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Desporto

“Prolongamento” referente ao fim-de- semana desportivo de 11/12 de Março

13 Março, 2017 - 08:36

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Não é nem alguma vez foi nosso hábito reler ou recordar texto anterior para nos servirmos dele para a crónica imediata. Neste caso vertente, como aliás de semana em semana, jamais deitamos mão sobre a antevisão para nos debruçarmos sobre a jornada concretizada, ou por outras palavras do “aquecimento” para chegar ao “prolongamento”. Se o fizéssemos, certamente pretenderíamos confirmar a não existência da lógica no desporto, mas isso seria perder tempo quando ele é tão escasso para outras coisas úteis. Ao contrário, a única coincidência entre estas duas partes apenas se relaciona com a realização do que e projectado. O que poderemos constatar é que o concretizado vai sempre de encontro ao projectado, pois este é-o em todas vertentes possíveis, ou seja, uma delas acaba por prevalecer, já que em lapalissada ou um clube perde ou ganha ou empata – prevemos as três hipóteses e concretiza-se sempre uma delas!
Bem, o melhor é especificar com os resultados o que em teoria seria aventado. E fazê-lo relativamente ao principal campeonato vianense é ficar na convicção que Cerveira e Arcos se apresentam como a dupla mais provável donde surgirá o campeão. Não o sendo em rigor matemático, o certo que a nove finais ambos se apresentam na fila da frente como mais sérios candidatos ao ceptro, depois de terem vencido, com maiores ou menores dificuldades, os seus confrontos caseiros, com o senão de aparente contradição, ou seja, o previsivelmente mais simples desempenho dos arcuenses acabou por se tornar mais complicado, saldando-se por um triunfo tangencial diante do intranquilo Chafé, em encontro de cinco golos, com rigorosa alternância de marcador, enquanto o líder Cerveira se desvencilhou melhor do Vianense, atingindo vantagem de dois golos, para o que poderá ter contribuído a indiscutível vantagem de ter praticamente entrado a ganhar, com esse tento madrugador.
Os efeitos causados pelas vitórias do par referido provocaram também, como óbvio, consequências, sendo a principal o afastamento da discussão titular ao conjunto da capital do distrito, dela se tendo afastado ainda o Neves pela derrota em Valença do Minho, com golo solitário dos locais, num encontro de alta tensão e máxima garra colocada pelos Valencianos, talhados a derrubar terceiros classificados e bater o pé a “grandes”, para grão a grão conseguirem chegar a âncora de salvação, da qual distam agora dois pontos relativamente ao Chafé, em véspera dessa finalíssima entre ambos, o que passamos já a considerar “cartaz” da próxima ronda.
O Lanheses deverá ter-se despedido também da luta pelo título ao consentir nulo caseiro diante de Correlhã, com este conjunto limiano já desligado há tempos e agora ao alcance do Desportivo de Monção, que tem vindo a recuperar terreno e já passou a encerrar a primeira metade da tabela com esse triunfo categórico, por dois a um, consumado em território de Piães, com o segundo golo, o do desempate para o triunfo, obtido quando em inferioridade numérica.
Na luta por evitar a despromoção, confirmada que está a lanterna vermelha para Vila Fria, acentuada por essa grande penalidade, quase milagrosa junto ao apito final, que garantiria meia salvação ao Távora com esse golo solitário, o Valenciano ultrapassou o parceiro Arcozelo, já que saiu vergado a derrota, por dois a um, em Castelo de Neiva, um triunfo que serviu aos locais como lufada de ar revigorante e “código postal” à permanência.
Resta o sempre apetecível dérbi entre Courense e Campos, com vantagem local em dois golos, que possibilitou a ultrapassagem dos anfitriões ao adversário, embora ambos se fixem em postos de tranquilidade, ao final da vigésima primeira ronda, bastante pobre em termos goleadores, já eu nem à dúzia e meia chegaram, com seis conjuntos sem gosto por vez única que fosse.
Bem poucos golos, por sinal, em leve contraste com a secundária, que, não sendo abundante, sempre materializou mais três em total, subindo, no entanto, a média de dois para três/jogo, sendo interessante e importante a concretização dos primeiros. Desde logo, o líder Moreira do Lima, o mais concretizador, com quatro no terreno de sua homóloga do Gadanha, desperdiçando ainda grande penalidade, onde os “canarinhos” pareceram irreconhecíveis, Com o triunfo, os limianos ganharam vantagem em mais dois pontos à concorrência, porquanto o Melgacense não foi além de empate, em dois golos, em Ancora Praia, suficiente para manter o lugar e afastar os ancorenses da zona de Praia da luta pela promoção, que, no entanto, continua ao alcance dos conterrâneos do outro lado, graças a esse golo solitário em Anais, com o qual se “colaram” aos de Inês Negra, mas aos quais se pede atenção pois o Vila Franca, depois desse triunfo caseiro perante Bertiandos, também com golo isolado, anda lá por perto, sem que os das Lagoas se devam considerar afastados, bem como Raianos, em regresso aos triunfos após empate em Melgaço, que bateram o Lanhelas por três a um e acertará contas no próximo Domingo, em Anais, as quais, saldando pela positiva, entram na “molhada” e nesse caos labiríntico pela subida.
Fora desses meandros, o Fachense subiu um posto em face do triunfo sobre Longos Vales, por três sem resposta, que jogou demasiado tempo em inferioridade numérica, praticamente garantindo a lanterna vermelha, tendo os limianos saído beneficiados da derrota do Perre na outra margem, em Darque.
Em Portugal Prio, os nossos representantes vianenses ficaram pelos serviços muito mínimos, traduzidos em dois empates diante dos directos concorrentes, sinal que poderão ser insuficientes. Em todo o caso, a Matemática ainda vai mantendo “ligados à máquina” quer Limianos, que permitiu dois golos caseiros às Pedras Salgadas, que, juntando aos seus, redundaram no tal empate, quer Barca que se ficou por igualdadeem um na terra quente de Mirandela. S. Martinho assumiu liderança ao bater o Trofense, por golo único e Gandra e Felgueiras, que alternaram a ordem dos jogos, empataram-se num golo para cada lado.
Noutra série, a intempérie madeirense adiou o Camacha/Moncorvo e o triunfo do Montalegre no Caniçal adensou mais a zona sombria dos insulares, até porque Pedras Rubras, o mais próximo para permuta, foi vencer a Bragança, com golo solitário, e ganhou almofada de segurança. Resta o Vilaverdense que, vencendo caseiramente o Torcatense, em dois a zero, fugiu a toda a e qualquer concorrência.
Em termos promocionais, o líder Merelinense permitiu, em casa, o primeiro ponto à lanterna vermelha, Oliveirense, que lhe valeu a aproximação perigosa de Marítimo B, anfitrião vencedor de Gafanha, e a outra Oliveirense, de Azeméis, igualmente triunfante na recepção ao Amarante, e ainda do Salgueiros em face do triunfo perante o Vildemoinhos.
Pelo futebol profissional, na Ledman, continua triunfal o passeio dos algarvios de Portimão que averbaram os pontos na recepção ao Famalicão e mantém a distância ao Varzim, que é “bronze” pela vitória em Freamunde e benefício do desaire do Benfica nos Açores diante de Santa Clara. Os poveiros saíram triplamente vencedores na ronda, já que ao seu inevitável triunfo, juntaram redução de dois pontos ao Aves pelo empate dos galináceos no Mar de Matosinhos, que não foi suficiente para o Leixões, e aumentaram para mais dois na fuga à Académica, que não conseguiu desfazer o nulo na receptividade ao Fafe. Porto B e Sporting B “bóiam” sobre a “linha de água”, emparceirados na beira do abismo, já que os leões venceram, caseiramente, o Ac. Viseu, enquanto o Dragão “engoliu um ferro” na Madeira diante da União.
A principal motivação da Liga NOS fica para Segunda-feira, já que o Benfica terá que reconquistar a liderança diante do Belenenses após nova goleada do Porto, desta vez em Arouca, na abertura da jornada e antes da abalada a Turim, tendo o Sporting confirmado o último degrau do pódio, não só pelo triunfo esclarecedor em Tondela, por quatro a um, tendo ainda desaproveitada uma das três grandes penalidades em seu favor, mas também por mais um nulo do Braga na visita a Chaves, continuando furadas as contas de Jorge Simão pelos sessenta e cinco, a não ser que esteja com o pensamento da conquista dessa marca quando atingir essa idade.
Completando a via Europa, o Guimarães, que esteve com o quarto partilhado com o rival minhoto, foi “expulso” dele no último segundo, quando acabou relegado a empate, em três golos, imposto pelo Estoril, na estreia da terceira opção técnica na época, num jogo bem recheado em golos e vermelhos, com os forasteiros em vantagem duas vezes e em superioridade numérica em par nos derradeiros dez/quinze minutos. O Marítimo perdeu-se no caminho, pela paragem forçada no nó do Bessa, vergado a três furacões, aproveitados pelo Rio Ave, regressado aos triunfos, ainda que tangencial, na partida com cinco golos, no seu campo, frente aos Cónegos de Moreira, que se mantém na intensa luta pela manutenção, onde o Nacional pretenderá afastar-se do Tondela, na sua partida também adiada para esta Segunda diante do Paços de Ferreira, ainda a contas com a tranquilidade.
Intróito muito breve aos “Tamanhos da Bola”, onde se desenvolverá mais uma jornada do Futebol de Sete e bem assim toda a formação distrital, incluindo arranque da Divisão secundária de Iniciados e respectivo Torneio, a par da quase conclusão da primeira fase primodivisionário em Iniciados e Juvenis, com alguns resultados “esquisitos”, e o apogeu de Juniores A com a “embrulhada” tremenda da competição provocada pelo triunfo, em golo único, do Limianos na capital, diante do Vianense, aliada a triunfo robusto da Barca sobre Neves. De igual modo à formação nacional, em destaque ao clássico de Sub 19 cujo triunfo tangencial do Porto sobre o Benfica serviu apenas a terceiros.

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