenças e ficar apenas por três golos e a vitória ter sido em Vila Fria, perante a equipa local que mantém a lanterna vermelha da prova, ainda sem pontuar.
Vianense e Neves defrontaram-se no dérbi da capital e o golo único dos locais, já em adiantado momento da etapa complementar, serviu de “castigo” a ambos, pois ambos se atrasarem na corrida relativamente ao líder, que assim se distancia em quatro ao trio imediato e oito a este par vianense.
Mais para os lugares fundeiros, o Valenciano continua sem saborear triunfo, pois uma vez mais, no seu domicílio, consentiu empate diante do Chafé, uma vez mais conseguido na marca dos onze metros, não descolando do lugar de descida, e não se sentindo com prejuízo maior pois Courense e Arcozelo dividiram os pontos, ficando com um para cada, tal como em golos. Finalmente, o Távora deixou os ganhos da marca cinco da semana passada, em permuta com a mesma marca, em sentido oposto, à beira-mar, onde o Castelense se juntou aos da meia de cima da prova. Assim decorreu uma ronda com vinte e oito golos e um domínio dos anfitriões, pois apenas Correlhã foi excepção.
Na divisão secundária, o Melgacense, apesar de ter ficado sem marcar, mas igualmente sem sofrer, em terras de Vila Franca, manteve a liderança, que até alargou com esse ponto conquistado, sendo agora único invicto, já que o Cardielense “cilindrou” o Moreira de Lima, por expressivos cinco a um e o Raianos deu ajuda preciosíssima, em partida frenética, no Areal, impondo a primeira derrota ao Ancorense, num encontro que teve golos em todos os momentos: um para cada lado na primeira parte; igualmente um para cada no período de compensação e mais um dos locais no somatório do jogo, em que nunca estiveram em desvantagem.
Para os lugares de segundo núcleo da tabela, assim chamados os postos imediatos ao pódio, entraram Anais em face do triunfo sobre a lanterna vermelha, Longos Vales, com um golo em cada parte e ainda o Ancora Praia que se juntou ao Lanhelas, conjunto a quem impôs pesada derrota por quatro a zero.
E ainda não foi à terceira que o Moreira, em seu território, conseguiu a tão desejada vitória, pois voltou a registar empate, a um golo, perante o Bertiandos, sendo o conjunto limiano a lograr a igualdade, na etapa derradeira, face à vantagem local em resultado de grande penalidade. Finalmente, uma segunda partida em branco, entre Fachense e Perre, numa ronda com vinte e um golos e folga do Darquense.
O campeonato Portugal Prio atingiu metade desta fase e parece que os dois conjuntos da margem do alto Lima se preparam para permutar na época seguinte, pois o Arcos está lançado para a promoção e a Barca, que não conseguiu qualquer triunfo, sequer caseiro, nem perante o penúltimo, Mirandela, tem vida muito complicada, rumo à permanência. Mas não se afigura mais fácil a tarefa do Limianos que saiu derrotado no seu campo, perante o Montalegre, em encontro em que estava proibido de perder pontos.
O Merelinense manteve o seu estatuto de líder ao derrotar os transmontanos de Bragança, em concludentes três a zero, relegando os do nordeste ao terceiro posto, já que a Oliveirense ao obrigar o Pedras salgadas a quatro “borbulhões” se guindou a lugar de promoção.
O Vilaverdense intrometeu-se também na discussão dos dois postos promocionais ao receber e bater o Torcatense, com a normalidade de dois a zero, animando a segunda metade que vem já por aí, em seguida.
Voltando ao futebol profissional, o Portimonense já entrou em contra-relógio individual, pois escapou à “bicada do galo”, em Barcelos, antes lhe baixou uma “crista” e galgou terreno na dianteira mormente ao Santa Clara, que voltou a tropeçar em casa do Sporting B, deixando terreno livre ao Aves que, vencendo a Académica, por dois a zero, afastou os estudantes da aproximação ao pódio, donde também está distante o Penafiel, em face da derrota em Braga. No duelo do Minho, o Famalicão foi mais forte que o Fafe e, levando-o de vencida, por três a um, permutaram de posições, saltando os famalicenses para cima da linha de água, abaixo da qual “mergulharam” os fafenses.
Na Liga NOS, o triunfo do Porto esteve preso pela compensação e teria trazido outra emoção à prova, mas o empate “compensatório” do Benfica pode ter afastado algumas incertezas e emoções à prova. Beneficiado pelo empate no clássico do Dragão foi o Sporting, de regresso aos triunfos diante do Arouca, ou teríamos “trovoada” a acompanhar o frio que estará por aí a chegar.
A “estrelinha” da sorte também esteve do lado do Vitória minhoto, que entrou na Europa após triunfo, em momento já inesperado, diante dos insulares do Nacional e colou-se mesmo ao rival Braga que nem as estrelas todas do céu madeirense o conseguiram iluminar na penumbra total, nomeadamente daquela primeira parte tenebrosa que pode ter sido o corolário das péssimas exibições que vinha efectuando. E, por tal, era previsível o que acabou por se confirmar: o naufrágio bracarense em plena nau maritimista.
Cá pelos baixos da tabela, mantém-se o Tondela na lanterna vermelha após derrota no Estoril, por dois a zero, sendo “parceiro” de lugar de despromoção o Arouca, embora com pontuação similar do Nacional, derrotado em Guimarães, e do Moreirense, vencido em sua casa pelo Vitória sadino, em regresso aos triunfos semanas depois. Finalmente, a alternância de posições bem patente no trio restante de jogos: as decadências do Rio Ave – será praga por ter derrotado os leões? – e ascensão do Boavista, pelo triunfo nos Arcos; a baixa na tabela do Paços de Ferreira que não conseguiu ir além de empate caseiro perante o Chaves, mantendo-se os flavienses em bom plano; a permuta do Feirense pelo Belenenses, após os da Cruz de Cristo terem vencido em terras de Santa Maria, com um “golpe” prodigioso.
Como de costume, vamos a duas ou três pinceladas finais, introdutórias dos “Tamanhos da Bola”, onde também marcarão presença os quarenta e três encontros do Futebol de Sete, no habitual preenchimento das manhãs de Sábado, além de uma ronda da formação distrital e apenas desta, pois os nacionais fizeram pausa, registando, de igual modo, diversos “cestos” em distintos escalões de Basquetebol.
Na habitual pincelada de Futsal, o Braga fez “estragos” ao Benfica, impondo-lhe empate na Luz, que não sendo comprometedor, sempre animará as hostes arsenalistas e também as leoninas, principal adversário, que não sentiu dificuldades em vencer em São João. Já entre as nossas meninas, saldou-se por empate, em dois golos, o confronto entre Zona Fut e as campeãs de Castanheira, dando boas indicações a ambos os conjuntos, contrariamente às “canarinhas” que vão de mal a pior, sucumbindo no seu reduto por mão cheia diante das arcuenses. Estranhamente ou não, na ronda, ressurgiram as meninas do Soutelense que conseguiram os primeiros pontos, derrotando as “Vitorinas” de Piães, por expressivos cinco a zero. No sector masculino, o confronto de líderes sorriu ao Âncora Praia ao triunfar diante do Lavradores, ainda que pela margem tangencial.
Finalmente, os stiques, mais abundantes na divisão secundária, já que pela principal se resumiram a dois embates donde resultaram dois triunfos caseiros, salientando o primeiro do Riba D’Ave e perante um “peso pesado”, como é O Barcelos, com “crista” baixa no que vai de época. A Sanjoanense levou de vencida a Candelária, pelo que também a permanência se encontra muito equilibrada.
Na segunda divisão, o Braga deixou a liderança ao deixar os dois primeiros pontos em Famalicão, nos quatro a quatro diante do FAC, permanecendo na dianteira quer o Espinho, que derrotou o Marco, quer o Infante de Sagres, que venceu, tangencialmente, a “nossa” Vila Praia, em jogo altamente contestado pelos homens do mar.
Por este fim-de- semana que prometia e não defraudou, estamos falados. E não obstante os grandes embates nacionais só surgirem daqui a três semanas, não fique frustrado, pois Domingo teremos aí três dérbis de gabarito: Monção/Valenciano, Melgacense/Moreira e Longos Vales/Raianos. Que tal?

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