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Desporto

Prolongamento referente ao fim-de- semana desportivo de 22/23 de Outubro

24 Outubro, 2016 - 08:54

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Confira aqui os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Em maré de ocasiões, diríamos “amigos, amigos, futebóis à parte”, parafraseando uma máxima similar e bem vulgar pelo uso. E se a aplicarmos àquele que já foi ou ainda se considera o melhor treinador do mundo, não haverá melhor oportunidade que ligá-la à “recepção” de José Mourinho, na tarde deste Domingo, em Stamford Bridge, perante os seus ex-ídolos, onde já foi intensamente feliz e idolatrado, e donde saiu agora vexado a um pesado score do “seu” actual “club”, o United, diante do potencial Chelsea que tem dedo seu, mas que pretendeu achincalhar na véspera quando teve a infeliz quanto imberbe ideia de insinuar despedimento. Esta derrota tão expressiva por quatro a zero, ligada à liturgia do dia, não deixa senão de o tornar no fariseu rico e presunçoso, que o transformou num publicano pobre e dizimado, mas contra sua vontade. Talvez o banho desta humildade o consiga conduzir a mais respeito e dignidade perante a condição humana dos seus semelhantes.
E embora em menor grau ou escala, talvez não fique também muito mal aplicada a Jorge Jesus e seus acólitos, já que convencido que não perderia se estivesse no banco, só conseguiu um empate miraculoso, com sabor triunfal, tão grande foi a festa a seu lado, quando o relógio já ia bem adiantado e a crença tinha sido dissipada. Pois foi, o Tondela voltou a fazer das suas em Alvalade, tal como há um ano, e pôs o Leão a ver a ultrapassagem do Dragão, que, ao contrário de há uma época, levou de vencida o Arouca, a nova lanterna vermelha, com um trio de golos, que, segundo o Professor Nuno Espírito Santo resultaram da “táctica de jogar à Porto”. Em aparte, convenhamos que resultados menos conseguidos estarão justificados pela dificuldade dos jogadores interpretarem as suas ideias, tal como nós ficamos com a explicação geométrica no quadro.
Assim sendo, a Águia aproveitou o deslize caseiro do Leão e embora mantendo o Dragão a três passos fugou ao rei da selva, após o triunfo em Belém, saboreando dois excelentes “pastéis” sem lhe provocarem a mínima indigestão, uma marca também semelhante ao outro vencedor forasteiro, precisamente os Conquistadores de Guimarães, na linha do Estoril, um triunfo que, para já, encostou os vitorianos ao rival minhoto e deixou os “canarinhos” à beira do precipício.
A ronda oitava da Liga NOS fica marcada pelo signo do empate em um golo, já que além do Sporting/Tondela, também os encontros de abertura com os insulares se pautaram por essa marca, ou seja, igualdade no Paços de Ferreira/Nacional, tal como no Marítimo/Boavista, extensível ainda ao Feirense/Setúbal e bem assim ao Moreirense/Rio Ave, pelo que, grosso modo os meados da tabela classificativa não sofreram alterações significativas, restando saber se o encerramento da ronda, entre Braga e Chaves se pautará também pela mesma bitola.
Na Ledman Liga Pro, a compensação evitou a primeira derrota ao líder Portimonense, com a marcação do segundo golo na Póvoa de Varzim, que lhe garantia o empate e a manutenção da dianteira isolada, apesar da aproximação de Santa Clara, agora a quatro passos, regressado aos triunfos na cidade dos Arcebispos, saltando o Benfica B ao último posto de pódio afastando o Penafiel dessa posição após derrota por dois a zero e seguido, de imediato, pelas Aves, em geral, que derrubaram os “capões” de Freamunde, sofrendo a Académica um ligeiro atraso nas intenções de pular aos lugares de frente, face ao nulo imposto pelo conjunto das terras de Viriato e ainda do Vizela que repartiu pontos e dois golos com o actual campeão Porto B.
Entre as Aves e o par Académica/Vizela, realce para Cova da Piedade que, derrotando a turma B dos vitorianos minhotos, se continua a assumir pelas alturas, enquanto os vimaranenses foram enviados para os lugares de despromoção, na companhia de Leixões e Freamunde, que apenas obtiveram um triunfo em toda a prova, bem como da lanterna vermelha, Olhanense, que nem sequer sabe que sabor terá um triunfo, afundado nas onze derrotas.
A ronda sétima do Portugal Prio não foi brilhante para os nossos representantes, pois o Limianos não desfrutou vantagem do factor casa, cedendo, com o segundo golo do Mirandela, empate em período proibitivo, não lhe permitindo afastamento dilatório, sendo, todavia, mal menor comparativamente com a lanterna vermelha, Ponte da Barca, que envergou “la manita” em terreno do novo líder, Merelinense, cuja dianteira lhe foi “ofertada” pelo Vilaverdense ao derrubar os nordestinos de Bragança, em concludentes quatro a um, os quais, por seu turno, foram apanhados pela Oliveirense, que despachou, com normalidade, o Montalegre, com dois golos sem resposta. Finalmente, Pedras Salgadas e Torcatense, com empate num golo, mantiveram postos de meados da tabela, fechando os vimaranenses a primeira parte e abrindo os homens da “águas borbulhantes” a segunda.
Voltemo-nos agora para as nossas bandas e para a ronda quinta do principal campeonato, que se prevê renhido e equilibrado, tal como a jornada o foi em todas as vertentes; três vitórias caseiras e outras tantas forasteiras, além dos dois empates pela mesma margem e até no preciosismo de uma dúzia de golos marcador e exactamente outra em sofridos.
Destaque da ronda para o Atlético dos. Arcos que, apesar de ter sido o último conjunto a entrar em acção, já se tornou no primeiro líder isolado e “desonrou” o candidato Neves, num jogo quiçá frenético, com sete golos na Coutada, alternâncias no marcador, com vantagem forasteira ao intervalo, mas tangencial final dos arcuenses, isolados ainda pelo empate final a um golo entre Cerveira e Correlhã, construído na primeira metade em reacção local à vantagem dos cornelianos. Ao lugar imediato ao pódio chegou o Vitorino de Piães que retirou mais uma invencibilidade, no caso ao sensacional Chafé, que não pôde evitar três golos locais, perdendo igualmente o estatuto de invicto o Lanheses, com agravante de ter sido em seu domínio e diante dum Távora fustigado pela disciplina, a quem bastou um tento para se distanciar dos postos de despromoção, os quais continuam em posse de Valenciano, que todavia conseguiu o primeiro ponto diante do Vianense, e da lanterna vermelha Vila Fria, ainda sem pontuar e derrotado novamente em sua casa pelo Arcozelo, que também fugiu ao adversário. Realce porém, à exibição do Valenciano, que atingiu o golo de vantagem na primeira metade e só consentiu a igualdade no último quarto e de grande penalidade, ao passo que os vilafrigidenses sofreram três golos por parte dos campeões secundários bem mais que o seu único ponto de honra.
Restam um triunfo forasteiro, bem importante para recompor a moral para as dificuldades que se seguirão, por parte do Desportivo de Monção, em terras de Coira, perante o Courense a quem infligiu três golos, sem sofrer, num triunfo robusto alicerçado também na recta final pela superioridade numérica, além doutro em domínio próprio, precisamente do recente “carrasco” monçanense, o Castelense, que arranca segundo triunfo consecutivo, com um golo em cada parte, diante do Campos, conjunto que encerra o pódio das partes de fundo da tabela.
Alvíssaras, na divisão secundária, para o Melgacense que obteve triunfo sólido no vizinho Raianos, conseguindo marcar por três vezes para “agonia” local, em início de época bastante cinzento, mas chegando os da terra de Inês Negra à liderança isolada, embora condicionada pelo Ancorense, que se mantém totalmente vitorioso, embora na Facha só se adiantasse na segunda metade, com três golos, para desfazer o empate em dois ao intervalo, aproveitando-se ambos da igualdade em um registada em Vila Franca pelo Moreira do Lima, que desce ao último lugar do pódio.
Exceptuando o Melgacense, continua a maré baixa para os “nossos” representantes, já que ao desaire do Raianos se juntam mais duas derrotas: a do Moreira, em seu domicílio, perante o Cardielense, com os “canarinhos” de asas pesadas, molhadas pelo temporal, e a do Longos Vales, em Darque, fruto duma primeira metade desastrada, onde encaixaram quatro golos, atenuados na parte final pelo ponto de honra.
Dois triunfos caseiros, do Âncora Praia diante do Bertiandos, pela margem mínima, em encontro com três golos, e do Anais frente ao Lanhelas, esta por um golo único, que retirou a invencibilidade aos caminhenses, a partir de agora exclusiva do trio da dianteira, encerram uma jornada, em que, tal como na principal, se concretizaram duas dúzias de golos, com ligeira vantagem para os forasteiros.
E porque nem só de futebol viveu o fim-de- semana, embora se tivessem disputado muitos jogos de formação, quer distritais, quer nacionais, nos três escalões e nas várias divisões, também o Basquetebol viveu mais uma jornada regional com inclusão dos Minis, a nível, distrital, mas foi, como habitualmente, também fértil em Futsal e Hóquei em Patins.
No Futsal, as nossas meninas inverteram o ciclo e apenas as campeãs de Castanheira alcançaram triunfo diante de Arcas, pois quer a Zona Fut, diante de Piães, quer as “canarinhas” de Moreira defronte da Barca, ambas em seus domínios, foram vencidas ainda que evitando goleadas. Já o trio vitorioso em Masculinos se não desfez, pelo que Amigos de Sá, Âncora Praia e Lavradores se mantém como trio de líderes após três triunfos cada.
Na Liga Sport Zone, finalmente estreia do Sporting, com barriga cheia com sete “pastéis” em Belém, tendo também vencido, com naturalidade, o Benfica e o Braga, em seus pavilhões, respectivamente, Rio Ave e Azeméis, por margens folgadas.
Finalmente, os stiques afinados do Valença HC que, à ronda terceira e ao jogo quarto, alcançaram um triunfo para a História, por ter sido o primeiro na maior competição nacional.

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