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Desporto

“Prolongamento” referente ao fim-de-semana desportivo de 25/26 de Março

27 Março, 2017 - 08:48

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

“Antevimos motivos de sobejo para seguir o nosso principal campeonato de forma apaixonada, numa época e num momento coincidente com uma das melhores edições de sempre, quer pelo topo, quer pelo fundo”. E não houve engano, nem logro, como na feira ali para as bandas de Pias, caracterizada por vocábulo com esse significado. Bem pelo contrário, bastando-se para tal a alternância quer na liderança, quer na zona de despromoção directa.
Que grande jornada a capicua com o número vinte dois! No topo, eis o regresso do Atlético dos Arcos à dianteira da prova, precisamente em permuta com o Cerveira, por triunfo do então segundo, que passou a primeiro e vice-versa. O Arcos vencia ao intervalo por dois golos, em Monção, e beneficiava do nulo em Lanheses diante do conjunto da vila das artes. E se na segunda metade se registou igualdade no Manuel Lima, com o Desportivo a marcar ponto de honra, diminuindo para um a três, na transformação de grande penalidade, no 15 de Agosto, o Lanheses vergava o Cerveira por duas vezes e retirava-lhe a liderança para a entregar aos arcuenses, conservando, no entanto, o seu lugar de bronze, no pódio, a par do Neves, que ao bater o rival Vianense, por score de três a zero, retirou quaisquer espectativas ao conjunto da capital do distrito, tal como se dissiparam as do Vitorino de Piães em face do empate em dois golos com que terminou o encontro no 1º de Janeiro, perante o anfitrião Campos, “vitimado” a dois encarnados. Em suma, a dupla Arcos/Cerveira continua vocacionada na defesa do título, possivelmente a ela reservada, sendo ténues as esperanças de Lanheses e Neves.
E no fundo, mais uma alternância no lugar de despromoção directa, em função da derrota do Valenciano, em Chafé, mesmo no desmontar da tenda – o termo poderá estabelecer ligação a circo, de alguma forma violento – quando tinha em campo apenas oito atletas e meio, pelos vermelhos e meia lesão, e já as forças tinham definhado todas, mormente após a resistência à grande penalidade, resultado aproveitado pelos anfitriões para se distanciarem uns pontitos e se colarem ao vizinho mais próximo – Castelense – depois de este ter sido derrotado no Monte Aval, por dois a um, por um Távora já liberto de percalços e colocado na meia superior da tabela, em permuta com o Desportivo de Monção. Ora a derrota do Valenciano aliada ao triunfo robusto do Arcozelo, na recepção ao Courense, por “chapa três”, sendo mais um dos golos obtido na proliferação de grandes penalidades na ronda, permutou-o com os limianos, passando a penúltimos, em despromoção directa, não obstante a igualdade pontual com aqueles. Ora, estes dois conjuntos – Valenciano e Arcozelo – travarão luta acesa, inclusive entre eles, para tentarem ultrapassar Castelense e Chafé, porquanto a lanterna vermelha Vila Fria, goleada na Correlhã com um golo para cada elemento, garantiu já a despromoção se forem três os conjuntos a saltarem da honra. E mesmo ficando-se por dois.
E que dizer da “molhada” ou enorme confusão na luta pela ascensão, na divisão secundária? No mínimo, há cinco equipas para um só poleiro e distantes em apenas um ponto! Para tal, contribuíram os empates entre os posicionados para tais lugares, acompanhados do expressivo triunfo, com “la manita”, do Bertiandos na recepção aos inofensivos “canarinhos” de Moreira. Melgacense e Vila Franca repetiram o resultado da semana passada, voltando a empatar-se a dois golos, apenas de forma inversa, já que, desta vez, foram os forasteiros a conseguir esse ponto no minuto final da compensação, anulando a vantagem dos locais conseguida também ela nos derradeiros minutos. Ancorense e Raianos acabaram também empatados tal como ao início do encontro, ou seja, ficaram-se pelo nulo, o mesmo resultado – e este foi meia surpresa – conseguido pelo líder, Moreira do Lima, na recepção ao Cardielense. E bem pode dizer-se que os moreirenses (do Lima) perderam oportunidade soberana de alargar para meia dúzia o fosso, que se mantém em quatro pontos ao par Ancorense/Melgacense, que, por sua vez, distam apenas um do trio Raianos/Vila Franca/Bertiandos!
As três partidas independentes desta luta tiveram propensão forasteira, com os triunfos de Fachense, em Perre, por dois a um, e de Anais, em Longos Vales, com mais um golo para os visitantes, ficando por empate em um o dérbi caminhense entre Lanhelas e Âncora Praia, que visitou o Ilídio Couto.
Concluída metade da fase decisiva de Portugal Prio, a Barca já prepara as malas para regressar aos distritais após nova derrota em Gandra, por três a um, enquanto a esperança inicial à jornada se mantém por banda do Limianos, com triunfo a domicílio, com golo solitário ao Trofense, embora não tivesse saltado de lugar pois Pedras Salgadas conseguiu o feito da jornada ao vencer, categoricamente, com “chapa três”, em casa do líder Felgueiras. Em contra partida, foi-lhe mais favorável o empate em um golo entre Mirandela e São Martinho, já que os Limianos passam a depender, exclusivamente, da sua prestação.
Na outra série, também o Moncorvo tem já bilhete garantido ao distrital, em grande velocidade, tal como com rapidez agarrou nove em São Torcato, deixando em luta pela outra vaga o Camacha, como mais sério candidato, que não desfez o nulo na recepção a Pedras Rubras, equipa ainda não sossegada, tal como o parceiro Caniçal, que aproveitou o factor casa para vencer o Bragança. Entre tranquilos, o Vilaverdense venceu, com facilidade, o Montalegre, por três golos sem resposta e cimentou a liderança.
Em termos de promoção, o Merelinense voltou ao topo com o triunfo tangencial, em dois a um, na recepção a Vildemoinhos, beneficiando do empate em um golo da UD Oliveirense em terreno do Salgueiros.
Em face do triunfo caseiro alcançado, num tangencial em partida de três golos, diante do Amarante, Marítimo B aproximou-se do par liderante – Merelinense e Oliveirense UD – distando um escasso ponto, e AD Oliveirense iniciou a fuga à lanterna vermelha, apesar de ainda não ter conseguido sair, não obstante a vitória sobre Gafanha, marcando mais um do que o adversário, nos cinco golos concretizados.
No futebol profissional interno – interna e externamente, é óbvio que nos congratulamos com o triunfo robusto da selecção nacional diante da Hungria – tão-somente três partidas, que talvez não tenham passado disso mesmo – partidas. A primeira partida foi feita pela Académica com o triunfo, em dois a zero, na Póvoa de Varzim, retirando hipótese de aproximação dos poveiros às Aves, já que os estudantes continuam mais afastados do pódio; a segunda partida foi feita pelo Ac- Viseu a Santa Clara, embora esta tenha proveito para os anfitriões, dela beneficiando ainda os poveiros; a terceira partida, por antecipação e à distância, foi pregada pelo Vizela ao empatar na Madeira diante da União, pois a igualdade nem satisfaz um nem outro.
Pincelando já os “Tamanhos da Bola”, a nível distrital, desenrolou-se uma jornada calma em Juniores, sem alterações na tabela, havendo suspensão dos campeonatos de Iniciados e Juvenis, para quartos de Taça.
No primeiro escalão, teremos dois “intrusos” secundários nas meias, precisamente Moreira e Desportivo de Monção, para ombrear com os “tubarões” Ancorense e Barroselas; já em Juvenis, a representação secundaria está confiada ao Barroselas que medirá forças com Paçô, Cerveira e Vianense.
O Futebol de Sete marcou também a sua presença em jornada completa e recheada de muitos golos, como quase sempre acontece em grandes diferenças abissais.
Em Futsal, o arranque do Torneio Extraordinário em Seniores Femininos deu-se sobre o signo de Limianos, pelo triunfo categórico em Monção, mas diante de Zona Fut, por quatro a um, sendo o mesmo registo conseguido pelas canarinhas de Moreira diante do Deucriste. Noutra série, foi o Soutelense a recolher trunfos em Darque beneficiando de empate no dérbi Arcos/Barca. As campeãs de Castanheira também fizeram a sua estreia, mas na Taça Nacional, com vilória robusta com meia dúzia de golos ao Santo Cristo, de Moncorvo.
Em Masculinos, em capítulo distrital, consumou-se o campeonato, com triunfo de Lavradores, já há outorgado há três jornadas; pela Liga Sport Zone, aos triunfos, embora não muito expressivos, de Benfica em Valbom, ante o Pinheirense, e de Braga na Quinta de Lombos, reagiu o Sporting com a trigésima sexta vitória consecutiva, esta por três golos à maior, no Multiusos do Fundão.
Concluindo em stiques, na divisão secundária, o Braga aplicou o “código postal” e terá meio caminho andado para a promoção, pois à vitória, expressiva, em Gulpilhares juntou o triunfo do Espinho na recepção ao Infante de Sagres, por uns expectantes sete a cinco, e ampliou a vantagem para dez pontos. Já Vila Praia complicou pela derrota caseira diante de Póvoa, pois a segurança ainda não é total.
No principal campeonato, os favoritos confirmaram esse estatuto, tendo a líder Oliveirense vencido em Tomar, tal como o Benfica em Turquel, ambos pela vantagem de dois golos, enquanto o Porto veio derrotar o Valença H C por um a quatro e o Sporting foi até Paço D’Arcos conseguindo ainda mais um golo que os nortenhos. Registe-se ainda a excelente vitória da Juventude de Viana perante o ex-campeão Valongo.
Juntando a estes desfechos o triunfo de O Barcelos sobre Riba D’Ave e atento o triunfo de Candelária sobre a Sanjoanense, os valencianos mantiveram-se sobre a linha vermelha, mas a margem de segurança é mínima e os dois próximos encontros de grau máximo de dificuldade. Tarefa bem complicada entenda-se.
Ponto final por esta semana. E já todos sabem, sobejamente, que na próxima haverá esse Benfica/Porto. Pois sim, mas não será por causa dele que voltaremos, senão por tantos outros que também farão subir a adrenalina.

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