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Desporto

“Prolongamento” referente ao fim-de-semana desportivo de 22/23 de Abril

24 Abril, 2017 - 08:48

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Na viagem desportiva para a “glória”, o Benfica dobrou, este fim-de- semana, o “Cabo das Tormentas”, não sem enfrentar as tradicionais dificuldades que a rivalidade apresenta com o “choque” entre os dois “Oceanos” da Luz e Alvalade, embora esse “monstro” demonstrasse poucos argumentos para combater o inimigo”. Na paráfrase com a viagem de Gama à Índia, bem diremos que a dificuldade maior do Benfica está ultrapassada e apesar de todas as cautelas sempre necessárias na fase final do percurso, a meta está à vista, ao seu perfeito alcance e dificilmente o título fugirá ao clube da Luz, o inédito tetra, porque tanto aspira.
Até porque o outro pretendente ao trono da glória, de nome Porto, já perdeu a ilusão, obrigando-se a pugnar pela conservação da vice liderança, pois o Sporting ainda não desistiu da luta. Diremos que, em sinal de verdadeira solidariedade, o Porto já foi à Feira comprar os panos para ofertar as faixas de campeão ao Benfica. Belo gesto.
No extremo oposto, o Nacional deve ter feito despedida da Liga NOS ao perder em Tondela, por dois a zero, deixando agora os beirões em luta directa com os Cónegos, que ainda completarão a ronda, esta Segunda, com recepção ao Chaves. No trio mencionado – Nacional, Tondela e Moreirense – estão englobados os dois a despromover, porquanto o Estoril, com o triunfo folgado na recepção ao Setúbal já entrou no trilho da salvação.
Resta a via europeia, provavelmente já reservada ao Guimarães, com a garantia do quarto, em face do triunfo na recepção ao Boavista e benefício do descalabro bracarense em mais uma derrota em Paços de Ferreira, confundindo o técnico dos arsenalistas pontos com golos sofridos, nos quais caminha para os tais sessenta e cinco. E o Braga que se acautele, pois os triunfos, bem dilatados, do Marítimo, em seu domínios, perante o Belenenses, e do Rio Ave, também caseiro diante do Arouca, começam a criar complicações e ameaças às contas bracarenses.
A jornada do principal campeonato distrital foi dominada pelo signo das grandes penalidades e teve um volte face inesperado nos derradeiros minutos. Num curto lapso de tempo, dum empate pontual na dianteira entre Arcos/Cerveira, com a concorrência afastada, eis que grande penalidade favorável aos arcuenses lhe permitem recolocar-se na frente do conterrâneo Távora, desfazendo a igualdade em um, quase em simultâneo com o golo do empate em dois que o Chafé conseguia em Cerveira e paralelamente ao golo solitário apontado pelo Lanheses em Paredes de Coura, suficiente para selar um triunfo que lhe mantém as expectativas em alta e permitiu junção aos da vila das artes. O líder sofreu no dérbi, mas saiu consolado com ampliação da vantagem em quatro pontos ao par imediato, constituído, como referido, pelo Lanheses e Cerveira, com este conjunto a marcar, num ápice e já na segunda parte, dois golos, embora noutro relance tenha consentido igual número do Chafé, que assim leva importante ponto na luta pela manutenção.
Para esta, o Valenciano ganhou a finalíssima na recepção ao Arcozelo, conseguindo um trio de golos, embora o primeiro tivesse custado demasiado tempo a obter, mas que praticamente sentenciaram a despromoção do conjunto limiano, restando agora aos valencianos ultrapassar um dentre o par Chafé e Castelense, empatados pontualmente e com mais três que os fronteiriços, pois o conjunto da Beira-Mar, como lhe competia, levou de vencida a lanterna vermelha, Vila Fria, por chapa quatro.
Cumprindo calendário, embora o Neves não consinta a terminologia, mormente depois da goleada imposta ao Desp. Monção, traduzida em quatro a zero, com os monçanenses a pensar tão-somente na Taça, Vianense e Campos ficaram por empate em um golo, no jogo com maior número de grandes penalidades, tanto que os forasteiros se deram ao luxo de não aproveitar uma em seu favor para trazerem três pontos. No jogo do consolo pelo quinto lugar, Correlhã ultrapassou o rival, no campo deste, e venceu por três a um, aguardando a recepção ao líder, na próxima ronda, com o intuito de voltar a animar o campeonato.
O regresso da divisão secundária foi indigesto para os “nossos” representantes, vergados a quatro derrotas nos seus encontros. E se a do Raianos se tornou bem difícil de digerir, porque em seu ambiente e perante o Darquense, conjunto fora da “molhada” sem ambição a promoção, embora não tenha significado ponto final nas aspirações, já a do Melgacense, em casa do líder Moreira do Lima, poderá ter sido machadada fatal para os de Inês Negra, embora uma conjugação de vários factores poderá saldar em contas favoráveis, se bem que difíceis. Sintomáticas foram, isso sim, as expressões numéricas em ambos os casos, já que Raianos foram batidos por zero a três e o Melgacense, que até esteve em vantagem, por cinco a dois, com os quais o Moreira do Lima deu passo gigantesco rumo à promoção.
Não obstante se manter a “molhada” e o conjunto sedeado em Messegães o segundo posto, foi alcançado pelo Vila Franca que, sem necessidade de imprimir grande fulgor, infligiu meia dúzia à lanterna vermelha, Longos Vales, e mantêm proximidade o par de Vila Praia de Âncora, já que os desta nomenclatura triunfaram, em sem domicilio, diante do Perre, por golo solitário, e o Ancorense, embora iniciando em desvantagem, acabou por conseguir três golos em Moreira, e ainda pela zona se pode incluir o Bertiandos, impedido de pontuar por folga na jornada.
Fora do âmbito promocional, dois triunfos forasteiros a juntar aos restantes dois, com Lanhelas a impor-se em Cardielos, na estreia do novo tapete da casa emprestada dos locais, e Fachense a sair vitorioso do vizinho Anais, ambos pela mesma expressão de um a dois.
A undécima ronda de Portugal Prio confirmou a despromoção matemática de Ponte da Barca, com a derrota na Trofa, por dois a um, e o nulo registado no Cruzeiro pelo Limianos, embora diante do líder Felgueiras, deixou o conjunto limiano à beira do abismo, irremediavelmente perdido, com sentença final adiada uma semana. Para a eliminatória concorrem ainda três conjuntos, sendo o principal candidato Pedras Salgadas após derrota em Mirandela, pelo tangencial três a dois. Fora destas lutas, S. Martinho aplicou meia dúzia ao Gandra, ficando ambos em tranquilidade absoluta.
Na outra série, além de definição de Moncorvo, continua tudo bastante confuso, mormente pelos dois triunfos madeirenses, de Caniçal diante dos despromovidos transmontanos, por três a zero, e de Camacha pelos tangenciais dois a um defronte de Torcatense. O triunfo com golo solitário de Pedras Rubras diante de Montalegre em nada afectou o conjunto transmontano e foi balão de oxigénio para os maiatos, que até ultrapassaram Bragança, vergados no seu domínio pelo Vilaverdense, que garantiu o primeiro lugar definitivo.
Complicadas ficaram as contas na zona de promoção por via das vitórias caseiras de Oliveirense UD perante Merelinense, por dois a um, que relegou os bracarenses ao terceiro lugar e conduziu os anfitriões à liderança, seguidos pelo Marítimo B, que aplicou “la manita” à lanterna vermelha Oliveirense AD. Pouco proveitoso foi o ambiente caseiro do Salgueiros que não desfez o nulo diante de Gafanha, no que aproveitou Amarante para ultrapassar os aveirenses após triunfo sobre Vildemoinhos, por dois a zero.
Na Ledmam Liga está consumada a promoção do Portimonense em pleno périplo pelo Alentejo, quando descia de Viseu, onde foi derrotado, e recebia a notícia da derrota copiosa do Varzim, em sua casa, por quatro sem resposta. Mais uma promoção na colecção de Vítor Oliveira e mais uma festa que não começa no final dum jogo da equipa no estádio. Parabéns ao Portimonense e dentro de alguns dias ao Aves que só não garantiu a subida, embora tivesse vencido o Famalicão, pois o Penafiel foi triunfar a Freamunde, o que obriga os avenses a conquistar um ponto nas quatro derradeiras partidas.
No duelo de “B” o Benfica triunfou na recepção ao Porto, por dois a um, com remontada, enquanto o Sporting derrotou o Guimarães, de forma mais dilatada, por três a zero, ao passo que no duelo minhoto e grande dérbi, o Fafe foi vencer a Vizela, com golo solitário, complicando as contas a ambos, na luta pela manutenção.
Pincelando os “Tamanhos da Bola”, em Hóquei, o Benfica entrou a arrasar em Valença e bem cedo retirou emoção à partida que cessou com nove a um em seu favor, não obstante os valencianos se manterem sobre a linha de água, pois também a Oliveirense conservou a liderança, triunfando na Candelária e o Sporting foi vencer a casa da Sanjoanense, sendo, no momento, terceiro emblema em despromoção o Riba D’Ave pois foi duplamente derrotado: perdeu em Turquel e na Secretaria, já que viu transformada vitória sobre a Juventude de Viana, por três a dois, em derrota por dez a zero, por irregularidade na ficha. Em aparte, talvez o Futebol se possa apoiar nos juristas do Hóquei, já que o encontro em causa foi disputado em 8 do corrente e uma semana após a decisão tinha efeito prático! Em via disso, a Juventude teve dois triunfos, já que também venceu o dérbi com O Barcelos, por três a zero, e persegue-o na luta pelo quinto lugar. Para o título, mantém-se o trio em acção pois o Porto encerrou a jornada com goleada em Paço D’Arcos.
Na secundária, o Braga tem particamente consumado o objectivo de promoção por mais um triunfo em Cambra, de novo tangencial como norma fora de casa, sendo que também os mais próximos seguidores venceram em serviços mínimos, com Infante em Marco de Canaveses e Espinho na recepção ao Póvoa. Vila Praia teve tarde infeliz na recepção ao Famalicense.
No Futsal, o arranque do Torneio Extraordinário de Juniores Masculinos levou Amigos de Sá ao triunfo folgada na Barca, enquanto em Seniores Femininos o par limiano saiu reforçado, com Piães a aplicar uma dezena ao Moreira e os Limianos levaram meia a Deucriste, tendo, na Taça Nacional, Castanheira trazido empate em quatro golos de Santo Cristo, em Moncorvo.

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