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Desporto

“Prolongamento” referente ao fim-de- semana desportivo de 29/30 de Outubro

31 Outubro, 2016 - 08:29

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Recorde aqui os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Voltando, uma vez mais, a lançar mão das máximas da sabedoria popular e depois do “amigos, amigos, futebóis à parte”, orientamo-nos hoje para a vertente musical mas em forma algo monótona, pois, olhando o que vai de fim-de- semana, a conclusão não será outra senão “vira o disco e toca o mesmo”. São praticamente sempre os mesmos a ganhar e, inversamente, os habituais a perder, de modo que, a manter-se este ritmo, os campeonatos depressa perdem o interesse ou, pelo menos limitam-no ao mínimo possível.
Virou o disco para a sexta jornada do principal campeonato vianense e o Atl. dos Arcos manteve a senda triunfal, desta vez em Chafé, uma vitória que parece ter sido dificultada pelos anfitriões, pois estes reservaram para si dois dos cinco golos do jogo, mas os três pontos vieram na bagagem de regresso a terras de Valdevez para manutenção da dianteira; tocou para o mesmo lado e rigorosamente pelos mesmos números, o triunfo do Cerveira na capital do distrito e consequentemente a continuidade de resultados negativos do Vianense, relegado para baixo de meio da tabela, pelo que já há quem vaticine apenas um duelo mais equilibrado entre os da vila das artes e os arcuenses.
Virou o disco e tocou, tal como na ronda anterior, três triunfos forasteiros, restando acrescentar o do Vitorino de Piães em terras de Deuladeu, igual número de vitórias em domicílio e dois empates. Pois sim, mas o problema é que o suposto “equilíbrio” voltou a não permitir que o Desportivo de Monção pontuasse em casa, voltando a repetir números, sequência e lamentações. Tal como no anterior jogo caseiro, estiveram em vantagem, os limianos alcançaram a igualdade no limiar da primeira metade e concretizaram o triunfo em dois a um em meados da complementar, deixando os monçanenses sem oferta de triunfo caseiro aos associados, com esta entrada em falso no início de ciclo infernal. E tocou da mesma forma para o Valenciano, continuando o ciclo negativo nas Neves, onde o conjunto local só marcou na segunda parte, dois golos em cerca de dois minutos, mormente em grande penalidade que, na óptica do técnico valenciano, foram “dois minutos vergonhosos” para a equipa de arbitragem.
Virou do mesmo – até pior – para a lanterna vermelha, Vila Fria, que sofreu meia dúzia em Távora e não vislumbra saída do fosso, para a beira do qual entrou o Courense, que saiu desfeiteado do dérbi em Campos, com um único golo. Finalmente os empates, sendo um nulo entre Arcozelo e Castelense, admitindo-se como provável em suceder e um tanto inesperado na Correlhã, por um golo, que só conseguiu na etapa complementar igualar o Lanheses, facto que impediu os cornelianos de acompanharem os da vila das artes, embora fechem o pódio na companhia dos vizinhos de Piães.
Na secundária, houve mais do mesmo para quase todos os nossos representantes, salvo ligeiro acerto do Moreira em terras do seu homólogo do Lima. Os da terra de Inês Negra mantém o estatuto de liderança e com um golo em cada parte, o Melgacense afastou um pouco mais o Âncora Praia, embora o Ancorense se mantenha no seu calcanhar, ainda totalmente vitorioso, após a “mão cheia” ofertada ao Anais, também ele desviado mais para segundo plano. Já o Moreira do Lima foi travado, em sua casa, na caminhada veloz à dianteira, pelo seu homólogo do Gadanha, que entrou em vantagem na partida, ao minuto inicial, e chegou ao empate também na jogada final, através de grande penalidade, com que anularam os dois golos locais, e com cujo ponto os monçanenses mantiveram a penúltima posição, já que foram ultrapassados pelo Fachense, com a primeira vitória por dois a zero, em Longos Vales, a quem fez entrega da lanterna vermelha.
Virou o disco e continuou a tocar do mesmo para o Raianos, ou seja, a quinta derrota consecutiva, agora em terras de Lanhelas, já que a magra vantagem de um golo ao intervalo de pouco serviu para atenuar o excelente caudal ofensivo dos anfitriões, na segunda parte, traduzido em três tentos e a espreitar o pódio. A bola continuou a premiar Vila Franca, em nítida ascensão, com novo triunfo forasteiro, deixando um “espinho” das suas rosas nas Lagoas de Bertiandos, não tendo visualizado qualquer golo quem esteve no Olival a presenciar o Perre/Darquense, que distribuíram um ponto para cada, bem melhor sorte que a do Cardielense, impedido de pontuar pela sua folga.
Virou o disco e tocou mais derrotas para os nossos representantes no Portugal Prio, com a qual Ponte da Barca, vencido nas Pedras Salgadas por quatro a dois, se mantém na lanterna vermelha, ainda mais isolado pois o seguinte é agora o Mirandela, vencido em seu domínio pelo líder Merelinense, por três a um, uma vez que o Montalegre finalmente saboreou um triunfo diante do Vilaverdense, por dois a um e respira sobre a linha de água, já com a “cabeça” de fora. Este triunfo dos de Barroso cavou um fosso mais notório entre o trio da dianteira e a concorrência, pois na peugada do líder se mantêm quer o Bragança que nem teve dó nem piedade do Limianos, vergado ao peso de meia dúzia, quer a Oliveirense que foi ao Torcatense “oferecer” três “crisântemos”, adequados a esta época dos Santos, num local bem conhecido por um deles. Eis uma prova prestes a atingir a sua metade, com dois grupos de duelos, ou seja, três para dois lugares, na dianteira, e os nossos dois em situação muito delicada no meio de outros cinco.
O futebol profissional, na II Liga, voltou a ter no Portimonense o mais sério candidato, que venceu duplamente nesta ronda: o seu encontro caseiro diante do Vizela, no último quarto de hora, com esses dois golos que anularam o tento do Vizela e, indirectamente, com o triunfo de Aves, nos Açores, por dois a zero, que colocaram os minhotos na companhia de Santa Clara, o seu adversário. O Penafiel é o quarto conjunto do ranking promocional, para o qual subiu com a sua vitória diante do Varzim e beneficiando da derrota de Cova da Piedade no alto serrano da Covilhã, bem como do empate caseiro da Académica perante o Gil Vicente, onde o nulo se manteve até final, traduzindo esse terceiro empate dos estudantes em quatro partidas um obstáculo complicado tendo em vista o objectivo de regresso ao convívio dos nossos maiores.
E vira o disco e toca o mesmo na Liga NOS, com o cada vez mais líder Benfica a ganhar e a “concorrência” a marcar passo com empates comprometedores. A manter o ritmo, teremos campeão a meio da época e lá se esvairá o interesse por essa principal motivação. Ao triunfo esperado e bem merecido da Águia, na sua Catedral, diante dos “castores” de Paços de Ferreira, por três golos sem resposta, na abertura de ronda, sucederam-se dois fiascos de Porto e Sporting, com ambos a não conseguirem evitar nulos nas deslocações a Setúbal, onde os portistas ganhavam desde o século passado, e à Choupana, onde, diante do Nacional, o Sporting não dissipou as trevas nem o nevoeiro que nem lhe deixou enxergar maneira de converter uma grande penalidade, pelo que os tais raios e coriscos não se fizeram esperar lá por bandas de Alvalade.
Virou o disco e tocou o mesmo na Pedreira, quer dizer, outra vitória do Braga, tangencial por dois a um diante do Belenenses, mas com exibição paupérrima e com tanta sorte que até Marafona parou grande penalidade, um triunfo que até o conduziu ao pódio, igualando o Porto e permutando com o Sporting, que tem também o Vitória minhoto à ilharga, esse sim com triunfo robusto de três golos, num Rio Ave de bem pequeno caudal, esperando-se a conclusão da ronda com o Chaves/Feirense para constatar quem tem veia europeia.
Contas muito complicadas e embrulhadas estão no fundo da tabela, mormente após triunfo do Arouca sobre o Marítimo, do nulo entre Boavista e Estoril e da vitória dos Cónegos de Moreira em Tondela, pois este conjunto regressou à titularidade da lanterna vermelha, a que se seguem seis conjuntos espaçados por um único ponto, ou seja, qualquer jornada em si poderá baralhar e alterar, radicalmente, a ordem actual.
Primeira de três rápidas e habituais pinceladas finais para saudar o início do Futebol de Sete, o preenchimento das manhãs de Sábado, com quarenta e três jogos (sete conjuntos em folga constante) e só no primeiro momento concretizaram-se 393 golos, com dezoito conjuntos em branco. É pena algum desnível acentuado, pois pouca motivação dará aos miúdos, mas ao menos vão-se mantendo e vão-nos deixando entretidos. Isto para além duma completa jornada de toda a formação distrital e nacional em futebol de onze, tal como uma boa mão cheia de partidas em Basquetebol.
A segunda, para o Futsal, tendo no feminino a estreia de vários conjuntos na Taça de Portugal, na qual prosseguem apenas as campeãs de Castanheira, mais traquejadas nestas andanças, vencendo em Vila Real pela margem mínima, já que as “canarinhas” foram completamente “depenadas” pelas poveiras, ruindo também as meninas de Vitorino de Piães e Deucriste, além do Soutelense, embora estas na lotaria das grandes penalidades. Para estas equipas, o calendário será acertado Terça-feira, enquanto as valencianas de Zona Fut, à condição, aproveitaram o triunfo nos Arcos para saltar à liderança, em parceria com Limianos que derrotou a Barca. A Liga Sport Zone teve ronda completa, sem sobressaltos para os habituais vencedores, com Benfica, Sporting e Braga a averbar triunfos por margens de conforto.

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