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Desporto

“Prolongamento” referente ao fim-de- semana desportivo de 26/27 de Novembro

28 Novembro, 2016 - 01:42

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Não em todos, também se não poderia exigir tudo duma assentada, mas este derradeiro fim-de-semana de Novembro trouxe vida e novo ânimo a alguns campeonatos, neles se incluindo o principal da distrital vianense. Isto porque o dérbi arcuense mostrou mesmo esse estatuto e os locais, ainda que mergulhados em lugares de fundo de tabela, impuseram um nulo aos seus pares das terras de Valdevez, assumidos líderes da prova, mas reduzindo o pecúlio para os postos imediatos. Quer dizer, o desfecho em branco no Távora- Arcos, conjugado com dois triunfos forasteiros de Piães e Cerveira voltou a animar as contas da dianteira. E se o triunfo do Cerveira, nos domínios do Chafé, por dois golos sem reacção, marcados na etapa complementar da partida, se aceitam com natural condição, já os três a um favoráveis com que os de Piães saíram da vizinha Correlhã, equipa que acaba de perder a sua invencibilidade, e logo em casa, integram uma semi surpresa da ronda, mas colocam este trio no pódio, imediatamente seguidos por Lanheses e Vianense, também triunfantes, embora em situações opostas, pois enquanto o conjunto da cidade capital veio a Campos marcar um golo em cada parte e amealhar os três pontos, o Lanheses conseguiu-os em seu domicílio, numa partida emotiva diante do Courense, que até chegou a estar em vantagem por um a dois, mas a linha final teve um recheio de dois golos locais, além de uma intensa polémica e escaramuças com os directores forasteiros a contestarem, em escala elevada, a grande penalidade apontada pelo jovem José Tiago, que serviria de jogada final e consumaria o triunfo local, quiçá já inesperado, tal como a derrota courense.
Finalmente o Desportivo de Monção conseguiu brindar seu público com um triunfo e logo diante dum candidato assumido ao título, como é o Neves, uma vitória fruto de melhor aproveitamento das oportunidades construídas, que começou com grande penalidade e nova vantagem em etapa complementar, após consentimento do empate num momento galináceo, sempre desagradável para um guarda –redes, mas que acontece até aos melhores, como se costuma dizer. Ora, este triunfo dos de terra de Deuladeu foi balão de oxigénio e serviu de permuta com o Chafé, agora o mais próximo do Valenciano que, decididamente, não enxerga maneira de saltar do buraco, sofrendo três golos em Arcozelo, perante adversário que não poderia ter deixado fugir, começando a tornar complicada a sua tarefa, pois só vislumbra atrás de si a lanterna vermelha, Vila Fria, que não encontra via de averbar um ponto, pois, inversamente, sofreu, em seu ambiente, o mais pesado score de sete golos num encontro, atenuado apenas pelo seu tento de honra, o quarto nas dez rondas, que completam o primeiro terço da prova onde foram concretizados duzentos e quarenta e nove, ligeiramente superior a três/jogo.
Na divisão secundária, o quarteto da dianteira manteve inalteradas as posições, equivalendo a quatro triunfos conseguidos, sendo apenas um deles extra muros, precisamente do Vila Franca das rosas em terras sanjoaninas de Longos Vales, quiçá uma vitória mais difícil que aparentemente imaginada, já que a equipa monçanense chegou a assustar os forasteiros, conseguindo empate, desfeito minutos depois, com que terminaria a partida se bem que os vianenses ainda dispuseram de grande penalidade não aproveitada.
Mantendo os sanjoaninos a lanterna vermelha, o Moreira mantém-se no posto imediato já que “naufragou” de forma retumbante no “mar” do Ancorense, empurrado por seis ”ondas” gigantes, sendo que o conjunto local esteve perto de alcançar a liderança, já que o Melgacense apenas se colocou em vantagem no último quarto da partida, diante da turma de Moreira do Lima, graças a uma grande penalidade, cujo golo único lhe proporcionou manter o primeiro posto dum pódio fechado pelo Lanhelas, vencedor da partida caseira diante de Cardielense, em encontro produtivo de seis golos, sendo dois terços locais.
Destaque da jornada para o salto em altura do Raianos, equivalente a cinco “andares”, em virtude do triunfo em Darque, por um a três, construído na primeira metade do encontro, dando impressão de ter entrado na rota certa, ressaltando ainda o triunfo tangencial do Âncora Praia no vizinho Perre, que mantém os homens do mar no encalço da proa, concluindo a ronda com uma igualdade em dois golos no dérbi entre Fachense e Anais, que não permitiu progressão aos forasteiros, quedando-se pelos meados da tabela conjuntamente com o Bertiandos que não pontuou por motivo de folga.
Entrando pelos nacionais, em Portugal Prio, não obstante faltarem sete rondas, começa a definir-se o futuro sombrio de Barca e Limianos em oposição à marcha triunfal de Merelinense e Oliveirense. A deste último à custa do Limianos a quem infligiu derrota comprometedora, em três a um, enquanto o líder foi até S. Torcato vencer, de modo normal, por dois a zero. E se o Limianos não se encontra bem, pois nem a “chicotada” surtiu efeito, a Barca foi perder, por dois a zero, a terras de Barroso, com o agravante do Montalegre ter sido o grande vencedor da ronda, pois afastou um adversário directo e ultrapassou ainda Pedras Salgadas, também vencidas, domesticamente, por um golo do Vilaverdense e ainda o Mirandela, apesar dum ponto interessante conquistado pelos mirandelenses na capital do nordeste, na igualdade em um, que deve ter afastado, em definitivo, os brigantinos da ascensão a um dos dois primeiros postos.
Chegando aos profissionais, também a Ledman Liga deixou de contar com invictos, pois o líder Portimonense sentiu o primeiro amargo na vila das Aves, com uma “bicada” amarga, mantendo-lhe, apesar disso, a liderança, agora reduzida a quatro pontos deste adversário. Mas se por um lado a ronda aproximou estes candidatos, contrariamente afastou-os do imediato seguidor, Cova da Piedade, derrotado, em seu meio pelo Famalicão e ainda de Santa Clara, pois os açorianos não foram capazes de desfazer o empate a um em Matosinhos, permitindo esta dupla – Piedade e Santa Clara – a junção do Penafiel, que foi até ao Sporting B arrancar vitória preciosa por dois a um, perfazendo o trio imediato à dianteira, mas já com meia dúzia de pontos em atraso. Ficando-se também por empates, Académica com nulo em Freamunde, e Vizela, caseiramente perante U. Madeira, por um golo, atrasaram-se, quiçá irremediavelmente, na corrida mesmo aos playoffs.
Pela NOS, o Porto hipotecou a candidatura ao título na deslocação a Belém, cidade mais propícia e melhor adaptada, até pela época que se aproxima, a Jesus que ao Espírito Santo, pelo que, após o nulo do Porto no Belenenses, um resultado já demasiado vulgar e pernicioso para o Dragão, e a vitória magra, ainda que fortuita e com sabor a injustiça, do Sporting em pleno Bessa XXI, festejada com dimensão epopeica, conjugado ainda com o triunfo naturalíssimo do Benfica, diante do Moreirense, por três a zero, não permitindo que os Cónegos se sentissem felizes na Catedral, dificilmente possibilita a Matemática de chegada ao topo por banda dos portitas. Tal como os golos têm sido uma miragem para os dragões, também o campeonato parece alinhar pelo mesmo diapasão, passada que foi a Taça. Não serão certamente fáceis os próximos dias para os Nunos – o Jorge que contestará e simultaneamente o mesmo Jorge e o ES, já que ambos poderão ser contestados.
Tudo isto sem saber se o Porto ainda descerá mais um degrau, saltando do pódio se o Braga fechar de forma festiva a jornada, na Pedreira, diante do Feirense. E ainda não saiu porque um minuto de rara perfeição do Tondela, por volta dos oitenta e tal, na noite de Domingo, permitiu-lhe uma dupla “valsa” do compositor Wagner, com que “derrubou” o “Castelo” de Guimarães, que havia marcado um golo minutos antes.
Pelos meados da tabela, quedou-se o Chaves, já que não aproveitou factor casa para derrubar o Marítimo, sendo nulo o desfecho final, pelo que os flavienses não só mantiveram a presença, por perto, do adversário, como adquiriram ainda a do Rio Ave, cuja chicotada foi eficaz a ponto de triunfar no Bonfim, com um golo certeiro, e do Estoril que foi também marcar um à Choupana e manter o Nacional em maus lençóis, numa zona complicada em parcerias com Tondela e Moreirense e ainda Paços de Ferreira e Arouca, estes dois em função do triunfo dos arouquenses sobre os castores.
Resta um curto espaço para as modalidades, em Intróito aos “Tamanhos da Bola”. Mas nem por isso deixaremos de atentar nos quarenta e três do Sete e mais uma rodada de todos os escalões de formação, quer entre os nossos regionais, quer pelos nacionais, mormente para o reinício de Iniciados e Juvenis, numa segunda fase onde se concorrerá para os títulos e para as manutenções.
Em Futsal, teve arranque o último campeonato- de Juniores Femininos – com destaque de Santa Luzia sobre os demais, pautando-se os restantes escalões quase pela normalidade em termos de resultados, pelo que não trouxeram alterações significativas nas tabelas. No entanto, destoou a derrota da Zona Fut, no seu pavilhão, diante das meninas do Soutelense, em época marcada pelos resultados menos positivos. Na Liga Sport Zone, às vitórias normais de Braga e Sporting, diante de Lombos e Fundão, respectivamente, juntou-se o triunfo suado e difícil do Benfica perante Pinheirense, num único golo de vantagem.
Finalmente e como habitual, os stiques em acção total na divisão secundária, isolando o Braga após vitória sólida em Oliveira de Azeméis diante da Escola Livre, com o benefício do empate do Infante Sagres em Paços de Ferreira, onde a meia dúzia dos golos foi repartida. O Espinho venceu, como esperado, a lanterna vermelha Pessegueirense, mantendo-se na “troika” da dianteira, ficando-se a nossa Vila Praia por igualdade caseira em cinco golos frente aos Taipenses, não lhe possibilitando saltar para a meia de cima da tabela.

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